domingo, 11 de agosto de 2013

CASO PESSEGHINI Laudo dirá que pai morreu 10h antes

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com
11.08.2013
Legistas dizem que sangue colhido indica que sargento foi assassinado antes das demais vítimas

São Paulo. O sargento da Rota Luís Marcelo Pesseghini, de 40 anos, foi assassinado dez horas antes que os outros parentes mortos na Brasilândia, na Zona Norte de São Paulo, segundo informaram os médicos legistas que trabalham no caso. A Polícia Civil acredita que o filho do sargento, o adolescente Marcelo Pesseghini, de 13 anos, matou o pai, a mãe, a avó e a tia e na sequência se matou entre a noite de domingo (4) e a madrugada de segunda-feira (5).

Polícia continua seguindo linha de que o filho do PM teria assassinado todas as quatro vítimas da família e deve ouvir vizinhos esta semana Foto: Folha Press
A informação sobre quando o sargento foi morto é baseada na análise das manchas de sangue e constará no laudo do Instituto de Criminalística que será entregue à Polícia Civil. O laudo necroscópico das outras vítimas também deverá ser concluído ainda na próxima semana. A Polícia Civil aguarda agora a análise do computador usado pelo adolescente e dos telefones celulares das demais vítimas.

A ordem de morte dá conta que o pai do jovem foi o primeiro, depois a mãe, a cabo Andréia Regina Bovo Pesseghini, de 36 anos, em seguida, a avó dele, Benedita de Oliveira Bovo, de 67 anos, e a tia-avó, Bernadete Oliveira da Silva, de 55 anos.

Nesta sexta-feira (9), um professor e uma professora do Colégio Stella Rodrigues, onde estudava Marcelo, foram ouvidos pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A Polícia Civil não deu detalhes sobre os depoimentos.

Investigação segue

O delegado Itagiba Franco, do DHPP, insistiu no foco da polícia agora em descobrir a motivação do crime. A Polícia Civil quer ouvir ainda duas vizinhas da família do garoto. Uma delas teria presenciado por diversas vezes Marcelo colocando e tirando o carro da garagem da casa onde ocorreram os crimes. A outra vizinha, segundo Franco, relatou a uma emissora de televisão ter visto um carro rondando a casa da família Pesseghini. A polícia tenta ainda localizar outras duas vizinhas que teriam ouvido os tiros e outros colegas de Marcelo. Para a Polícia Civil, Marcelo é suspeito de assassinar a própria familia e depois se matar. 

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