22.03.2014
O vendedor ambulante Francisco Marquez Araújo de Sousa, 51, foi morto, na madrugada de ontem, no bairro Parque Araxá, após ser torturado e espancado por dois usuários de drogas, que roubaram a quantia de R$ 5,00. Um dos acusados foi preso por inspetores do 3º DP (Otávio Bonfim) e autuado em flagrante pela delegada Lindalva Lima, pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte).
Segundo o inspetor Maciel, o crime ocorreu por volta das 4 horas da manhã, na casa do vendedor de salgados, situada na Rua Francisca Clotilde. Conforme as investigações, o acusado, identificado como Wesley de Sousa Martins, 19, foi até a casa da vítima e pediu que ela abrisse a porta.
O inspetor relatou que, como o vendedor conhecia o acusado, abriu a porta, mas não sabia que Wesley estava com um comparsa, identificado pelo apelido de 'Pé de Pano', que começou a agredi-lo e asfixia-lo com um fio.
De acordo com a Polícia, Francisco Marquez ainda lutou com os dois homens, mas acabou morto. O corpo foi arrastado e deixado a cerca de 50 metros da casa da vítima. O cadáver do vendedor só foi encontrado nas primeiras horas da manhã. Conforme Maciel, a vítima era conhecida e muito querida na região.
Após tomar conhecimento do crime, a equipe de inspetores do 3º DP, formada pelos policiais civis Gleidson, Maciel, Sena e Ari, iniciou as diligências e localizou um dos acusados escondidos em uma área próxima a Lagoa de Porangabuçu. O outro acusado está foragido.
Segundo o inspetor Maciel, em depoimento na delegacia, Wesley confessou ter matado o vendedor para roubar R$ 5,00. O dinheiro foi usado para comprar pedras de crack
Duplo homicídio
Dois homens foram executados e outros dois saíram feridos no cruzamento entre as ruas P e J, no bairro Barroso. Segundo a Polícia, os irmãos Francisco Alex e Alexandre Ferreira de Castro, além de mais duas pessoas, que não foram identificadas, foram levadas ao Frotinha de Messejana, mas Francisco Alex e Alexandre Ferreira não resistiram.
Cinco reais, o valor de uma pedra de crack. Para o viciado latrocida, a vítima era só um empecilho para a consumação do seu vício. Nada mais que isso. Nem cinco reais valia...
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