12.10.2014
Congressistas do país concordaram em direcionar US$ 750 milhões para ajudar a conter a doença
Washington. Congressistas dos Estados Unidos concordaram em liberar 750 milhões de dólares de fundos de guerra para combater o Ebola no oeste da África. Enquanto isso, mais sete pessoas foram internadas na sexta-feira no hospital de Madri onde uma enfermeira infectada com o vírus está seriamente doente.
Países que vão da Macedônia à República Tcheca e ao Brasil lidam com casos suspeitos, enquanto a Europa, os EUA e a Organização das Nações Unidas (ONU) se dedicam a tentar conter o Ebola, que já matou mais de 4 mil pessoas.
Nesta semana, a morte da primeira pessoa diagnosticada com o Ebola nos EUA e a internação da enfermeira espanhola que foi a primeira pessoa a contrair o vírus fora do oeste da África mudaram a percepção da doença, antes vista por muitos como um problema local da África e agora como uma ameaça mundial.
Uma autoridade do alto escalão da ONU disse que a reação a um pedido de financiamento de um bilhão de dólares foi lenta e que é necessário acelerar o emprego de agentes de saúde treinados para enfrentar a crise na Libéria, em Serra Leoa e na Guiné.
"Do 1 bilhão de dólares requisitado no apelo conjunto das agências da ONU? só um quarto foi disponibilizado", afirmou o vice-secretário-geral, Jan Eliasson, em um informe à Assembleia Geral da entidade sobre o surto de ebola.
Ministros da Saúde da União Europeia convocaram uma reunião extraordinária em Bruxelas no dia 16 de outubro, quando se discutirá um reforço nos procedimentos nos aeroportos para verificar melhor os passageiros oriundos de países afetados pela doença, informou um comunicado da Itália, que ocupa a presidência rotativa do bloco. "O objetivo é aprimorar ainda mais a capacidade de reagir à epidemia em andamento e reduzir o risco de contágio na Europa", diz a declaração.
Em Washington, o senador republicano James Inhofe disse ter aprovado um redirecionamento de 750 milhões de dólares de fundos de guerra do Departamento de Defesa para combater o Ebola no oeste da África, retirando as últimas objeções ao valor no Congresso. Inhofe, principal representante republicano no Comitê das Forças Armadas do Senado, afirmou que o governo do presidente norte-americano, Barack Obama, foi incapaz de planejar com antecedência a reação do país na região.
Até 8 de outubro, 4.033 pessoas morreram dos 8.399 casos confirmados, prováveis e suspeitos em sete países.
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