26.04.2014
Os parlamentares continuam com a rotina de registrar presença na Casa e sair para outros compromissos
A sessão da Assembleia Legislativa de ontem foi aberta com apenas três deputados presentes no plenário 13 de Maio. Apesar de o painel eletrônico ter registrado às 9 horas 16 parlamentares, poucos compareceram à plenária. Somente Ely Aguiar (PSDC), Professor Pinheiro (PT) e Tomaz Holanda (PPS) acompanharam a abertura dos trabalhos.
Já na quinta-feira, o número de parlamentares acompanhando a sessão era bem pequeno, o que fez a sessão terminar duas horas mais cedo do que o horário previsto regimentalmente. Ontem, a sessão foi aberta pelo deputado Ely Aguiar, um dos vogais da Mesa Diretora, e teve como secretário Tomaz Holanda, que está na suplência de Mário Hélio. No painel, constavam as presenças de Tin Gomes (PHS), Lucilvio Girão (SDD), Sérgio Aguiar (Pros), Manoel Duca (Pros) e Dedé Teixeira (PT), todos da Mesa Diretora.
Registraram as presenças também Adail Carneiro (PHS), Antônio Granja (Pros), Fernanda Pessoa (PR), Hermínio Resende (Pros), Lula Morais (PCdoB), Professor Teodoro (PSD), Rachel Marques (PT) e Vanderley Pedrosa (PTB). Ely Aguiar (PSDC) chegou a ironizar a ausência dos colegas na sessão e disse que a plenária de ontem foi feita para "índio ver".
Durante o pronunciamento do último orador do Primeiro Expediente, o deputado Carlomano Marques (PMDB), estavam presentes oito parlamentares, às 11 horas, em plenário, sendo que alguns deles haviam acabado de chegar.
No painel eletrônico, no entanto, constava o registro de presença de 27 parlamentares. Ivo Gomes (Pros), Welington Landim (Pros), Inês Arruda (PMDB), Carlomano, Tin Gomes (PHS), Thiago Campelo (SDD) e Delegado Cavalcante (PDT) eram os presentes.
Crise
Às 11h30, somente Carlomano Marques e o deputado suplente Thiago Campelo estavam no plenário. O primeiro falou por mais de meia hora sobre a crise na Polícia brasileira. Júlio César Filho chegou às 11h45, registrou presença, conversou algo com o presidente da sessão e com Augustinho Moreira, que havia chegado dez minutos antes. Carlomano se pronunciou no quinto e sexto tempos, pois os demais cancelaram o uso da palavra.
O primeiro orador do dia foi o petista Professor Pinheiro que, por falta de parlamentares para discursar, utilizou dois tempos (30 minutos) para falar sobre as dificuldades dos povos indígenas do Ceará. Segundo ele, muitas terras que são, originariamente, posse de índios foram retiradas desses povos, o que contribuiu para uma luta pela posse de terras até hoje.
Na quinta-feira passada, através de audiência pública, os indígenas apresentaram documento comprovando que apenas o Córrego de João Pereira, em Almofala, foi restituído para o povo Tremembé daquele Município, enquanto as demais terras não foram devolvidas. "Com todos os laudos, com a terra delimitada, os índios não conseguem demarcar suas terras", reclamou.
A líder do PT, deputada Rachel Marques, disse ser necessário a realização de um concurso para o professor indígena. "É preciso ter um ato da Assembleia Legislativa desconsiderando o decreto passado e reafirmando os direitos e a existência da população indígena", defendeu.
Aos poucos parlamentares que comparecem às sessões, parabéns. Tentam debater o que é importante. Para os ausentes (a maioria), espero que não consigam a reeleição se forem candidatos. Prometem, enganam, mentem pra chegar ao poder e não se interessam depois? Chega!
ResponderExcluir