29/08/2015 - 19h38
RODRIGO CARVALHO / O POVO
A presidente Dilma Rousseff (PT) desistiu da recriação da CPMF após diversas reações negativas à propostas, segundo o jornal Folha de S. Paulo. O objetivo do chamado "imposto do cheque" era cobrir um rombo de R$ 80 bilhões no Orçamento da União em 2016. A decisão foi tomada em reunião na tarde deste sábado, 29, com os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Nelson Barbosa (Planejamento).
De acordo com a Folha, a avaliação da recriação do imposto é de que a reação contrária à ideia foi muito forte e inviabilizou a aprovação neste ano. Empresários e lideranças políticas de oposição ao governo haviam se manifestado contra o tributo.
De acordo com a Folha, a avaliação da recriação do imposto é de que a reação contrária à ideia foi muito forte e inviabilizou a aprovação neste ano. Empresários e lideranças políticas de oposição ao governo haviam se manifestado contra o tributo.
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A CPMF foi extinta em 2007. O imposto sobre movimentações financeiras seria recriado para custear despesas da saúde. A equipe econômica acredita que o tributo seria necessário para cobrir o rombo orçamentário projetado para o ano que vem.
O objetivo do governo agora será de discutir o financiamento da saúde a médio e longo prazo. Há a possibilidade, portanto, de o projeto de recriação da CPMF ser levantado novamente.
Desde o final de 2014, os nove governadores do Nordeste têm convergido esforços pelo retorno do imposto para a saúde. Na sexta-feira, 28, Dilma participou de jantar com os governadores no Palácio da Abolição, no Ceará.
Redação O POVO Online
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