domingo, 30 de agosto de 2015

A origem do enterro, do velório e de outros costumes ligados à morte

Fonte: http://www.megacurioso.com.br/
Por  24 ago 2015 - 19h 51

1. O ato de enterrar os corpos é quase tão antigo quanto o próprio ser humano. Pesquisadores descobriram cemitérios estimados em 60000 a.C., com chifres de animais sobre os restos mortais, indicando que já existia o ritual de presentear o falecido. 
2. A necessidade de “esconder” os corpos embaixo da terra, ou mesmo de pedras, tinha um sentido diferente do atual: corpos em putrefação atraíam animais. Sendo assim, essa era uma maneira de se proteger dos predadores.
3. Já o costume de velar os corpos tem outra origem. É provável que esse ritual tenha surgido na Idade Média, quando muitos dos utensílios domésticos, como copos e pratos, eram fabricados com estanho. As famílias com mais posses utilizavam copos desse metal para consumir bebidas alcoólicas, porém, a mistura das substâncias poderia deixar o sujeito “no chão”, causando uma espécie de narcolepsia. Quando encontrado, o corpo era recolhido e colocado sobre uma mesa. Assim, a família fazia uma vigília para ver se o “morto” iria acordar.
4. O nome “velório” surgiu das velas. O fato é que, sem luz elétrica na época, as pessoas passavam as noites segurando velas enquanto vigiavam o falecido. Daí a expressão “velar” o corpo. 
5. Algumas religiões dizem que o velório deve durar 24 horas porque o espírito ainda está presente no corpo. 
6. O povo hebreu criou o costume de sepultar os mortos, posteriormente adotado pela Igreja Católica.
Túmulo dos Patriarcas
7. O sepultamento, diferente do enterro, consiste em colocar o corpo em uma sepultura e não em uma cova. 
8. Os sepultamentos dentro de igrejas eram muito comuns na Europa até que, no século XIV, a peste negra dizimou milhões de pessoas, fazendo com que não fosse possível comportar tantos corpos. Assim, os enterros foram instituídos.
Esqueleto encontrado em igreja pelo historiador de arte Paul Koudounaris
9. No Brasil, os sepultamentos em igrejas existiram até a década de 20, quando foram construídos os primeiros cemitérios. Antes disso, apenas escravos e indigentes eram enterrados, enquanto os homens livres eram sepultados nas igrejas. Devido a esse costume, era possível “medir” o tamanho de uma cidade pela quantidade de igrejas que ela possuía. 
10. Estima-se que o maior cemitério do mundo é o “Wadi Al-Salaam”, no Iraque, com mais de 5 milhões de corpos. 
11. Já a cremação, técnica que reduz um corpo a cinzas, foi criada por volta de 1000 a.C. pelos gregos e romanos, que acreditavam que o sepultamento era para criminosos e seria mais digno ter o corpo cremado. 
12. Até 1964, a Igreja Católica não permitia que seus fiéis fossem cremados. Atualmente, mesmo sem a proibição, o hábito do enterro ainda continua muito forte em países católicos. 
13. No Brasil, quem não possui um espaço privado no cemitério é enterrado nas “quadras gerais”. Após três anos, o corpo é exumado e os restos são direcionados a um ossário. 
14. Os valores para a cerimônia de velório e o enterro variam muito de cidade para cidade. O jornal Estado de Minas fez um levantamento na capital e verificou que os preços podem divergir de R$ 3,77 mil a R$ 43,6 mil. 
15. Já o site Crematório Vila Alpina aponta que as cremações custam de R$ 4,5 mil a R$ 9 mil no país.
16. Enterrar um corpo em terreno privado, e não no cemitério, é considerado crime de ocultação de cadáver.
17. Na China, o preço do metro quadrado dos sepulcros chega a mais de R$ 20 mil. 
18. Algumas funerárias oferecem transmissão ao vivo do velório para parentes e amigos que não podem comparecer.
19. Pensando em diminuir o impacto ambiental, já que o caixão, as roupas e o líquido tóxico da decomposição do corpo podem atingir os lençóis freáticos, foram criados caixões de material biodegradável. Porém, são pouco solicitados por sua aparência.   
20. No início, os velórios eram realizados nas casas das famílias e todos os parentes e pessoas próximas compareciam e entregavam flores. Com o surgimento de lugares próprios para isso, muitos não podiam se deslocar até o local do velório e passaram a enviar as flores e cartas, que muitas vezes, na emoção do momento, não eram lidas. Para mostrar a todos que, mesmo não comparecendo, aquela pessoa se importava com o morto, passou-se a enviar flores e faixas com um recado em letras garrafais. Assim, todos os presentes poderiam saber quem enviou e a mensagem. Essa é a origem mais provável para a coroa de flores.
21. A tanatopraxia é uma técnica para conservar cadáveres e consiste em duas etapas. Na primeira, há a substituição do sangue por um fluido à base de formol. Depois, utilizando uma bomba de aspiração, são retirados gases e fezes. O corpo ainda é limpo, e o profissional cuida dos cabelos, da barba, das unhas e até da maquiagem do falecido. O procedimento custa em média entre R$ 500 e R$ 1.000. 

19 imagens que provam a simetria perfeita da natureza

Fonte: http://www.megacurioso.com.br/
Por  25 ago 2015 - 16h 12

Nossa percepção da beleza está intimamente ligada à simetria, ou seja, às proporções equilibradas e harmoniosas daquilo que observamos. Admire essas 19 imagens que mostram a incrível e perfeita simetria da natureza.

 1. Agave

2. Flor Dália

3. Favo de mel

4. Concha

5. Pavão

6. Detalhe da pena de pavão

7. Borboleta

8. E essas duas em simetria 

9. Flamingos

10. Cisne (imagem duplicada)

11. Pássaro

12. Cactos

13. Flor do cacto

14. Folha de palmeira

15. Mais uma folha

16. Teias de aranha

17. Floco de neve 

18. Laranja

19. Repolho


FONTE(S) 

Surpreenda-se com a visão de um arquiteto de 1925 sobre a Cidade do Futuro

Fonte: http://www.megacurioso.com.br/
Por   26 ago 2015 - 12h 12
Você já deve ter visto matérias sobre como o futuro era imaginado há décadas — se você não viu ainda, clique neste linkneste e neste também para ver alguns exemplos! Na maioria das vezes, as pessoas idealizavam cidades com carros voadores rivalizando o espaço aéreo com aeronaves, edifícios ultramodernos, vias suspensas, engenhocas mirabolantes etc.
Entretanto, alguns pensadores acertaram em cheio em como viveríamos hoje em dia — e inclusive propuseram ideias que deveriam ser adotadas. Um desses caras foi Harvey W. Corbett que, em 1925, era presidente da Architectural League of New York e fez uma série de previsões interessantes (e precisas) de como a Cidade do Futuro seria.

Soluções interessantes

De acordo com Charlie Sorrel do portal Fast Company, a visão de Corbett foi apresentada com ilustrações feitas à mão por ele em um artigo da revistaPopular Science, e muitas das ideias se tornaram — e outras tantas deveriam se tornar — realidade. Segundo Sorrel, na época prevalecia a ideia de que as grandes cidades sofreriam uma forte descentralização.
No entanto, Corbett era contrário a esse prognóstico, e insistia que os grandes centros cresceriam e se tornariam gradativamente mais populosos, e insistia que os arquitetos deveriam focar em criar soluções para o aumento da população e do tráfego.
Em seus projetos, Corbett transfere as ruas para o subsolo, e ele cria um sistema com diversos níveis conectados por meio de rampas no qual o nível mais profundo corresponde às vias de circulação em maior velocidade. Além disso, Corbett também imagina uma rede de tubos para o transporte e entrega de mercadorias — o que seria muito útil hoje em dia com a popularização das compras online.

Foco humano

Nos projetos de Corbett, os estacionamentos também ficariam “escondidos” sob o solo, e a população poderia circular por uma superfície livre de veículos. Tudo isso funcionaria juntamente com um vasto sistema de metrô. Na época, a cidade de Nova York já contava com trens subterrâneos, mas a rede imaginada pelo arquiteto só começou a tomar forma 15 anos depois de sua previsão.
Outra previsão de Corbett que se concretizou foram os trevos que permitem a interligação entre as vias urbanas e as rodovias, com suas rampas, níveis e cruzamentos. No entanto, o mais interessante é que a população vem em primeiro lugar nos projetos de Corbett, já que a superfície da cidade se transforma em um espaço dedicado à circulação de pedestres e ciclistas, e o acesso ao sistema subterrâneo de transporte é feito por escadas rolantes.
Além disso, segundo Sorrel, Corbett também acerta com a previsão de arranha-céus de uso misto — que concentrariam escritórios, restaurantes, apartamentos residenciais, espaços para o aprendizado e o lazer etc. — que vemos hoje em dia em várias cidades. Mas o arquiteto propõe algo melhor: esses edifícios seriam construídos em todas as quadras, fazendo com que as zonas comerciais que atualmente ficam desertas à noite ou aos finais de semana deixem de existir.

Stephen Hawking: 'Buracos negros podem ser passagens para outra dimensão'

Fonte: http://www.megacurioso.com.br/
Por   26 ago 2015 - 15h 53
Normalmente caracterizados como turbilhões inescapáveis de destruição, os buracos negros vêm intrigando cientistas – e cineastas – há muitos anos. Ao longo do tempo, a noção de que esse fenômeno espacial pudesse servir como uma porta de entrada para outras dimensões sempre foi vista como algo fantasioso. Agora, no entanto, ninguém menos do que o renomado Stephen Hawking afirma que isso é perfeitamente possível.
Durante uma palestra recente no KTH Royal Institute of Technology, em Estocolmo, o cientista apresentou uma nova teoria por meio da qual consegue não somente resolver problemas que empacavam hipóteses anteriores há mais de 40 anos, mas também reforçam a possibilidade acima. Antes de partirmos para explicar a novidade, no entanto, é preciso entender um pouco mais sobre o assunto.

Desfazendo o nó

Quando uma estrela gigante vermelha entra em supernova e deixa para trás um núcleo com uma massa considerável, esse material remanescente pode entrar em colapso e dar origem àquilo que chamamos de buraco negro. Com uma enorme força gravitacional, o fenômeno passa então a atrair objetos físicos que se aproximem demais – e é nesse ponto em que os cientistas começam a ter problemas.
Segundo os cientistas defensores da teoria da relatividade geral, as informações que determinam o estado físico de tudo o que cai em um buraco negro são simplesmente obliteradas por sua imensa gravidade. Por outro lado, os seguidores da mecânica quântica argumentam que esses dados permanecem intactos. Esse conflito entre hipóteses já dura mais de quatro décadas e recebeu o nome de “Paradoxo da Informação”.
Com a nova teoria de Hawking, no entanto, surge uma terceira opção que pode colocar um fim à discussão. Segundo ele, na realidade a informação não chega até a parte interna do buraco negro, mas sim fica armazenada na sua região de fronteira – conhecida como “horizonte de eventos” ou “ponto de não retorno”. Assim, os dados sobre as partículas sugadas ficariam na superfície, assumindo a forma de hologramas, imagens residuais 2D dos objetos 3D originais.

Passagem só de ida

O cientista ainda explica que essa informação, no entanto, não fica presa permanentemente por conta da atração gravitacional do fenômeno, mas pode escapar de volta para o espaço graças à “radiação Hawking”. Segundo esse conceito, alguns fótons podem ser ocasionalmente ejetados de um buraco negro devido a flutuações quânticas aleatórias.
Nesse momento, os fótons emitidos acabariam carregando consigo as informações “armazenadas” no horizonte de evento, mas “corrompendo” os dados. “A informação sobre as partículas entrantes é devolvida, mas em uma forma caótica e inútil. Isso soluciona o Paradoxo da Informação. Para todos os propósitos práticos, os dados acabam perdidos”, pontua o pesquisador.
Outra opção de escapatória que Hawking diz ser possível, no entanto, é a passagem desse material para uma dimensão diferente. “A existência de histórias alternativas com buracos negros sugere que isso é uma possibilidade. O buraco teria que ser grande e, se estivesse em rotação, poderia ser uma porta para um Universo diferente. Mas você não conseguiria mais voltar para o nosso”, concluiu o cientista.
Via TecMundo.

10 artes de rua extremamente criativas

Fonte: http://www.megacurioso.com.br/
Por   27 ago 2015 - 09h 34

1 — “A Esperança é a Última que Morre”, feita por Wild Drawing em Atenas, Grécia.

Confira mais do artista no Facebook dele.

2 — Esta arte foi idealizada e realizada por Levalet em Paris, na França

Ele tem outras artes bem bacanas aqui.

3 — Pense um pouco sobre a preservação da natureza a partir desta arte do Dr. Love em Bristol, na Inglaterra

Ele tem outros trabalhos bem legais que podem ser vistos aqui.

4 — Esta pintura realizada por DalEast em San Diego, nos Estados Unidos, é inacreditável

Outras pinturas podem ser vistas neste site.

5 — Gosta de Breaking Bad? Os artistas Abys e Osmoz provavelmente gostam. Este trabalho foi feito na França

Veja mais artes no Facebook do Abys ou do Osmoz.

6 — E este Bruce Lee? Ele foi idealizado pelo artista Oakoak, na França

Facebook dele tem umas coisas bem legais também.

7 — O nome desta arte é “Alma Peregrina” e foi feita por Yama Ead em Sadali, na Itália

Este é o Facebook dele.

8 — Galo é um artista de São Bernardo do Campo, São Paulo, que tem trabalhos interessantíssimos, como este

Esta é a página do artista no Facebook.

9 — Esta pintura foi realizada por Claudio Celestino Dimas Leandro Cinico e Artestenciva Melo para o Projeto Motion Layers em Curitiba, Paraná

Facebook do projeto.

10 — E olha esta arte brasileiríssima de Thiago Alvim e Hyper em Belo Horizonte, Minas Gerais

Conheça mais trabalhos do Thiago e do Hyper no Facebook deles.

As 6 maiores e mais insanas festas promovidas na história da humanidade

Fonte: http://www.megacurioso.com.br/
Por  27 ago 2015 - 13h 45
Nesta semana, o Mega Curioso apresentou a história do “Dia em que a Rússia Ficou Sem Vodka”, que você pode conferir clicando aqui. Sem dúvidas, e não para menos, foi uma festa com proporções inimagináveis em comemoração ao fim da Segunda Guerra Mundial. Você pode pensar que, para ter acabado com todo o estoque de vodka da Rússia, deve ter sido a festa mais louca do mundo. Mas será que houve outras festas como essa na história da humanidade?
Bom, na verdade há uma lista com mais seis festas extremamente insanas da História publicada pelo site Cracked. Ela mostra que há pelo menos seis eventos com maior grau de loucura nos anos de civilização. Isso mesmo, “terminar com o estoque de vodka na Rússia” deixou a comemoração pós-guerra apenas na sétima colocação. Nós vivemos em uma época boa, mas a lista nos mostra que ainda ficamos devendo para nossos ancestrais quando o assunto é grandes comemorações. Veja:

6. Andrew Jackson, o presidente que teve um grande começo… e um grande final!

Você se torna presidente dos Estados Unidos e o que você faz? A) dá início aos trabalhos como líder da nação mais poderosa do planeta; B) recebe a imprensa para a primeira coletiva como presidente eleito; ou C) promove uma festa convidando muitas pessoas para um open bar de inauguração da sua nova residência. Se você for igual ao presidente Andrew Jackson, nem precisa responder…
O 7° presidente dos Estados Unidos, Andrew Jackson
O cara tomou posse em 4 de março de 1829 e sua primeira atitude foi promover uma festa, na qual mais de 20 mil pessoas compareceram, no melhor estilo “Open House” na Casa Branca. Com tudo liberado, como você pode imaginar, a bagunça tomou conta da residência oficial dos EUA de forma que o presidente teve que sair por uma janela. A baderna só foi diminuir quando um iluminado ser teve a ideia de levar os barris de uísque para o jardim da Casa Branca.

Mas uma boa história não é feita só de um grande começo…

Andrew Jackson foi deixar o cargo de presidente em 1837, mas, antes disso, em 1835, ganhou uma enorme roda de queijo com mais de 600 kg. Após dois anos com o "petisco" parado para fermentação, ele convidou quase o país inteiro para sua despedida e o convite era claro: “Venha me ajudar a comer o queijo”. Mais de 10 mil estadunidenses levaram cerca de duas horas para terminar a incrível peça derivada do leite. O resultado: uma bagunça nos tapetes e nos sofás, além de um cheiro de queijo que levou semanas para ser totalmente retirado do ambiente, incomodando até o sucessor de Jackson no cargo, Martin Van Buren.

5. Henrique VIII e Francis I: que dupla...

Duas potenciais nações agressivas e ambiciosas por poder não conseguiriam promover uma festa sem confusão, correto? Sim, mas poderiam tentar, e foi o que de fato aconteceu quando o rei Henrique VIII, da Inglaterra, resolveu se juntar a Francisco I, da França, a fim de “liberar geral” os tesouros das nações e promover uma festa de pelos menos três semanas de orgias e extravagâncias.
Henrique VIII
Francisco I
O local do evento ficou conhecido como “O Campo do Pano de Ouro”, no qual o pavilhão principal era uma tenda pintada como um castelo com mais de 1,1 mil metros quadrados de área. Foi um absurdo com fontes de vinho, jogos, tendas com tecidos de pano de ouro (por isso o nome), música e, entre outras coisas, lutas e batalhas. Pois então, falando em lutas...

Aí é que o “baguio” ficou louco...

Os dois reis, no êxtase de sua festança, em discussão sobre suas contravenções, acabaram por disputar uma batalha de wrestling, estilo do qual faz parte a famosa "luta olímpica" ou "greco-romana". Henrique desafiou Francisco e acabou se dando mal quando o francês o deixou no chão. Chateado, o rei inglês acabou com a festa. Como se não bastasse, seu rancor era tamanho que resolveu se aliar com um dos rivais de Francisco I, o Sacro Imperador Romano-Germânico Carlos V.
O que aconteceu? Em um mês, os três estavam em guerra.

4. A festa da Constituição americana

Cerca de cinco meses de reunião na Filadélfia, com grandes nomes intelectuais dos Estados Unidos, se passaram para que a constituição do país fosse concluída. Se algumas reuniões que duram cerca de uma ou duas horas já conseguem ser entediantes, imaginem como foi a convenção que deu origem à Constituição americana. Diante disso, segundo o site Cracked, em 15 de setembro de 1787, dois dias antes de assinarem o documento, George Washington, Benjamin Franklin e os outros 53 delegados participantes deram início a uma grande festa.
Os 55 delegados representados na cena do momento da assinatura da Constituição dos Estado Unidos, por Howard Chandler Christy
E a vontade de beber foi grande, pois na conta constavam mais de 100 garrafas de vinho, 12 de cerveja, 22 garrafas de cerveja porter, 8 barris de whiskey, 8 de cidra e mais 7 jarras de ponche. Com certeza há mais álcool aqui do que o que a ciência presume ser o limite para que 55 humanos bebam sem risco de morte, ou seja...

Lógico que ia dar m… coisa errada…

O que exatamente aconteceu não está bem claro, mas provavelmente uma grande confusão se iniciou na festa. Além do alto valor da conta em função de todo o álcool consumido, o hoteleiro responsável pelo local do encontro cobrou uma taxa de 2 % pelos danos causados, que incluíam garrafas, mesas, jarras de ponche, além de penicos (isso mesmo, penicos…) quebrados.

3. Os jogos de inauguração do Coliseu

Toda a arquitetura e história por trás do Coliseu engrandecem a importância deste monumento perante a sociedade. O local é uma das mais impressionantes construções humanas que perduram até hoje. O histórico de batalhas e competições do Coliseu não é lá tranquilo, mas, com certeza, à altura de sua grandeza foi a sua festa de inauguração. Os cidadãos de Roma participaram do evento com mais de 9 mil animais sacrificados e celebrações regadas a grande quantidade de vinho durante mais de três meses de comemoração.

As consequências…

Nessa festa não foram as consequências propriamente ditas que a fizeram ser considerada insana. Sem dúvida, a loucura no período em que milhares de gladiadores participaram de orgias com bebida e derramamento de sangue foi enorme, mas foi um adicional promovido pelo imperador Tito que realmente deixou esse evento tão inconsequente.
A representação das naumáquias
Não satisfeito com os mais de 100 dias de festa, o imperador promoveu duas grandes simulações de batalha naval em pleno Coliseu. Ao contrário das batalhas entre gladiadores, as quais raramente terminavam em morte, as “naumaquias”, como eram conhecidos os combates navais, eram batalhas em que os participantes lutavam até a morte. Muitos lutadores morreram no enorme oceano artificial montado na arena.

2. A vez em que Alexandre, o Grande, ficou bêbado e acabou com uma cidade

Junto de seu exército macedônio, Alexandre, o Grande, conquistou Persépolis, o antigo centro do império Aquemênida. Em virtude do grande significado da conquista, eles resolveram fazer uma grande comemoração, que seria uma das mais loucas da História. Foi considerada um simpósio, como eram chamadas algumas celebrações na Grécia Antiga que envolviam bebedeira após um banquete.

Bebe e perde a noção…

Segundo fontes citadas pelo Cracked, os guerreiros de Alexendre, bem como o seu próprio líder, eram bêbados sem controle emocional. Conflitos e discussões aconteceram até que, em certo momento, o conquistador terminou sua garrafa de vinho, quebrou na cabeça de um de seus companheiros e teve a brilhante ideia de se vingar de Persépolis, por causa da Grécia, e botar fogo na cidade.
Estátua de Alexandre Magno (o Grande)
A cidade, objeto de desejo de Alexandre durante boa parte de suas batalhas, foi destruída logo após ser conquistada. No dia seguinte, sobraram o remorso e a vergonha pela ação, além de, é claro, uma enorme ressaca.

1. O funeral da civilização Wari

A civilização Wari promoveu uma celebração tão misteriosa quanto a sua existência. Eles simplesmente deram uma festa sem explicações antes de partirem para a extinção de seu povo. Em certo ponto de suas vidas, os membros Wari se separaram para seguir individualmente na luta com outros reinos e, aos poucos, deixaram de existir. Depois de mais de mil anos, tudo o que se sabe sobre essa nação está baseado na descoberta de um grande túmulo coletivo, aberto em 2013, no qual havia milhares de objetos feitos de cerâmica, ouro e bronze, pertencentes ao império Wari.

Um inexplicável adeus

Imagem da escavação da tumba Wari
Mais de mil anos depois da existência e do fim da civilização Wari, só se tem informações de que, por algum motivo, alguns membros desse povo se juntaram e promoveram uma celebração com mais de mil litros de bebida alcoólica. Eles mesmos produziram a bebida para a festa e depois de beberem muito, até alcançarem níveis de estupor, botaram fogo nos estoques restantes, antes de se separarem para o resto das vidas. Acredita-se que esse tenha sido um ritual para se despedir de sua misteriosa cultura.
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E aí, o que você achou das festas históricas e mais insanas da humanidade? Concorda com a ordem da lista? Não deixe de participar nos comentários.
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