Redação Web | 11h29 | 05.04.2014
José Wilker tinha 66 anos e deixou duas filhas
Morreu, na manhã deste sábado, por um possível infarto fulminante, o ator, diretor, produtor, comentarista e escritor cearense José Wilker. Com 66 anos e natural de Juazeiro do Norte, José Wilker deixou duas filhas: Isabel, fruto do relacionamento com a atriz Mônica Torres, e Mariana, filha dele com a atriz Renée de Vielmond.
Ele estava em casa com a namorada, a jornalista Claudia Montenegro, quando se sentiu mal e não teve tempo de ser hospitalizado. A informação foi confirmada pela emissora GloboNews.
Vasta carreira artística
Nascido em Juazeiro do Norte, no Ceará, em 20 de agosto de 1947, José Wilker Almeida foi morar em Recife quando ainda era criança, aos 13 anos. Em Pernambuco, trabalhou como radialista e deu início a sua carreira. A estreia profissional aconteceu com o espetáculo de teatro “Julgamento em Novo Sol”, em 1962.
Em 1963, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde estudou interpretação com um cineasta sueco. Dois anos depois ele trabalhou em seu primeiro filme fazendo uma ponta em “A Falecida” (1965), que também foi o primeiro longa de Fernanda Montenegro.
Em 1968, Wilker estreou na Rede Globo no programa “Caso Especial”. Só em novelas foram 29 trabalhos.
Na esteira do sucesso de “Roque Santeiro”, José Wilker foi para a Manchete, onde atuou e dirigiu duas novelas na sequência, e voltou para a Globo. Na emissora carioca, o ator também dirigiu o humorístico "Sai de Baixo" desde a sua estreia, em 1996.
Em 2002, viveu o seu primeiro personagem homossexual na televisão em “Desejos de mulher”. Quatro anos depois, Wilker deu vida ao presidente Juscelino Kubitschek na minissérie “JK”.
Entre os 49 longas em que atuou, o ator participou de filmes marcantes como “Xica da Silva” (1976), “Bye Bye Brasil” (1979), “O homem da capa preta” (1986) e “Guerra de Canudos” (1997).
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