26/07/2014 - 09h32
A vida online é uma tendência sem volta, por isso, usuários devem ficar atentos para evitar ataques e perigos de hackers
FOTO: VICTOR MUZZI/DIVULGAÇÃO CAMPUS PARTY RECIFE
"O mercado de segurança das credenciais (usuário e senha) tem várias soluções, mas elas não resolvem, de fato, o problema'', avalia Leandro Brennaton, da Eleven Paths, empresa especializada no desenvolvimento de produtos de segurança da Telefônica. Sendo assim, nossas coisas estão seguras na Internet? Não, foi a respostas unânime na Campus Party Recife, que ocorre no Centro de Convenções de Pernambuco.
Pensando em Internet of Things (IoT), os campuseiros debateram os perigos e cuidados para viabilizar os “objetos inteligentes”. “Qualquer coisa pode ser invadida, agora imagine o perigo de um carro hackeado, isso aí pode matar”, explica Michelle Wangham, professora do Programa de Mestrado em Computação Aplicada da UNIVALI em Santa Catarina. Para ela, as coisas deveriam ‘andar’ um pouco mais devagar e alinhadas à conscientização sobre segurança.
“O que deve ser garantido: confidencialidade, integridade, disponibilidade, autenticidade e privacidade”, diz Michelle. Os hackers “engraçadinhos”, que acessam até babás eletrônicas para gritar com as crianças, também são um alerta. “Não é conspiração, o brasileiro revela muito suas informações na Internet. Antes de adquirir produtos com soluções novas, tem que existir preparo”, comenta.
O campuseiro de Salvador, Manuelito Filho, 26 anos, acredita que poderá contribuir com a segurança através de seus conhecimentos sobre Engenharia Elétrica. “Eu tenho ideias para fazer uma conexão com equipamentos em uma rede alternativa, que usa eletricidade. Sem interferência, alguns dados podem transferidos em paralelo à rede Wi Fi”, opina.
Aplicativos
No âmbito dos mobiles, foi desenvolvido o Latch (“trinco em inglês”), aplicativo que adiciona proteção extra para a vida digital. “Com o Latch é possível que os usuários bloqueiem o acesso aos serviços quando não estiverem em uso, reduzindo a exposição do risco frente às ameaças de roubos de identidade”, explica Leandro Brennaton.
Lançado no Brasil há cerca de três meses, o app permite que os usuários definam os horários que as outras aplicações estarão “travadas”. “Se alguém tentar acessar sua conta, além de bloquear a entrada naquela ocasião não definida, ele vai te mandar uma mensagem informando que alguém tentou acessar com sua credencial”, define ele.
Dicas
Para Leandro, ás vezes não precisa ser especialista, basta usar a ténica de tentativa e erro, repetidamente, para acessar as contas dos usuários. Em entrevista ao O POVO Online, ele selecionou recomendações simples, que podem ajudar na segurança de dados. Leia:
1. Nunca usar a mesma credencial para todos os sites. “É um grande risco, principalmente quando você mistura login e senhas corporativas com as pessoais. Não depende só de você construir uma boa senha, mas e se, de repente, um site onde você tem seu cadastro é hackeado? Pode ficar tudo disponível na Internet. O invasor pode ter acesso aos seus históricos pessoais, conversas privadas e sua vida digital pode ser destruída”
2. Ficar sempre atento às notificações das empresas responsáveis. “É de praxe elas avisarem que foram hackeadas e quando você deve mudar senha e login”.
3. Cuidado com os e-mails ''fish'' (fraudulentos). “Em uma notificação de e-mail, evite clicar no link. Acesse o site digitando um brownser [campo de busca do servidor]. Tente passar o mouse na URL e veja se ele está indo para outro site. As pessoas mal intencionadas podem cadastrar sites bem parecidos. Entre no seu browser, não clique nem cole, isso evita o fishing”.
4. Manter o sistema operacional atualizado. “Os cuidados tecnológicos também devem ser tomados”.
5. Deixar seu antivírus sempre atualizado. “Essas são proteções mínimas para evitar riscos no mundo online”.
Pensando em Internet of Things (IoT), os campuseiros debateram os perigos e cuidados para viabilizar os “objetos inteligentes”. “Qualquer coisa pode ser invadida, agora imagine o perigo de um carro hackeado, isso aí pode matar”, explica Michelle Wangham, professora do Programa de Mestrado em Computação Aplicada da UNIVALI em Santa Catarina. Para ela, as coisas deveriam ‘andar’ um pouco mais devagar e alinhadas à conscientização sobre segurança.
“O que deve ser garantido: confidencialidade, integridade, disponibilidade, autenticidade e privacidade”, diz Michelle. Os hackers “engraçadinhos”, que acessam até babás eletrônicas para gritar com as crianças, também são um alerta. “Não é conspiração, o brasileiro revela muito suas informações na Internet. Antes de adquirir produtos com soluções novas, tem que existir preparo”, comenta.
O campuseiro de Salvador, Manuelito Filho, 26 anos, acredita que poderá contribuir com a segurança através de seus conhecimentos sobre Engenharia Elétrica. “Eu tenho ideias para fazer uma conexão com equipamentos em uma rede alternativa, que usa eletricidade. Sem interferência, alguns dados podem transferidos em paralelo à rede Wi Fi”, opina.
Aplicativos
No âmbito dos mobiles, foi desenvolvido o Latch (“trinco em inglês”), aplicativo que adiciona proteção extra para a vida digital. “Com o Latch é possível que os usuários bloqueiem o acesso aos serviços quando não estiverem em uso, reduzindo a exposição do risco frente às ameaças de roubos de identidade”, explica Leandro Brennaton.
Lançado no Brasil há cerca de três meses, o app permite que os usuários definam os horários que as outras aplicações estarão “travadas”. “Se alguém tentar acessar sua conta, além de bloquear a entrada naquela ocasião não definida, ele vai te mandar uma mensagem informando que alguém tentou acessar com sua credencial”, define ele.
Dicas
Para Leandro, ás vezes não precisa ser especialista, basta usar a ténica de tentativa e erro, repetidamente, para acessar as contas dos usuários. Em entrevista ao O POVO Online, ele selecionou recomendações simples, que podem ajudar na segurança de dados. Leia:
1. Nunca usar a mesma credencial para todos os sites. “É um grande risco, principalmente quando você mistura login e senhas corporativas com as pessoais. Não depende só de você construir uma boa senha, mas e se, de repente, um site onde você tem seu cadastro é hackeado? Pode ficar tudo disponível na Internet. O invasor pode ter acesso aos seus históricos pessoais, conversas privadas e sua vida digital pode ser destruída”
2. Ficar sempre atento às notificações das empresas responsáveis. “É de praxe elas avisarem que foram hackeadas e quando você deve mudar senha e login”.
3. Cuidado com os e-mails ''fish'' (fraudulentos). “Em uma notificação de e-mail, evite clicar no link. Acesse o site digitando um brownser [campo de busca do servidor]. Tente passar o mouse na URL e veja se ele está indo para outro site. As pessoas mal intencionadas podem cadastrar sites bem parecidos. Entre no seu browser, não clique nem cole, isso evita o fishing”.
4. Manter o sistema operacional atualizado. “Os cuidados tecnológicos também devem ser tomados”.
5. Deixar seu antivírus sempre atualizado. “Essas são proteções mínimas para evitar riscos no mundo online”.
Serviço
Baixe o Latch no link
Nenhum comentário:
Postar um comentário