22.06.2013
Incomodado pela onda de protestos que banha o país-sede da Copa das Confederações, o secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke não perdeu tempo e mais uma vez soltou uma declaração polêmica. "Espero que (os manifestos) não continuem no ano que vem. O Brasil tem que resolver o problema. Desculpe dizer, mas não é um problema da Fifa", afirmou o dirigente.O dirigente cobrou do governo brasileiro uma atitude efetiva para evitar que a realização da Copa do Mundo de 2014 seja atrapalhada por protestos Foto: Reuters
As grandes preocupações da entidade são em relação à segurança da "Família Fifa", composta pelas seleções, autoridades, cartolas e patrocinadores do torneio. A cúpula da entidade teme que a violência dos protestos atinja algum dos protagonistas da competição, o que afetaria a credibilidade dos eventos por ela organizados.
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, aliás, mudou seu plano de ficar no Brasil até o fim do torneio e foi para a Turquia, onde acontece o Mundial Sub-20.
"Salvador não se organizou como devia, sobretudo no passado, para receber evento desse porte"
Antônio Carlos Magalhães NetoPrefeito de Salvador, admitindo que a cidade está aquém do que esperava para receber a Copa das Confederações
"Fomos repreendidos pela Fifa pelo treino aberto em Fortaleza. Digo a todas as pessoas: não vamos mais abrir o treino"
Luiz Felipe ScolariTreinador da Seleção, justificando porque não permitiu que a torcida baiana fosse assistir ao treino de ontem, no estádio de Pituaçu
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