Confira aqui uma lista de 10 fatores que poderão ser bem diferentes daqui a alguns milhares de anos.
Fonte da imagem: Pixabay
Você provavelmente já reparou nas mudanças sofridas ao longo dos anos pela nossa sociedade, e parece que isso fica cada vez mais nítido à medida que o tempo vai passando e ficamos mais velhos. Para ter certeza disso, lembre-se das vezes em que sua avó começou alguma sentença com “no meu tempo” e pronto: você vai perceber que as coisas realmente mudam bem diante de nossos olhos. Mas, afinal, onde será que a humanidade vai parar? Quais são os próximos passos da nossa evolução?
O site List Verse publicou uma relação de pesquisas que preveem o futuro das mudanças em quesitos evolutivos que abrangem os próximos 200 mil anos; isso, claro, se a humanidade sobreviver até lá. Confira algumas dessas previsões:
1 – Padronização
Uma das marcas de nossa sociedade é a diversidade étnica presente em vários lugares, mas esse fator tende a diminuir muito devido à miscigenação entre as mais diferentes etnias; ou seja, vai haver um tempo em que todo mundo será parecido fisicamente.
2 – Adeus, sistema imunológico
É fato que estamos cada vez mais dependentes de remédios para pequenos e grandes males, e essa relação com substâncias químicas vai fazer com que, em longo prazo, nosso organismo perca a capacidade de se livrar sozinho de coisas simples, como um resfriado. Acredita-se, inclusive, que daqui a milhares de anos o corpo humano já não produzirá seus próprios hormônios, pois estará tão acostumado com o uso de suplementos que perderá a capacidade natural de produzi-los.
A lógica é: se precisamos de subsídios exteriores para garantir nossa sobrevivência, muitas de nossas funções internas se tornarão obsoletas e ultrapassadas.
3 – Atrofiamento muscular
Quem lava suas roupas: você ou uma máquina? O que você faz quando precisa mudar de canal: aperta um botão do controle remoto ou levanta e vai até a TV? Como você sobe os andares do seu prédio até chegar a seu apartamento: pelas escadas ou pelo elevador? Você é do tipo que tira o carro da garagem para ir até a padaria e considera vídeo game seu esporte favorito?
Quanto mais o ser humano delega suas tarefas às facilidades tecnológicas abundantes em nossas rotinas, menos seus músculos sentem que são, de fato, utilizados. Se você já viu o filme "Wall-E", sabe que a animação conta a história de um futuro muito triste, com humanos incapazes de se locomover. A ficção, nesse caso, também serve de alerta.
4 – Terra de gigantes
Parece que ficaremos mais altos também – a altura média dos seres humanos já aumentou 10 cm nos últimos 200 anos. Acredita-se que a causa desse crescimento todo se dá pelo fato de que a fome, por mais que ainda exista, é muito menor do que há alguns séculos. A lógica é: quanto melhor uma criança se alimentar, mais energia ela terá para crescer. Vale lembrar que comer bem não é comer em excesso e, nesses casos, a altura tende a não aumentar.
5 – Careca de saber
Basta que você leia a respeito dos estudos que avaliam as características dos homens das cavernas para perceber que aquele povo era muito cabeludo, até porque não havia roupas quentes como as que nos protegem do frio hoje – ou cera quente. E, se atualmente já temos inúmeras formas de depilação, imagina daqui a alguns milhares de anos? A verdade é: teremos cada vez menos pelos.
6 – Mudanças cerebrais
Isso tem muito a ver com o avanço tecnológico, que nos permite deixar algumas tarefas relacionadas à memória ao Google – todas as informações estão ao alcance de um computador, tablet ou celular. Nosso cérebro está se adaptando a essas facilidades e, daqui a muitos anos, ele será ainda mais bem-adaptado. Quantas vezes você tentou lembrar alguma coisa e acabou desistindo e recorrendo à internet? Isso é um mecanismo do seu cérebro, que já está acostumado a lembrar onde estão as informações e não a resposta propriamente dita.
7 – Dentes menores
Sabe aquele dente do juízo, o temido siso? A tendência é que ele simplesmente pare de nascer, pois nosso corpo não precisa mais dele – inclusive, tem muitos sortudos por aí que já não têm o dito cujo. Além disso, os dentes das gerações futuras serão cada vez menores, da mesma maneira que nossos dentes hoje medem a metade do que já mediram há 100 mil anos. Por não precisarem acomodar dentes tão grandes, os maxilares também diminuíram.
8 – Menos dedos dos pés
Antigamente – muito antigamente –, antes mesmo de o homem conseguir manter-se em pé, ele utilizava os pés para lutar, de mesma forma que hoje se luta com as mãos. À medida que o homem começou a andar de forma ereta, os dedos dos pés foram ficando menores.
O dedão do pé tem a função de nos ajudar a manter o equilíbrio, mas o mindinho de nada nos é útil, e pesquisadores afirmam que a tendência é que ele passe a ser tão pequeno a ponto de deixar de existir. É bem possível que em um futuro distante os humanos sejam criaturas com apenas quatro dedos nos pés.
9 – Mudança no tamanho do crânio
Nesse sentido, existem dois “times” de pesquisadores: os que acreditam que as cabeças ficarão maiores e os que acham o contrário. Quem acredita na impossibilidade de futuros humanos com grandes cabeças aposta na justificativa simples do nascimento: o parto seria um momento de ainda mais dor e perigo às mães.
Por outro lado, quem defende o aumento do tamanho da cabeça dos humanos acredita que os partos feitos por cesariana serão mais praticados e, inclusive, mais seguros, o que resolveria o problema citado anteriormente.
10 – Aperfeiçoamento
E mais uma vez falaremos da popular tecnologia que, acredita-se, em um futuro distante vai nos permitir, por exemplo, escolher como serão nossos filhos e fazer manipulações genéticas para eliminar doenças. Isso sem falar em órgãos biônicos e seleção genética, que vai acabar repassando essas características de super-humanos.
FonteList Verse
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