Fonte: http://diariodonordeste.globo.com
29.06.2013
O desfecho de uma prisão surpreendeu a equipe do 2ºDP (Aldeota), na tarde de ontem. Após a captura de um homem que assaltou um laboratório de análises clínicas. A Polícia descobriu que ele usou o nome de seu filho quando foi d outra ocasião.
PM do Ronda mostra os alvarás onde constam o nome do bandido e o do filho dele FOTO: HELOSA ARAÚJO
Jefferson de Freitas, 24, roubou objetos dos funcionários e clientes do laboratório Clementino Fraga, na Aldeota, e fugiu. Ele foi preso na Avenida Padre Antônio Tomaz pela patrulha RD-1023, do Ronda do Quarteirão, que o conduziu ao 2º DP.
Durante o procedimento, Freitas conseguiu escapar. Ele foi pego novamente, pelos militares, na Favela dos Trilhos, na Via Expressa, na casa de sua avó. No local, a Polícia encontrou uma pequena quantidade de droga e um alvará de soltura, onde constava o nome de Jeanderson Freitas de Oliveira.
Confusos
O nome que constava no documento é do filho de Jefferson, de apenas 1 e três meses. "Todos no local da prisão o chamavam de Jefferson. Ficamos confusos quando vimos o alvará de soltura com outro nome. Foi então que um familiar dele explicou o que aconteceu", disse o soldado Tarcísio Júnior à Reportagem.
De acordo com informações da diretoria da 7ª Vara Criminal de Fortaleza, que expediu o alvará no último dia 13 de junho, o suspeito foi indiciado pela Polícia e denunciado pelo Ministério Público como Jeanderson.
"O alvará de soltura foi expedido com os dados que constavam nos autos do processo. Caso seja confirmada a confusão, é muito provável que a soltura seja revogada", disse o diretor da 7ª Vara, Ronaldo de Queiroz.
O assaltante já tem outras três passagens, com seu nome verdadeiro, pela prática de roubos FOTO: DIVULGAÇÃO
Jefferson respondeu por dois assaltos e um roubo de veículo, com seu nome verdadeiro. Quando deu o nome do filho, ele estava sendo preso por tentativa de assalto, na Rua Frei Mansueto, no dia três de setembro de 2012.
O flagrante foi lavrado na Delegacia de Proteção ao Turista (Deprotur). "A delegada agiu de forma correta e como manda a lei. Ele não portava documentos e foi encaminhado para o Instituto de Identificação. Como a criança não tinha RG, o nome não coincidiu", afirmou o delegado Jairo Pequeno, diretor do Departamento de Polícia Especializada (DPE). A delegada titular do 2ºDP, Mozarina Lacerda, disse que além do assalto, ele vai responder por falsa identidade.
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