Folhapress | 12h28 | 18.04.2014
Comunicado não especificou data da cremação
O corpo do escritor colombiano Gabriel García Márquez, morto nesta quinta-feira (17) na Cidade do México, aos 87 anos, será cremado, informou sua família em um comunicado. O autor lutava contra a reincidência de um câncer que atingia seus pulmões, gânglios e fígado.
"Os restos do escritor serão cremados em privado", de acordo com nota lida pela diretora do Instituto Nacional de Belas-Artes, María Cristina García, aos jornalistas de plantão na frente da residência do escritor.
María Cristina, que leu o comunicado a pedido da família do escritor, não especificou a data da cremação, nem o destino final dos restos mortais do ganhador do Nobel de Literatura, mas antecipou que, na funerária onde o corpo se encontra, "não serão realizadas honras fúnebres".
Ela lembrou ainda que, na próxima segunda-feira, a partir das 16h (horário local), acontece a homenagem nacional a García Márquez no Palácio de Belas-Artes da capital mexicana. Lá, "o público poderá celebrar seu legado", afirmou.
Acompanhada de Jaime Abello, diretor da Fundação Novo Jornalismo Ibero-americano -criada e presidida por García Márquez-, María Cristina afirmou que esta é a única informação que vai ser divulgada sobre a morte do escritor colombiano.
"A ideia agora é repousar, descansar e recuperar um pouco de tranquilidade", acrescentou Abello, aconselhando os vários jornalistas que passaram o dia todo na porta da casa a irem descansar.
Interrogado sobre as causas da morte do escritor, Abello disse: "Os médicos o dirão posteriormente, suponho".
Carreira
Vencedor do Prêmio Nobel de Literatura em 1982, García Márquez foi um dos principais nomes da literatura latino-americana no século 20. Publicou livros que se tornaram célebres, como "Cem Anos de Solidão" (1967), "Ninguém Escreve ao Coronel" (1961), "Crônica de uma Morte Anunciada" (1981) e "O Amor nos Tempos do Cólera" (1985).
"Os restos do escritor serão cremados em privado", de acordo com nota lida pela diretora do Instituto Nacional de Belas-Artes, María Cristina García, aos jornalistas de plantão na frente da residência do escritor.
María Cristina, que leu o comunicado a pedido da família do escritor, não especificou a data da cremação, nem o destino final dos restos mortais do ganhador do Nobel de Literatura, mas antecipou que, na funerária onde o corpo se encontra, "não serão realizadas honras fúnebres".
Ela lembrou ainda que, na próxima segunda-feira, a partir das 16h (horário local), acontece a homenagem nacional a García Márquez no Palácio de Belas-Artes da capital mexicana. Lá, "o público poderá celebrar seu legado", afirmou.
Acompanhada de Jaime Abello, diretor da Fundação Novo Jornalismo Ibero-americano -criada e presidida por García Márquez-, María Cristina afirmou que esta é a única informação que vai ser divulgada sobre a morte do escritor colombiano.
"A ideia agora é repousar, descansar e recuperar um pouco de tranquilidade", acrescentou Abello, aconselhando os vários jornalistas que passaram o dia todo na porta da casa a irem descansar.
Interrogado sobre as causas da morte do escritor, Abello disse: "Os médicos o dirão posteriormente, suponho".
Carreira
Vencedor do Prêmio Nobel de Literatura em 1982, García Márquez foi um dos principais nomes da literatura latino-americana no século 20. Publicou livros que se tornaram célebres, como "Cem Anos de Solidão" (1967), "Ninguém Escreve ao Coronel" (1961), "Crônica de uma Morte Anunciada" (1981) e "O Amor nos Tempos do Cólera" (1985).
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