Publicado em 16/03/2014 - 7:00 por Alex Pimentel
Quixadá > Enquanto alguns internautas continuam compartilhando o “Espetáculo da natureza” e outros postando mais imagens sobre a “meganuvem” nas redes sociais, a meteorologista Dayse Moraes, da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), esclarece cientificamente esse fenômeno registrado no céu de Quixadá na tarde da última sexta-feira, 14.
Conforme a especialista esse tipo de formação é denominado Cumulus humilis (Cumulus de bom tempo). Parecem bocados densos de algodão e têm uma base plana (mais escura) e contornos bem definidos que vão se tornando menos definidos à medida que envelhecem e ficam mais erodidas, desgastadas. As partes iluminadas pelo sol têm uma cor branca brilhante.
Essas nuvens formam-se em massas de ar com alguma instabilidade, quando a umidade é relativamente baixa e a temperatura é relativamente elevada. Surgem muitas vezes em dias de céu limpo, quando o aquecimento desigual da superfície da Terra faz com que bolhas de ar flutuantes ascendam por convecção acima do nível de ponto de orvalho, dando-se a condensação de gotículas.
As bases planas das nuvens definem o nível de ponto de orvalho e os seus topos o limite do ar ascendente. O crescimento vertical é pequeno e raramente há precipitação. Elas têm crescimento diurno sobre o continente, desenvolvendo-se até o meio da tarde e decaindo depois; sobre a costa ou sobre o oceano ocorrem frequentemente pela noite. Normalmente não duram mais do que de uns 5 a 40 minutos, acrescentou a meteorologista.
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