11h04 | 28.09.2014
A apresentadora pedia a remoção de todos os links que relacionavam seu nome a sua atuação em filme com cenas de erotismo
Maria da Graça Meneghel, a Xuxa, perdeu na última sexta-feira (26) ação que movia contra o buscador Google. A decisão foi tomada pelo ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), que manteve a permissão de buscas na Internet que associem a apresentadora a conteúdos eróticos e ligam seu nome à pedofilia.
O caso iniciou em 2010, quando a apresentadora conseguiu proibir que o filme "Amor Estranho Amor" (1982), em que Xuxa aparece simulando sexo com um adolescente, fosse distribuído amplamente nos meios digitais. O Google, entretanto, recorreu à decisão que dava parecer favorável à apresentadora, que ganhou fama nacional por seus programas voltados para o público infanto-juvenil.
Xuxa pedia que o buscador retirasse os links que a associam a conteúdo sexual do ar em até 48 horas, sob pena de pagar multa de R$ 20 mil por link. Os argumentos dos advogados do Google Brasil defenderam ser tecnicamente impossível atender ao pleito da apresentadora.
Mesmo com a vitória do Google, a defesa da apresentadora ainda pode recorrer ao Supremo Tribunal Federal.
Em buscas realizadas neste domingo (28), o buscador mostrava 528 mil resultados para o termo "xuxa sexo", 625 mil links para o título do filme "Amor estranho amor" e incríveis 212 mil resultados às palavras "xuxa pedofilia".
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