domingo, 27 de julho de 2014

Será mesmo que só usamos 10% de nossa capacidade cerebral?

Fonte: http://www.megacurioso.com.br/
Na verdade, esse é um dos grandes mitos da atualidade. Entenda um pouco mais sobre o assunto a seguir
Por  em 

A ideia de que usamos apenas 10% da capacidade de nosso cérebro está mais do que enraizada, mas será que isso é realmente verdade? Não, não é. Um audiobook chamado “Welcome to Your Brain”, algo como “Bem vindo ao seu Cérebro”, produzido pelo neurocientista da Universidade de Princeton, Sam Wang, defende a ideia de que a indústria de autoajuda pode ser uma das responsáveis pela propagação desse conceito.
Nos anos de 1990, o famoso pensador da área da Psicologia, William James, defendeu a ideia de que nós, humanos, não temos usado toda a capacidade de nosso cérebro. Essa mesma linha de raciocínio foi retomada depois pelo escritor Dale Carnegie em seu livro “Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas”.
A verdade é que essa afirmação é falha em vários sentidos. É o mesmo que dizer que do 1,4 kg do seu cérebro somente 140 g funcionam, sendo que, na realidade, seu cérebro inteiro trabalha o tempo todo. Ele é um órgão cheio de neurônios e de células que o fazem funcionar muito bem, obrigada.

Mal entendido

Martinos
O professor de neurociência da Universidade de Nova York, Joe LeDoux, acredita que às vezes o resultado de uma ressonância magnética, que indica as áreas do cérebro em maior atividade, pode fazer com que as pessoas acreditem que só as áreas assinaladas estão trabalhando, o que justificaria a teoria dos 10%, ainda que erroneamente, afinal não é porque uma área está mais ativa que as outras se desligam.
Imagine que você está assistindo a um filme enquanto seu cérebro é monitorado por uma máquina de ressonância magnética. Obviamente, as áreas cerebrais relacionadas à visão e à audição estariam trabalhando mais, mas seu cérebro ainda estaria garantindo que sua mão pegue uma porção de pipoca e leve até a sua boca e, claro, ele ainda estaria controlando outras funções do seu corpo.
É normal que, vendo as imagens do seu cérebro durante o filme, você imagine que as partes em destaque, aquelas responsáveis pela visão e pela audição – e que, olha só, correspondem a um pouco menos do que 10% da sua atividade cerebral –, são as que estão funcionando mais e que o restante do cérebro está mais lento, mas isso não é verdade de forma alguma!

Como funciona

Den of geek
Esses aparelhos de ressonância magnética fazem justamente uma busca pelas áreas cerebrais em atividade mais intensa em um determinado momento, o que não significa que as outras partes não estejam funcionando. Durante todo o dia, dependendo de cada estímulo recebido, essas áreas variam.
É preciso entender que certas áreas cerebrais são mais bem capacitadas a lidar com diferentes tipos de tarefas. É por isso que resolver um problema matemático exige o trabalho de determinada área, enquanto que escrever um poema ativa uma região diferente. A questão não é, portanto, quantitativa.
Nosso cérebro é um órgão capaz de realizar inúmeras tarefas ao mesmo tempo. Enquanto você lê este texto seu campo de visão está em alta, mas sua mão consegue mexer no mouse ou na tela do seu tablet sem maiores dificuldades. Tudo isso enquanto você balança seus pés no ritmo da música que ouve agora. Ao mesmo tempo, nós esperamos, você respira e seu coração continua batendo.

Não é assim tão simples

Gizmodo
O mito dos 10% pegou porque, sejamos honestos, o cérebro humano é o órgão mais complexo de todos e, se você não está acostumado a estudá-lo, fica relativamente fácil acreditar em uma frase explicativa e simples sobre ele e sair por aí repetindo o que “aprendeu”.
Tanto a psicologia quanto a neurociência são áreas de estudo que não estão completas. Não se sabe tudo, ainda, a respeito do cérebro humano, e é se aproveitando disso que muitos não cientistas fazem afirmações descabidas. No caso do mito dos 10%, uma informação errada que acabou se perpetuando. Pelo menos agora você sabe que é capaz, sim, de usar toda a sua capacidade cerebral. Já pode respirar aliviado!

Que tal conferir os trabalhos de um dos maiores ilustradores do mundo?

Fonte: http://www.megacurioso.com.br/
Conheça um pouco mais sobre um dos melhores designers conceituais da atualidade
Por  em 

Você já se viu na missão de selecionar apenas algumas imagens para ilustrar o trabalho de alguém muito talentoso, e descobriu que o desafio seria mais difícil do que você pensava? Pois esse é o caso de Craig Mullins, um artista conceitual e ilustrador californiano com cerca de 20 anos de experiência e criações icônicas que apareceram em games como HaloAge of EmpiresBioshockAssassin’s Creed eMass Effect no currículo.
Mullins está entre os melhores “pintores digitais” do mundo, e além de já ter mostrado seu talento em diversos jogos famosos, Mullins também já ilustrou inúmeros livros e trabalhou como designer conceitual para a indústria do cinema.
E conforme apontou Jesus Diaz do site Gizmodo, uma das maiores habilidades de Mullins é a forma genial como ele faz uso da luz, texturas e cores, assim como o controle que o artista possui com respeito aos detalhes que devem ser inseridos para criar os belos universos que vemos em suas ilustrações.
Confira a seguir uma seleção de 35 trabalhos de Mullins — que ilustram um pouquinho de tudo do que ele já fez — e conte para a gente nos comentários se você se lembra de ter visto algum deles em filmes ou games:

1 – Índia

2 – Assassin’s Creed

3 – Paisagem Urbana

4 – Violência

5 – Coleção

6 – Domo

7 – Distúrbios na ópera

8 – Robô

9 – Capitão Blood

10 – Barão gorducho

11 – Ezio Auditore

12 – Dragão

13 – Linha de frente

14 – Conquistador

15 – Batalha naval

16 – Demônio

17 – Becos

18 – Guerra

19 – Soldado

20 – Golpe letal

21 – Inglaterra

22 – Canhões

23 – Santa Maria

24 – Novo mundo

25 – Preparados para lutar

26 – Hogwarts

27 – Tiroteio

28 – Estádio

29 – Capitólio

30 – Metrópole

31 – Espaçonaves

32 – Aula

33 – Em algum lugar do espaço

34 – Atirador

35 – Bombardeiro

***

A variedade de temas e trabalhos realizados por Craig Mullins é simplesmente sensacional. Portanto, não deixe de visitar o site do artista através deste link e aproveite para navegar pelos incríveis universos criados por ele. Garantimos que você não vai se arrepender!

Paracetamol não adianta nada para dor nas costas, diz pesquisa

Fonte: http://www.megacurioso.com.br/
O estudo avaliou 1.652 indivíduos de 235 centros de cuidados primários de Sydney durante 3 meses
Por  em 

O paracetamol não é eficaz contra dores lombares, afirma um estudo que envolveu mais de 1.600 pacientes afetados por lombalgias agudas realizado na Austrália.
Os pacientes “tratados” com placebo apresentaram recuperação mais rápida – um dia em média – em comparação aos que tomaram paracetamol, um tratamento corrente contra esta “dor na parte inferior das costas”, afirmam os autores do estudo, publicado nesta quinta-feira na revista médica The Lancet.
Estes “resultados sugerem que o paracetamol não influi em nada no tempo de restabelecimento de uma lombalgia comum aguda” e “a prescrição universal do paracetamol para este grupo de pacientes levanta uma questão”, destaca a equipe australiana que realizou o estudo.
O paracetamol também não tem qualquer efeito sobre a dor, função, mudança geral dos sintomas, sono ou qualidade de vida do paciente com lombalgia.
As dores lombares são a principal causa de invalidez no mundo, e o paracetamol é prescrito “universalmente” como tratamento de primeira linha, segundo The Lancet.
O estudo, batizado de “PACE”, avaliou 1.652 indivíduos de 235 centros de cuidados primários de Sydney (Austrália), durante três meses.
Um primeiro grupo recebeu doses regulares de paracetamol (3 vezes ao dia por até 4 semanas), um segundo, doses em caso de necessidade (até 4g/dia), e um terceiro foi submetido a placebo.
Ao final de sete dias seguidos sem dores ou quase sem dor, o paciente era considerado restabelecido.
O prazo médio de recuperação foi de 17 dias para os dois primeiros grupos e de 16 dias para o grupo placebo.
Via EmResumo

PROGRESSÃO DE REGIME Genoino solicita prisão domiciliar

Fonte: http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/
27.07.2014

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O ex-deputado federal teve 34 dias remidos em razão de trabalho e estudo dentro da cadeia
FOTO: FOLHAPRESS
Brasília. A defesa do ex-deputado federal José Genoino (PT-SP), que cumpre pena por condenação no processo do mensalão do PT, pediu à Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal progressão do regime semiaberto para o aberto, a ser cumprido em prisão domiciliar.
Os advogados afirmam que, apesar de ainda faltar um mês para o cumprimento de um sexto da pena, exigência legal para a progressão de regime, Genoino teve 34 dias remidos em razão de trabalho e estudo dentro da cadeia. Pelas regras da remição, condenados que trabalham e estudam podem ter dias de pena descontados.
O documento foi protocolado na quinta-feira (24) e requer que a VEP envie ao Supremo Tribunal Federal (STF) confirmação dos dias remidos. Caberá ao ministro Luís Roberto Barroso, relator das execuções penais do mensalão, decidir se o ex-deputado poderá ou não cumprir pena em casa.
Condenado a 4 anos e 8 meses por corrupção ativa no regime semiaberto (quando é possível pedir autorização para trabalhar fora da prisão), Genoino começou a cumprir pena na cadeia em novembro do ano passado, mas passou mal dias depois e obteve direito a prisão domiciliar provisória.
Volta à cadeia
Desde 1º de maio deste ano, voltou ao presídio por decisão do ministro do STF Joaquim Barbosa, que se baseou em laudos médicos e entendeu que não havia necessidade de ele continuar a se tratar em casa.

A era dos gigantes acabou?

Fonte: http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/
27.07.2014
Com a perda recente de escritores importantes no País, emergem questionamentos sobre o futuro da produção literária

Ariano Suassuna (1927- 2014) faleceu na quarta-feira passada, após sofrer uma parada cardíaca. O País acompanhava minuto a minuto as notícias acerca de seu quadro de saúde, desde que fora internado na segunda-feira, vítima de um acidente vascular cerebral hemorrágico. A morte de Suassuna somou-se a outras três, ocorridas num espaço de 20 de dias, que levou escritores de talento. Foram-se, no dia 3 de julho, Ivan Junqueira (1934-2014), poeta, crítico literário e companheiro de Ariano na Academia Brasileira de Letras (ABL); no dia 18, o prosador João Ubaldo Ribeiro (1941-2014), também da ABL; e, no dia seguinte, Rubem Alves (1933-2014), pensador que transitava pela psicanálise, educação, teologia e filosofia, além de se dedicar à literatura para jovens leitores.
Autor premiado, Junqueira foi pranteado por um ciclo seleto de leitores e intelectuais familiarizados com sua obra. As mortes de João Ubaldo Ribeiro, Rubem Alves e Ariano Suassuna causaram comoções de ordem bem diversa. Os três tinham uma popularidade rara em homens de seu ofício, sobretudo em um país em que, historicamente, lê-se pouco e no qual a cultura é tratada como setor de menor importância. Reportagens retrospectivas na imprensa e depoimentos de leitores nas redes sociais deixam vestígios dessa saudade.
Um discurso corrente nesses depoimentos escancara alguns impasses por que passa a literatura. É aquele que diz serem os grandes escritores um grupo cada vez menos numeroso. E, eis o lado mais trágico da história, não estaríamos vendo o surgimento de substitutos à altura. Já era um indicativo dessa esterilidade o fato de os quatro autores desaparecidos em julho serem todos homens em idade avançada. O caçula, João Ubaldo, já contava 73, enquanto o mais velho, Suassuna, ia longe com seus 87.
A ideia não é nova. Já havia aparecido, aqui e acolá, no começo do ano, quando morreu o colombiano Gabriel García Márquez (1927-2014). Expoente do chamado realismo fantástico, Gabo era um autor que vendia bem em todo o mundo - incluindo o Brasil - e tinha um peso artístico à altura.
Distorções
Olhar para o quadro da literatura por esse ângulo é se arriscar a ver a questão de maneira distorcida. Não se pode negar o mérito artístico das obras deixadas por Ubaldo e Suassuna. Mas a popularidade de que gozavam era rara e deve se tornar mais ainda - e a razão não é apenas a qualidade da obra em questão.
Há bons escritores por aí, tanto no Brasil como em outros países cujas literaturas chegam até nós com mais regularidade. Mas é preciso se dar conta que um bom escritor nem sempre é um sucesso de público. O próprio Ivan Junqueira foi bem menos pranteado que qualquer um de seus companheiros de infortúnio neste mês sombrio e era um poeta notável, sem chegar a figurar em listas de best-seller ou ganhar especiais na TV. Quantos, como ele, morreram, sem que nos déssemos conta de que o clube dos grandes autores diminuía então um pouco mais?
Há também uma ilusão típica da glória. A consagração de um artista, por vezes, assemelha-se à santificação. É sabido que, quando alguém é canonizado (seja pela Igreja ou apenas pela fé das pessoas), sua vida passa a ser narrada de uma nova forma. Ela ganha um sentido, uma direção, como se fosse inteira um anuncio do que estava por vir.
Um grande artista, assim reconhecido, parece sempre ter gozado desse status de nobreza. Sua obra, também, ganha um olhar condescendente, como se toda ela fosse dotada de qualidades, de maneira homogênea até. Esquece-se o mau livro. É um tanto injusto exigir que um autor jovem, com obra em construção, já tenha os mesmos méritos de um de seus pares mais talentosos, dedicado ao ofício há quatro ou cinco décadas.
É óbvio, no entanto, que não se deve deixar levar pelo otimismo ou pelo excesso de relativismo. Há gerações em que abundam artistas expressivos e de talento pouco comum; em outras, são menos frequentes. Descobrir se estamos numa entressafra ou se nossos ubaldos e suassunas ainda estão por desabrochar não é tarefa fácil, possivelmente inexequível, pois que método seria usado para dizer se esse ou aquele autor é "grande"? A Academia teria uma ou mais respostas a sugerir, mas, entre outros efeitos de uma crise que já acompanha a literatura há décadas, está justamente o afastamento da crítica universitária de questões debatidas na imprensa, por exemplo, e mais ainda do universo das redes sociais.
Dellano Rios
Editor

Jovens infratores iniciam rebelião no Centro Educacional Cardeal Aloísio Lorscheider

Fonte: http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/
Redação Web | 21h07 | 26.07.2014
Unidades do Batalhão do Choque e do Corpo de Bombeiros foram encaminhadas para controlar a situação.

Rebelião Cardeal
Centro educacional, que tem capacidade para abrigar 60 jovens e adolescentes, abriga 160 jovens.
FOTO: WALESKA SANTIAGO
Uma rebelião teve início na noite deste sábado (26) no Centro Educacional Cardeal Aloísio Lorscheider, no José Walter, em Fortaleza. Por volta das 18h, jovens e adolescentes abrigados na instituição se rebelaram e iniciaram uma rebelião de médio porte no centro educacional. Cerca de 10 jovens queimaram colchões e móveis da instituição. Objetos de vidro foram usados como armas. 
De acordo com o juiz Manuel Clístenes de Façanha e Gonçalves, titular da 5ª Vara de Execuções da Infância e Juventude, a ação foi motivada pelo desejo dos jovens de deixar o centro educacional e ir para um presídio. " Estou há 3 anos como juiz de execução das medidas socioeducativas e nunca vi uma motivação como essa", afirma o juiz Clístenes.
Dos 10 jovens que participaram da ação, quatro foram autuados e encaminhados a delegacia.  Um dos adolescentes e dois instrutores que estavam de plantão ficaram feridos.
O centro educacional tem capacidade para abrigar 60  adolescentes e jovens autores de ato infracional grave. Porém, de acordo com o juiz Clistenes de Façanha, a unidade abriga, atualmente, 160 rapazes." O centro está superlotado. Muitas atividades foram suspensas devido a quantidade de jovens que estão lá. isso gera naturalmente, um descontentamento maior por parte dos jovens e facilita esse tipo de movimento", destaca o juiz.

sábado, 26 de julho de 2014

Maquiavel (1469 - 1527)

Fonte: http://www.filosofia.com.br/

Nicolau Maquiavel se dedicou ao estudo da filosofia política, mas de forma diferente dos filósofos anteriores a ele, buscou investigar a política pela política, ou seja, sem utilizar em sua análise conceitos morais, éticos e religiosos que pudessem direcionar seus estudos. A política em sua filosofia tem a capacidade de se autogovernar, de buscar suas próprias decisões de forma livre, sem que outras áreas do conhecimento interfiram em suas conclusões. Com Maquiavel nasce uma nova forma de estudar filosofia política.
     Em seus estudos aparecem claramente interesses históricos, pois o filósofo busca a recriação de uma nação italiana com inspiração na República Romana. Dessa forma ele busca na origem latina da Itália inspiração para seus estudos políticos. Procura em Roma um retorno aos fundamentos da comunidade italiana. Para que seja possível esse retorno aos fundamentos devemos conhecer com clareza a história dos princípios sobre os quais se fundaram essa comunidade. O estudo desses princípios deve ser feitos através do realismo e não dos conceitos morais ou religiosos. Maquiavel dessa forma funda a objetividade nos estudos históricos.
     Para unir novamente a Itália na forma de uma nação republicana nos moldes romanos Maquiavel busca um príncipe que possa agrupar e dirigir os vários pequenos estados em que está fragmentada a Itália da sua época.
     Esse príncipe político em seu empreendimento não pode contar somente com a boa vontade das pessoas, pois estas não são naturalmente nem boas nem más, mas podem ser tanto uma como outra. O príncipe político que desejar ter sucesso em seu empreendimento deve partir da regra de que as pessoas são más e que na primeira oportunidade elas demonstrarão essa maldade, geralmente traindo o seu superior. O príncipe não deve ter a bondade como fundamento de suas ações, mas deve saber ser bom ou mau conforme a necessidade política. Se puder, deve ser bom, mas se necessário deve usar da maldade, evitando sempre o meio termo. Deve evitar ficar em cima do muro e pender hora para um lado hora para outro, pois isso seria sua ruína.
     A política, vista por Maquiavel, justifica-se por si mesma e não deve buscar fora de si uma moral que a justifique. O objetivo da política é levar os homens a viver na mesma comunidade de forma organizada e se possível em liberdade. O príncipe político busca estabilidade do cargo, busca manter-se no poder.
     O príncipe tem que ser virtuoso e aqui Maquiavel não utiliza o conceito cristão de virtude, mas o conceito grego pré-socrático, onde a virtude é vitalidade, força, planejamento, esperteza e a capacidade se impor e profetizar. O príncipe que tiver essa virtude vai ser dono do próprio destino, vai criar sua própria sorte, que para ele determinava somente metade dos acontecimentos na vida das pessoas, a outra metade é definida pela liberdade.
Sentenças:
- Faça de uma vez só todo o mal, mas o bem faça aos poucos.
- Quem for eleito pelo povo deve manter-se amigo dele.
- O que depende de muitos costuma não ter sucesso.
- Quem for desarmado torna-se desprezível
- Boas leis não servem pra nada se não existirem boas armas.
- Toda guerra que é necessária é justa.
- A guerra faz o ladrão e a paz prende-os.
- É mais seguro ser temido do que amado.
- Os homens esquecem mais facilmente a morte do pai do que a perda do patrimônio.
- Governar é fazer acreditar.
- É fácil persuadir o povo de algo, difícil é manter essa persuasão.
- Nunca faltará ao príncipe razões legítimas para burlar a lei.
- Grande dificuldade pede grande disposição.
- Todos vêem aquilo que você parece, poucos percebem o que você é.
- Quem engana sempre vai encontrar alguém que se deixará enganar.
- Um governante eficaz não deve ter piedade.
- Em tempos de paz devemos pensar na guerra.
- As pessoas ofendem mais a quem amam do que a quem temem.
- A liberdade consome a si mesma, pois sua força acaba logo.
Nicolau Maquiavel
Clique no título abaixo para ler a obra do filósofo:
Responsável: Arildo Luiz Marconatto

Batman e Robin da década de 60 relembram bastidores da série na San Diego Comic-Con

Fonte: http://omelete.uol.com.br/
Adam West, Burt Ward e a Mulher-Gato Julie Newmar contaram história e lançaram novo Blu-ray
Thiago Romariz   25 de Julho de 2014



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O último painel do Hall H na quinta-feira trouxe bat-fãs de todas as idades para verem de perto os ídolos da clássica série de TV dos anos 60: o Batman Adam West, o RobinBurt Ward e a Mulher-Gato Julie Newmar. Os três subiram ao palco ovacionados e receberam um prêmio daComic-Con de San Diego pelo bem que fizeram aos quadrinhos e à cultura pop ao longo dos anos.
"Estamos muito felizes que a Warner vai lançar a série completa em DVD e Blu-ray", disse Adam West sobre o lançamento da caixa com todos os episódios e uma série de extras inéditos, que será lançada em 11 de novembro aqui nos Estados Unidos - saiba mais.
Em uma conversa cheia de brincadeiras, piadas e muitas lembranças, West, Ward e Julie Newmar divertiram o público por quase uma hora. "Minhas pernas são o segredo", disse West sobre o sucesso da série. Depois, em um momento mais sério, ele complementou dizendo que "tínhamos a moralidade, o tom de aventura, o POW, o SOC e o elemento satírico que divertia as pessoas à época". Sobre o início do seriado, o bat-gordinho lembra que o uniforme do homem-morcego quase foi preenchido por outra pessoa, pois os produtores achavam que ele era cômico demais para o papel. "Nossoprograma era uma comédia para os adultos e aventuresco para as crianças. Nunca fomos para o grotesco", completou.
Burt Ward lembrou que mais de 1100 jovens atores concorreram ao papel de Robin e quando eles filmaram o episódio piloto não sabiam que existiram as cartelas com "POW", "SOC" e "BOOM" nas cenas de ação. "Quando vimos o piloto pela primeira vez foi uma surpresa para a gente também".
West relembra que a série era uma grande aposta, pois era a mais cara daquela época, afinal, eram dois episódios por semana! "Tínhamos 14 horas de trabalho por dia", relembra. Mas as longas jornadas são todas combustível para boas lembranças agora. "É comum você ouvir um ator falar que aquele era o papel de sua vida. Aqui você via tudo isso", complementou o ex-garoto-prodígio. "Nós sabíamos desde o começo que estávamos fazendo algo muito especial. A primeira vez que me dei conta que tudo estava indo bem foi quando saí da minha casa em Malibu para comprar comida e cerveja e a mulher do restaurante ficava acelerando: daqui a pouco vai começar o programa do Batman na TV", disse West.
Mas nem tudo era fácil. Burt Ward relembrou também dos perrengues e riscos que ele passou. Houve uma semana em que ele foi quatro dias seguidos para o hospital e tudo isso começou na gravação do piloto. "No primeiro episódio, tem uma cena que a gente saía do carro depois de uma curva muito rápida, e daí eu tinha que correr. Quando entrei no carro, olhei e não era o Adam que estava sentado ali, mas um cara vestido com a máscara do Batman. Perguntei ao assistente de direção onde Adam estava e ele me disse que era uma cena muito perigosa, por isso usariam o dublê. 'E onde está o meu dublê?', eu perguntei. Ele me disse que estava com Adam tomando um café, porque não era nada parecido comigo e não tinha como fazer esta cena. Quando fomos filmar, o carro veio a 55mph e na hora da curva a porta do batmóvel se abriu e eu só não caí porque meu dedo ficou preso no carro. Quase quebrei meu dedo. O assistente veio me acalmar e disse que me levariam ao hospital... assim que conseguíssemos terminar a cena. Saí de lá só ao meio-dia! E eu continuei voltando lá quase todo dia por causa de queimaduras, explosõesetc", disse o Robin, arrancando risos da plateia. "Mas a coisa mais perigosa do set era o gás do Pinguim. Ele era colorido e no fim do dia a gente sempre ia direto para o hospital de ambulância", disse Adam fingindo uma tosse.
Além de listar todos so extras que estarão presentes na caixa, foi mostrada uma linda edição especial de colecionador com cards, um hot wheels do batmóvel, carta do Adam West aos fãs e um livro de fotos de bastidores. Para demonstrar a qualidade da restauração pela qual o programa passou, algumas cenas foram exibidas no telão do Hall H. A primeira mostrava Coringa (Cesar Romero) cantando enquanto seus capangas prendiam Batman e Robin a uma corda.
Foi o motivo para que Julie Newmar lembrasse do bigode que Romero usava debaixo de quilos de maquiagem. "Quando tinha 23 anos, ele se apaixonou por uma mulher mais velha e deixou o bigode para dar sorte e aquele amor nunca acabar", lembrou a atriz. "Cesar achava que ele devia sua carreira àquele bigode", complementou West.
Sobre personagens secundários, Adam West lembrou da criação de um interesse amoroso para ele na série. "Nós éramos dois combatentes do crime que usavam roupas colantes. As pessoas começaram a comentar nas ruas, sabe?", disse West enquanto dava um afago no ex-garoto prodígio ao seu lado.
Mesmo tanto tempo depois do lançamento da série na TV os fãs ainda relembram com carinho das horas que passaram na frente da TV enquanto Batman e Robin combatiam o crime. "Uma vez estava em Chicago, em uma comic-con, e um pai chegou com seu filho. Enquanto o menino de uns três anos estava com medo de mim, o pai simplesmente falou 'um dia você vai entender'. Atrás dos dois estava o avô, que virou e disse: "Sra. Newmar, você foi minha primeira ereção", relembrou a ex-Mulher-Gato.
Ainda sobre suas experiências em convenções, Burt Ward falava da enorme quantidade de produtos da época que trazem para ele autografar, como lancheiras lançadas naquela época. Rápido e certeiro como um batarangue, Adam West dispara: "Eu só gostaria que eles tirassem o lanche da lancheira. Já se foram 40 anos! Mas, falando sério, vocês são fãs maravilhosos. Até hoje pedem para saber em qual quarto de hotel eu estou", brincou.
Antes de acabar, uma garota da plateia perguntou por que é que, nesta época de refilmagens, eles não haviam participado de nenhum dos novos filmes, fazendo uma ponta, um easter egg. "No meu caso, porque nunca me chamaram. Mas tudo bem. Eu sou milionário e tudo bem", disse West, encerrando o assunto e também o bate-papo.
Infelizmente desta vez não voltaremos amanhã, no mesmo bat-local e mesmo bat-horário.
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