domingo, 30 de março de 2014

Pré-socráticos: Origens da filosofia e os primeiros filósofos gregos

Fonte: http://educacao.uol.com.br/
Antonio Carlos Olivieri, Da Página 3 Pedagogia & Comunicação
28/08/200608h26

No livro "Paixão pelo Saber - Uma breve História da Filosofia, os filósofos norte-americanos Robert C. Solomon e Kathleen M. Higgins, ambos professores de filosofia na Universidade do Texas, apresentam de modo bastante sintético alguns pontos básicos sobre as origens da filosofia. Vale a pena conhecer o que os dois escreveram:

Se voltamos os olhos para o passado e contemplamos a totalidade da existência humana, o surgimento da filosofia e de filósofos parece um fenômeno realmente bastante estranho, uma secreção etérea que não pode ser explicada em termos de fisiologia ou de necessidade física. Talvez essa atividade notoriamente “inútil” fosse um subproduto de nossos cérebros avantajados, o resultado de pensamentos que ultrapassam as rotinas cotidianas e olham para além de si. A filosofia representou, sem dúvida, uma complicação a mais em nosso uso crescente da linguagem, à medida que um vocabulário rico de conceitos abstratos e subjetivos substituiu nossos grunhidos e rosnados utilitários e expressivos. Mas ideias filosóficas, de alguma forma – ideias sobre a natureza, suas forças e questões, sobre a morada da alma na vida após a morte, por exemplo –, são praticamente universais e podemos encontrar sua origens há dezenas de milhares de anos, na pré-história. Os homens de Neandertal tinham rituais de sepultamento e práticas que sugerem uma crença na continuidade da vida após a morte. Ideias sobre a existência e espíritos, deuses e deusas, e seres ativos e forças além do alcance da percepção humana direta têm também uma longa história. A curiosidade acerca da natureza, não apenas como necessidade prática mas como deslumbramento genuíno, remonta provavelmente a Cro-Magnon. Várias concepções de identidade coletiva e justiça – não só costumes e hábitos de vida em comum, mas mitos e racionalizações do território, do poder e da comunidade – antecedem sem dúvida a “civilização” por muitos séculos.
Em algum momento entre os séculos 6 e 7 antes da era cristã, no entanto, ideias filosóficas plenamente articuladas e sistemas de pensamento começaram a aparecer em vários lugares esparsos do globo. Em torno do Mediterrâneo e no Oriente Médio, na Índia e na China, surgiram filósofos, grandes filósofos cujas ideias iriam estabelecer os termos da filosofia em suas várias tradições por milênios no futuro. No Oriente Médio, os antigos hebreus desenvolveram sua concepção de um Deus uno e de si mesmos como o “povo escolhido”. Na Grécia, filósofos elaboraram as primeiras teorias científicas da natureza. Na China, os taoístas desenvolveram uma visão muito diferente da natureza, enquanto Confúcio criava uma poderosa concepção da sociedade e do indivíduo virtuoso que rege o pensamento chinês até hoje. Na India antiga, os primeiros teóricos hindus (os vedistas) comentavam a origem da natureza e do mundo, tal como descrita nos Vedas, e especulavam sobre ela, criando um rico panteão de deuses, deusas e ideias grandiosas.

Além de referir-se a épocas, Solomon e Higgins deixam claro que tipo de questões e ideias formam o que chamamos de pensamento filosófico. De acordo com alguns estudiosos, a filosofia inclui todo tipo de especulação sobre a vida e a morte que o ser humano tenha levantado, incluindo aí as reflexões de caráter religioso.
Para outros filósofos, porém, o pensamento filosófico surge na Grécia, por volta do século VI a.C., quando surgem as primeiras tentativas de explicação natural (e não sobrenatural) para os fenômenos da natureza. De fato, isso foi uma coisa nova e um dos momentos essenciais ao desenvolvimento humano, que deram um enorme impulso ao nosso conhecimento.

Os primeiros filósofos gregos

Os primeiros filósofos gregos tentaram entender o mundo com o uso da razão, sem recorrer à religião, à revelação, à autoridade ou à tradição. Além disso, também eram professores que ensinavam seus discípulos a usar a razão e a pensar por si mesmos. Eles os encorajavam a discutir, argumentar, debater e propor ideias próprias.

Tendo vivido entre o século 6 a.C e princípios do século 5 a.C., esses filósofos mais antigos, dos quais poucos conhecimentos foram conservados através dos tempos, são também chamados de pré-socráticos, por que antecederam Sócrates, o primeiro filósofo cujo método de pensar, bastante sistemático, foi efetivamente preservado para a posteridade.
Não se pode, porém, deixar de examinar, ainda que brevemente, o pensamento dos pré-socráticos. Ainda que só nos restem fragmentos de suas ideias, elas são surpreendentes. E não só por constituírem uma grande novidade para a época em que elas foram formuladas, mas também porque muitas delas ou conservam grande atualidade ou encontraram ressonância em filósofos de milênios posteriores, inclusive nossos contemporâneos.

Tales e Anaximandro

Para começar, pode-se mencionar Tales, da cidade de Mileto, na Ásia Menor (atual Turquia). As datas de seu nascimento e morte são ignoradas, mas sabe-se que ele atuou na década de 580 a.C. Tales de Mileto se perguntou: "De que é feito o mundo?". Chegou à conclusão de que ele era feito de um único elemento: a água. Afinal, todas as coisas precisam de água para viver, é a chuva que faz as plantas brotarem da terra e toda porção de terra termina na água.

Hoje sabemos que a resposta de Tales estava incorreta, mas não de todo. Na verdade, a física moderna chegou a uma conclusão semelhante à do antigo filósofo ao mostrar que todas as coisas materiais são redutíveis à energia.
Um discípulo de Tales, nascido na mesma cidade, Anaximandro (610 a.C.-546 a.C) desenvolveu outro raciocínio. Se a Terra fosse sustentada pela água, esta, por sua vez, deveria ser sustentada por outra coisa e assim sucessivamente, até o infinito. Disso, Anaximandro concluiu que a Terra não era sustentada por nada, mas um objeto sólido que flutuava no espaço e se mantinha em sua posição graças a sua equidistância em relação a tudo mais.

Heráclito e Pitágoras

Na mesma época, outro filósofo de outra cidade grega, Heráclito de Éfeso, desenvolveu dois raciocínios extremamente originais. Primeiro, a da unidade entre os opostos. Heráclito percebeu que o caminho para subir uma montanha é o mesmo para descer. Ou seja, trata-se de um mesmo caminho, embora ela conduza a direções opostas. A partir daí, o filósofo concluiu que a realidade surge justamente da contradição.

Por isso, a realidade é instável e está em constante movimento. "Tudo flui", dizia Heráclito. Com isso, queria dizer que nada é permanente. Ele comparava as coisas a uma chama que parece um objeto, mas é muito mais um processo. Para ele, portanto, a mudança é a lei da vida e do universo.
Pouco antes de Heráclito, outro filósofo também se destacava na cidade grega de Samos: Pitágoras. Supõe-se que ele tenha inventado o termo "filosofia", pois se definia como um amigo (filo) do saber (sofia). Com certeza, sabe-se que ele relacionou a filosofia à matemática, acreditando que a linguagem matemática poderia expressar com maior precisão as estruturas do universo.
Você tem dúvidas de que ele estava certo? Claro que não. A relação matemática/filosofia vingou, e chegou até física e aos filósofos contemporâneos comoBertrand Russell e Alfred Whitehead. Antes de seguir adiante, não se pode esquecer que Pitágoras formulou o famosíssimo teorema que leva seu nome: num triângulo retângulo, a hiponenusa ao quadrado é igual à soma do quadrado dos catetos. Aliás,  Pitágoras traçou também a relação, até então inexistente no mundo grego, entre geometria e aritmética.

Xenófanes e Parmênides

Na última metade do século 6 a.C., pontificou outro grande filósofo: Xenófanes de Colofão. Para ele, o conhecimento é uma criação humana. Nós jamais conhecemos a verdade, mas vamos nos aproximando dela, à medida que aprendemos mais e vamos mudando nossas ideias, à luz do que aprendemos.

Nesse sentido, conhecer é fazer conjeturas que devem ser substituídas, quando se revelarem ultrapssadas. Essa ideia foi a chave que permitiu ao filósofo contemporâneo Karl Popper estabelecer os limites da ciência.
Na primeira metade do século 5 a.C., Parmênides, um discípulo de Xenófanes, desenvolveu uma reflexão contrária à de Heráclito. Parmênides considerou que é uma contradição afirmar que "nada existe". Para ele, tudo sempre existiu. O mundo, portanto, não tem princípio, nem foi criado: ele é eterno e imperecível. "Tudo é um", dizia Parmênides, e o que parece mudança ocorre, na verdade, no interior de um sistema fechado e imutável.

Empédocles e Demócrito

Sem discordar de Parmênides, Empédocles sustentava que tudo era composto de quatro elementos essenciais e perenes: terra, água, ar e fogo. Essa ideia influenciou o pensamento ocidental até o renascimento e a ideia dos quatro elementos é bastante conhecida ainda hoje, mesmo por quem não conhece história da filosofia.

Para terminar esse breve panorama do pensamento pré-socrático, é importante mencionar os filósofos Leucipo e Demócrito, chamados de "atomistas". Foram eles que teorizaram que se fôssemos reduzindo, por meio de cortes, qualquer coisa, chegaríamos a um momento em que a coisa estaria tão diminuta que não poderia ser cortada. Ou seja, chegaríamos ao átomo ("a" = prefixo de negação; "tomo" = cortar).
Segundo ambos, tudo que existe são átomos e espaço. As coisas são diferentes entre si por que são diferentes combinações de átomos no espaço. Mesmo que hoje saibamos que o átomo pode ser subdividido em partículas menores do que ele mesmo, não há como negar o avanço da concepção de Leucipo e Demócrito, não é mesmo?
Enfim, os pré-socráticos refletiram sobre a natureza do mundo procurando explicá-lo a partir de sua própria natureza e, se muito do que pensarem pode ser considerado um absurdo hoje em dia, seu pensamento inegavelmente foi o ponto de partida para o entendimento racional do mundo.

Sugestão de leituras

    "O mundo de Sofia - romance da história da filosofia", de Jostein Gaarder (Companhia das Letras) é uma história da filosofia escrita especialmente para adolescentes. Quem quiser se aprofundar pelo tema, lendo um livro breve e muito atualizado, pode ler "Paixão pelo Saber - uma Breve História da Filosofia", de Robert C. Solomon e Kathleen M. Higgins (Civilização Brasileira), cujo trecho incial foi citado aqui.

  • Veja também
    Antonio Carlos Olivieri, Da Página 3 Pedagogia & Comunicação é escritor, jornalista e diretor da Página 3 Pedagogia & Comunicação.

    10 origens da morte de acordo com o mundo da mitologia

    Fonte: http://www.megacurioso.com.br/
    Você já se pegou questionando o porquê da morte? Sabe qual é a razão pela qual morremos? A mitologia nos oferece histórias diversas sobre isso. Você acredita em alguma delas?
    Por Tatiane do Amaral Ribeiro em 21/03/2014

    10 origens da morte de acordo com o mundo da mitologia
    Fonte da imagem: Reprodução/Wikipedia

    Por que as pessoas morrem? Essa é, talvez, a mais intrigante e curiosa de todas as perguntas. Filósofos têm tentado achar uma resposta para ela por milênios e nunca conseguiram. Muitos de nós esquentamos a cabeça pensando sobre a origem damorte e não chegamos a uma conclusão concreta. A verdade é que cada um aceita e segue a teoria do que acredita.
    Por exemplo: para o Cristianismo, a morte se dá porque Deus baniu Adão e Eva do Jardim do Éden após ela morder o fruto proibido. Já para a mitologia grega, nós morremos por causa da abertura da caixa de Pandora. A verdade é que existem muitas teorias sobre a origem da morte e elas causam uma grande curiosidade em todos nós.
    Assim como você já pode ler aqui no Mega Curioso algumas teorias sobre a origem da vida, conheça dez origens da morte e veja qual se acredita em alguma.

    1 - As atitudes do deus Coyote

    Fonte da imagem: Reprodução/Wikipedia
    Esse é um mito divulgado pelo povo americano Caddo, nativo do Texas. Quando o homem foi criado, todos viviam para sempre. Preocupados com o problema da superpopulação, os chefes se reuniram com o deus Coyote para resolver esse problema. Todos queriam uma morte temporária, em que as pessoas pudessem voltar depois de um tempo. Assim, a dor e a tristeza no mundo seriam inexistentes.
    Coyote defendia a morte permanente. Porém, seu voto foi minoria e ganhou a decisão de que as pessoas voltariam à vida quando seus espíritos fossem chamados de dentro de uma pequena cabana. Quando chegou a hora das primeiras pessoas voltarem, Coyote bloqueou a entrada da cabana.
    Forçados a vagarem sem rumo, os espíritos encontraram um caminho para outra terra e a morte tornou-se permanente. Todos queriam matar Coyote e ele foi obrigado a fugir. E o arrependimento chegou quando seu filho foi mordido por uma cobra e o curandeiro lhe disse que não havia salvação.
    Mesmo diante da raiva de Coyote, seu irmão lembrou: "Não se esqueça de que foi você que queria que acabasse assim".

    2 - A insistência da mãe de Yaramurud

    Fonte da imagem: Reprodução/Pixabay
    Segundo os nativos das ilhas Andaman, no Oceano Índico, a primeira pessoa a morrer foi um homem chamado Yaramurud. Ele vivia com sua mãe e seu irmão em uma cabana. Certo dia, depois de uma caçada mal sucedida, sua mãe lhe deu um pouco de carne de porco e, ao pegar a faca que estava em suas costas, ele acidentalmente se cortou profundamente.
    Sua mãe, revoltada, disse: "Você está morto! Você tem que ir agora, nós não queremos mais você aqui!". Ela e seu outro filho sepultaram Yaramurud na floresta. Mas ele não havia morrido. Saiu de sua sepultura e voltou para casa, dizendo: "Mãe, eu não morri. Por que me enterrou?".
    Então ela respondeu: "Achei que estivesse morto!". Essa foi uma das mais impressionantes demonstrações de agressão da mitologia. Ela tentou enterrá-lo mais duas vezes e Yaramurud sempre voltava. Bastante farta da situação, sua mãe o levou para a floresta, chutou uma árvore oca e pediu para o filho entrar na árvore.
    Quando ele fez isso, ela perguntu se ele podia ouvir os espíritos. Ele afirmou que podia, e ela declarou que ele havia ido embora para sempre e foi para casa satisfeita. Poucos dias depois, Yaramurud retornou como um espírito e matou seu irmão Toau. A morte foi trazida ao mundo e todos foram destinados a morrer como Yaramurud.

    3 - Os seres humanos que ajudaram a morte

    Fonte da imagem: Reprodução/Pixabay
    Esse conto foi divulgado pelas pessoas que viviam nas margens do lado Kivu, na África do Sul. Deus criou o mundo para que todas as pessoas fossem imortais, mas a morte rondava, brigando com os humanos. Deus passou a rondar a morte, evitando que ela colocasse a mão em seus filhos.
    Tendo Deus que se ausentar por uns dias, a morte aproveitou e matou uma mulher. Deus ficou furioso com a morte e passou a persegui-la. Ela pediu para uma velha mulher para que pudesse se esconder debaixo de sua saia e a mulher consentiu.
    Quando Deus encontrou a morte, ela entrou no corpo da mulher, o que fez com que Deus também ficasse bravo com a velha, deixando que ela morresse. Isso aconteceu com mais algumas pessoas: a morte pedia para se esconder e as pessoas a ajudavam.
    Então Deus decidiu que não valia a pena deixar as pessoas imortais, tornando as coisas mais difíceis para ele. Deus permitiu que a morte fizesse o que gostava. Agora a morte é livre para se apossar de todos nós.

    4 - Os espíritos dos animais versus a lua

    Fonte da imagem: Reprodução/Pixabay
    Vindas dos povos aborígenes da Austrália, as origens da morte aparecem em diversas versões, e muitas delas possuem a lua como grande protagonista. Em uma das versões mais comuns, os espíritos estavam criando o mundo e a lua pediu ao Dugongo (um dos espíritos) para ser como ele e renascer a cada mês.
    No entanto, ele queria que a morte fosse permanente, inclusive para os seres humanos, e assim foi feito. Em outra versão, um Gambá bate na lua com um pedaço de pau. Ela revida com uma lança e joga uma maldição: "Todas as pessoas que vêm depois de mim, as gerações futuras, quando morrerem, morrerão para sempre".

    5 - A dívida de Alatangana para As

    Fonte da imagem: Reprodução/ListVerse
    Para o povo Kono da Guiné, a origem da morte está diretamente ligada à origem da vida. O deus Sa começou a criar o mundo e ele morava com sua esposa e filha em uma extensão que só tinha lama escura. O deus Alatangana ficou indignado com a situação, solidificou a lama e cobriu-a com plantas.
    Sa ficou eternamente grato e pediu para que Alatangana ficar como convidado. Ele ficou e apaixonou-se pela filha de Sa. Depois de um tempo, Alatangana pediu a mão da filha de Sa em casamento, mas o pai não permitiu, pois tinha criado um mundo inteiro para sua menina.
    Alatangana e a filha de Sa fugiram e tiveram 14 filhos. Eles foram, dessa forma, os pais da raça humana. Porém, o mundo continuava sem luz e todos viviam no escuro. Alatangana não sabia ao certo como criar a luz e quis pedir a ajuda de Sa, mas não queria enfrentar o sogro.
    Mandou dois pássaros que voltaram com a resposta: ele simplesmente precisava cantar duas canções especiais e a luz viria. Alatangana achou que era mentira e ameaçou matar os pássaros, mas quando eles cantaram ao amanhecer, a luz realmente veio.
    Sa então colocou Alatangana em dívida consigo. Como pagamento, Sa pediu para ser capaz de tomar as almas dos descendentes de Alatangana quando quisesse, e essa é a razão pela qual todos nós morremos.

    6 - O cão adormecido

    Fonte da imagem: Reprodução/Deviantart
    Esse mito é contado pelo povo Luba da África Central. No começo da criação da Terra, eles tinham um deus chamado Kalumba. Ele criou os primeiros seres humanos, um macho e uma fêmea, que passaram a povoar o mundo. Kalumba mantinha a vida e a morte amarradas a um poste, mas sabia que ambos tentariam se libertar.
    Kalumba contou com a ajuda de um cão e uma cabra para fazer a vigia e recomendou que a vida pudesse passar, mas não a morte. Infelizmente, os animais não se deram bem e brigavam o tempo todo. Ambos entraram em uma discussão e a cabra deu as costas, ofendida, e foi embora.
    O cão adormeceu e a morte se aproveitou da situação: fugiu! Quando a cabra descobriu o que aconteceu, amaldiçoou o cão e ficou acordada a noite toda para mostrar como deve ser feito, mas não teve jeito: a morte já havia ganhado a liberdade.

    7 - A hiena que cortou a corda para o céu

    O que muitos desses mitos tentam nos mostrar é que os animais estragaram a nossa imortalidade. O povo Nuer da fronteira do Sudão do Sul e Etiópia reverenciava um deus onipresente chamado Kwoth que morava no céu. Kwoth mantinha uma corda entre o Céu e a Terra e quando a pessoa ganhava certa idade, elas subiam para o céu para ver Kwoth.
    Lá, elas se tornavam jovens novamente e voltavam para a Terra para continuar suas vidas através da corda mantida por Kwoth. Um dia, uma hiena subiu para o Céu. Irritado, Kwoth proibiu que a hiena voltasse à Terra. Ela se irritou e, certo dia, escapou, cortando a corda para que ela não pudesse ser perseguida. Por isso, quando as pessoas subiam para o céu, não conseguiam mais voltar!

    8 - A traição do irmão

    Fonte da imagem: Reprodução/Pixabay
    A luxúria talvez seja a explicação para a mortalidade, é o que conta o povo Tiwi do norte da Austrália. O primeiro homem da Terra era imortal e chamava-se Purukapali. Ele era casado com Bima e tinha três filhos. Ele também tinha um irmão chamado Tapara cuja relação com Bima era um pouco íntima demais.
    Em seus encontros com Tapara, Bima esquecia-se dos filhos. Dependendo da versão dessa história que você ouve, o filho mais novo de Purukapali morreu de fome ou queimado de sol por causa da negligência da mãe. Quando Purukapali descobriu, ficou furioso, espancou seu irmão, cobrindo-o de cicatrizes e hematomas e obrigando-o a fugir.
    Tapara morreu e tornou-se a lua (cujas crateras são as marcas deixadas pelo ataque). Bima também fugiu, sendo perseguida por aves irritadas, tornando-se também um pássaro. Ela ainda voa sem rumo, dando gritos de angústia por causa de seu erro. Purukapali levou o corpo do filho e, em sua fúria, declarou que todos os homens morreriam. Entrou no mar com o filho e nunca mais foi visto.

    9 - O gato esquecido

    Esse mito conta a história do deus Sno-Nyosa, do país Libéria, do oeste africano. Sno-Nyosa criou o mundo e enviou seus quatro filhos para visitar a Terra. Porém, um dia, ele chamou-os para voltar para o Céu, o qual foi recusado. Os filhos estavam felizes na Terra. Mas Sno-Nyosa, sendo o criador do mundo, não aceitou.
    Então chamou a alma dos filhos de volta, deixando o corpo deles sem vida na Terra. Ele continuou a fazer isso com todas as pessoas. Porém, a humanidade não aceitou essa situação e descobriram que um curandeiro tinha uma poção que trazia os mortos de volta à vida.
    Para buscar essa poção, as pessoas queriam uma criatura com uma reputação leal e confiável. Porém, foi mandado um gato para a tarefa. No caminho de volta com a poção, o gato colocou o frasco em um toco de árvore para tomar um banho no rio e esqueceu-se de pegar novamente ao voltar para casa.
    Todos ficaram extremamente irritados com o gato, inclusive o curandeiro. Os seres humanos estavam destinados a morrer para sempre!

    10 - O caso do parto reverso

    Fonte da imagem: Reprodução/ListVerse
    Tane foi um dos primeiros deuses a habitar a Terra. Ele talhou uma mulher a partir do barro vermelho e, juntos, eles conceberam uma filha: Hine, uma deusa maori que cuida das almas do submundo. Tane tomou sua filha como esposa sem avisar-lhe que era seu pai.
    Quando Hine lhe questionou sobre isso, ela ficou tão envergonhada que fugiu. Tane perseguiu-a, mas ela lhe disse para criar seus filhos, deixando-os ficar por ali. Os filhos de Tane e Hine foram os primeiros seres humanos. No entanto, a chance de imortalidade não foi perdida.
    Era necessário que um herói matasse a deusa ancestral e a única maneira de fazer isso seria voltar para dentro de Hine, no reverso ao parto, saindo pela boca da deusa. Um jovem se ofereceu para essa tarefa, seu nome era Maui.
    Umas versões dessa história dizem que Maui entrou na forma humana (como a escultura da imagem). Outras contam que ele se transformou em um verme. Os pássaros, ao verem Maui entrando pelas partes íntimas da deusa, começaram a rir histericamente, o que despertou Hine.
    Ela assustou-se ao ver uma criatura dentro dela e esmagou-lhe entre as coxas. Maui foi partido em dois e a oportunidade da imortalidade foi totalmente perdida.
     ...
    Essas e muitas outras histórias que podem ser encontradas por aí tentam dar um fim a uma das questões que mais martelam na nossa cabeça. A morte é uma coisa que fascina e dá medo, e o motivo pelo qual ela realmente acontece continua indefinido. E você? Conhece alguma origem realmente convincente?
    Fonte






    5 filmes bizarros da Marvel que por pouco não foram produzidos

    Fonte: http://www.megacurioso.com.br/
    Confira uma seleção de adaptações estranhas que quase foram parar nos cinemas
    Por Maria Luciana Rincon em 24/03/2014

    5 filmes bizarros da Marvel que por pouco não foram produzidos
    Fonte da imagem: Imperio Geek

    Os filmes da Marvel, como você sabe, quase sempre se transformam em sucessos estrondosos de bilheteria em todo o planeta. Afinal, basta dar uma olhadinha na enorme arrecadação de franquias como “Homem de Ferro”, “Thor”, “X-Men”, “Homem-Aranha”, “MIB – Homens de Preto” e “Os Vingadores” para comprovar isso.
    Contudo, apesar de tamanho êxito, algumas adaptações pra lá de bizarras por pouco não foram levadas às telonas, algo que certamente mancharia o currículo estelar da produtora. A seguir você pode conferir cinco filmes da Marvel — selecionados a partir de um artigo do site io9 — que por sorte não foram parar no cinema:

    1 – “Homem-Aranha” de Menahem Golan

    Fonte da imagem: Reprodução/Wikipédia
    Menahem Golan é um respeitado produtor e diretor israelense que, aparentemente, nunca tinha ouvido falar do Homem-Aranha. Golan interpretou que o personagem era um híbrido gigante de humano com tarântula com oito patas peludas. Em sua versão da história, Peter Parker havia sido transformado em um monstro mutante pelo malvado Dr. Zork e enfrentava outras criaturas malignas em um laboratório subterrâneo.

    2 – “Surfista Prateado” de Lee Kramer

    Olivia Newton-John, em XanaduFonte da imagem: Reprodução/Nashville Scene
    Lee Kramer havia acabado de produzir o sucesso de bilheteria “Xanadu” — de 1980 — quando propôs uma versão disco de “Surfista Prateado”. Kramer queria Olivia Newton-John no papel de mocinha e Paul McCartney seria o responsável pela trilha sonora. Aliás, segundo o produtor, o filme seria um épico ao estilo “2001: Uma Odisseia no Espaço” e com o mesmo tipo de música, só que usando o rock and rollcontemporâneo.

    3 – “Cristal” de Jim Shooter

    Bo DerekFonte da imagem: Reprodução/Wallpaper Zoo
    Eis mais um filme da era disco que por pouco não foi produzido. A atriz Bo Derek foi escalada para interpretar o personagem Cristal — ou Dazzler em inglês — e o responsável pelo script foi Jim Shooter, marido de Bo. Em sua versão maluca, a banda Kiss enfrenta o pessoal do Village People, o ator Rodney Dangerfield interpretava quatro papeis separados e guerreiros partiam para as batalhas montados em unicórnios.
    E a história fica ainda mais bizarra: em determinado ponto da trama, Cristal viaja ao futuro em companhia de Homem-Aranha e dos Vingadores até uma Nova York distópica na qual Cher e Donna Summer são rainhas-bruxas rivais que se enfrentam entre si para ganhar o controle da cidade.

    4 – “Capitão América” de Michael Winner e Stan Hey

    Caveira VermelhaFonte da imagem: Reprodução/Marvel Movies Wikia
    Antes de uma versão decente de Capitão América ser produzida, a dupla Michael Winner e Stan Hey apresentou um script no qual, em 1976, o vilão Caveira Vermelha rouba a Estátua da Liberdade e envia o dedo minguinho da coitada para o Presidente dos EUA como exigência de pagamento de um milionário resgate.

    5 – “Mulher-Hulk” de Larry Cohen

    Brigitte Nielsen em divulgação de “Mulher Hulk”Fonte da imagem: Reprodução/io9
    A ideia de produzir um filme sobre a versão feminina do Incrível Hulk circulou no início dos anos 90 e, como você pode ver pela imagem de divulgação, foi levada bem a sério! O longa seria escrito e dirigido por Larry Cohen, e Brigitte Nielsen estava escalada para dar vida ao personagem. Infelizmente — ou não! —, não se sabe muito sobre o enredo, embora seja possível imaginar algumas cenas só de olhar para a “Hulka” com roupinha futurista e lábios verdes da foto.
    Fonteio9

    Alien, é você? Conheça uma das plantas mais bizarras de todos os tempos

    Fonte: http://www.megacurioso.com.br/
    Além de ter um aspecto mais do que esquisito, a flor da Hydnora africana exala um odor de fezes para atrair insetos
    Por Fabrízia Ribeiro em 29/03/2014

    Alien, é você? Conheça uma das plantas mais bizarras de todos os tempos
    Fonte da imagem: Reprodução/Jardin Passion

    Provavelmente, se você se deparasse com um negócio desses no meio do caminho, você pensaria em qualquer coisa, menos que se trata de uma flor. Mas não seja por isso, eu lhe apresento a Hydnora africana, uma espécie mais do que peculiar que costuma ser encontrada no sul da África.
    Além do aspecto esquisito, o que faz com que essa seja uma das plantas mais bizarras de todos os tempos é que ela é uma parasita, ou seja, ela depende de outras plantas para sobreviver. Por esse motivo, seus caules e raízes são subterrâneos e apenas sua flor fica aparente.
    Como se essa aparência não fosse curiosa o suficiente, a flor que se divide em três “pétalas” carnudas de tom alaranjado tem uma essência muito peculiar: fezes! Isso mesmo, as flores da Hydnora africana exalam um odor de fezes que não parece nada interessante para nós, mas que conquista alguns insetos – como besouros – que chegam até mesmo a passar algum tempo se alimentando por ali.
    E esses insetos tem um papel fundamental na polinização da planta. Depois que a flor brota da terra, ela separa discretamente suas partes, formando orifícios que permitem a entrada dos insetos. Atraídos pelo cheiro, eles entram na flor e ficam ali se alimentando por tempo suficiente para que o pólen abundante da planta cubra seus corpos. Quando a flor termina de separar suas pétalas, eles saem e polinizam outras flores.
    Tendo sido descoberta há muitos anos, a Hydnora africana foi primeiramente classificada como fungo devido a sua atividade parasitária, mas logo se descobriu que se tratava de uma planta com flores e frutos. Cada flor tem milhares de pequenas sementes e como alguns pássaros e mamíferos se alimentam dela, eles também ajudam a garantir a continuidade da espécie.

    50 ANOS Golpe de 1964: parte da história a ser contada

    Fonte: http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/
    30.03.2014
    Este ano é o momento de resgatar fatos e de avaliar o significado de um período que marcou o País

    Image-0-Artigo-1578103-1
    A Comissão Nacional da Verdade tem apurado violações de Direitos Humanos da época
    Exatamente no dia 1º de abril de 1964 - com eventos antecipatórios iniciados em 31 de março - um golpe de estado tomou o poder das mãos do presidente João Goulart, conhecido como Jango, que assumiu a presidência da República em razão da renúncia de Jânio Quadros, em 1961. Uma era foi aberta naquele momento, instituindo o fim do regime democrático no Brasil e o estabelecimento do regime de exceção até 1985.
    Em 2014, serão completados 50 anos de uma história contada e recontada por testemunhas ou não de um episódio que marcou o País. Momento de resgatar o fato por meio de narrativas e de avaliar o significado da Revolução de 1964. Período que trouxe consigo profundas mudanças na organização política, na vida social e econômica dos brasileiros.
    Para a professora de Ciências Políticas da Universidade Federal do Ceará (UFC), Danielly Nilin, o 1º de abril de 1964 representou a ruptura com a democracia, com um governo constitucionalmente eleito. "No momento representa uma parte da nossa história que precisa ser examinada cuidadosamente, investigada, discutida e "minimamente" resolvida. Digo, minimamente porque para os perseguidos políticos e suas famílias essa história nunca vai ser resolvida", reflete.
    Nefasta
    As mudanças políticas passam pelo desmantelamento dos movimentos sociais e partidos. "A consequência para a política foi nefasta, tanto em termos de participação (que foi reduzida drasticamente e ainda hoje sentimos), como para os projetos políticos que sofreram interrupções grandes", aponta.
    No entanto, o fim da ditadura abriu espaço para a entrada de avanços em termos de participação política, garantias de liberdades civis, incluindo a de expressão e organização, como lembra a professora de História da UFC, Ana Rita Fonteles. "A Constituição de 1988 contemplou uma série de direitos exigidos por grupos sociais excluídos ou considerados minoritários. Vários fóruns de discussão e decisão foram constituídos e, efetivamente, funcionaram na formulação de políticas públicas nas áreas de educação, saúde, cultura", lista.
    Contudo, a democracia alcançada é frágil, na visão da professora de História, no sentido de as conquistas, muitas vezes, não se efetivarem ou sofrerem revezes ligados à capacidade de pressão exercidas por grupos econômicos, políticos, religiosos. "O desrespeito a direitos e decisões, a falta de diálogo tão característicos da forma de se fazer política na ditadura permanece entre nós".
    Segundo Ana Rita, é necessário pensarmos sobre o que a transição negociada para abertura, a acomodação de grupos políticos que apoiaram ou cometeram arbitrariedades no regime pós-1964 ao novo quadro político, além da não apuração de crimes e abusos contra os direitos humanos, prejudicou e prejudica nossa forma de construir a política e as relações sociais".
    A violência, é fato, teve vez na época da Ditadura. Com a materialização de atos de tortura, assassinatos, desaparecimentos. Repressões e perseguições, conhecidos por meio da abertura dos arquivos da época, trabalho que vem sendo feito pela Comissão Nacional da Verdade, respaldada na Lei 12528/2011 a fim de apurar graves violações de Direitos Humanos.
    A professora de Ciências Sociais destaca que o medo e a violência generalizada são marcas desse período e que aí estão. "A violência policial, obviamente, traz a marca dessa época e principalmente pelo fato de que não houve punições às torturas e desaparecimentos".
    Há que se destacar também a corrupção tão devassada atualmente, mas também tão presente na fase ditatorial brasileira. "Difundiu-se uma ideia terrível que é a de que na época da ditadura não havia corrupção e só agora na democracia isso passa a acontecer, o que é o maior dos equívocos possíveis, porque não é a democracia a responsável pela corrupção e não é verdade que os governos anti-democráticos tratavam com mais cuidado a coisa pública".
    Com palavras de ordem "vermelho bom, só batom", "verde amarelo, sem foice e sem martelo", "abaixo o entreguismo vermelho" setores conservadores da sociedade legitimaram o Golpe Militar por meio da "Marcha da Família com Deus pela Liberdade", com manifestações realizadas entre 19 de março e 8 de junho de 1964, em resposta à "ameaça comunista". Hoje resgatada por setores da sociedade brasileira em uma tentativa de retomada de um discurso semelhante ao daquela época. O momento é de revisitar fatos e entender significados da história.

    Dois cearenses  na Presidência da República
    Dois cearenses chegaram ao cargo mais alto da República no Brasil. O marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, fortalezense, cujo governo teve início após o Golpe de 1964, e José Linhares, de Guaramiranga, presidente da República durante três meses e cinco dias, de 29 de outubro de 1945 a 31 de janeiro de 1946.
    Nomeado chefe do Estado-Maior do Exército pelo então presidente da República João Goulart, em 1963, Castelo Branco foi um dos líderes militares do Golpe de Estado de 1º de abril de 1964, que depôs o presidente.
    José Linhares exerceu a presidência do Brasil por sucessão constitucional, como presidente do Supremo Tribunal Federal, após a derrubada de Getúlio Vargas. Foi também ministro do STF por decreto de 16 de dezembro de 1937 e depois ocupou a presidência do órgão, em 1945.
    LINA MOSCOSO
    Repórter

    VOO MH370 Objetos recuperados no Índico não pertencem a aeronave desaparecida

    Fonte: http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/
    Folhapress | 13h56 | 30.03.2014
    Avião desapareceu no dia 8 de março

    Buscas de avião
    Várias embarcações continuam na busca do avião
    HU LONGJIANG
    A AMSA (Autoridade Australiana de Segurança Marítima), que coordena as buscas pelo avião da Malaysia Airlines no Oceano Índico, confirmou hoje que os objetos encontrados perto da costa da Austrália não pertencem à aeronave desaparecida no último dia 8. 
    O órgão explicou ser mais provável que estes objetos, recuperados ontem por um navio chinês, sejam lixo ou artigos de pesca
    A busca pelo avião, realizada em uma área de 319 mil quilômetros quadrados, continuará enquanto as condições meteorológicas permitirem, pois estão previstas chuvas leves e céu encoberto para hoje. 
    Na área, trabalham uma embarcação australiana e outros três navios da China. Outras seis embarcações devem atuar na busca de objetos avistados pelos aviões há dois dias, informou a AMSA. 
    Outra embarcação australiana, o Ocean Shield, que leva um detector de caixas-pretas e um submarino não-tripulado, irá se juntar aos esforços para encontrar o avião. 
    O ex-chefe das Forças Armadas da Austrália, Angus Houston, dirigirá o Centro de Coordenação de Agências Conjuntas, criado recentemente para resgatar o avião, embora a Malásia continue a ser a responsável pela busca de acordo com as leis internacionais. 
    O voo MH370 decolou de Kuala Lumpur com 239 pessoas a bordo na madrugada de 8 de março com destino a Pequim e desapareceu dos radares civis da Malásia cerca de 40 minutos após a decolagem.

    sábado, 29 de março de 2014

    Mexicana mata melhor amiga a facadas por postar foto dela nua no Facebook

    Fonte: http://www.tecmundo.com.br/
    Jovem foi presa logo depois do funeral e declarou ter cometido o crime por vingança
    Por João Gustavo Reva em 28 de Março de 2014


    Mexicana mata melhor amiga a facadas por postar foto dela nua no Facebook

    Erandy Elizabeth, de 16 anos, moradora da Cidade do México, matou sua melhor amiga, Anel Báez, com 65 facadas como forma de vingança. A motivação para o crime foi que a vítima, também de 16 anos, postou uma foto da assassina nua no Facebook. De acordo com amigas em comum, as duas não estavam se dando bem há algum tempo, até que, no dia 19, Erandy foi até a casa de Anel depois de saber que ela estava sozinha.

    Mexicana mata melhor amiga a facadas por postar foto dela nua no Facebook 
    (Fonte da imagem: Reprodução/Extra)

    Erandy já havia postado ameaças à amiga em seu perfil no Twitter: “Posso parecer muito calma, mas na minha cabeça já te matei três vezes” e “Vou te enterrar até o fim deste ano”, escreveu ela na rede social. Ela foi presa logo depois do enterro de Anel e declarou que cometeu o crime por vingança. Caso seja condenada, a pena prevista é de sete anos de prisão.

    Mexicana mata melhor amiga a facadas por postar foto dela nua no Facebook 
    (Fonte da imagem: Reprodução/Extra)

    Via EmResumo











    Fonte: Extra

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