Redação Web | 12h36 | 11.07.2013
Parte do grupo continuará com as manifestações em frente ao Banco Central na tarde desta quinta
Os cerca de 1.000 manifestantes liderados por 7 centrais sindicais que se reuniram na Praça do Ferreira, no Centro de Fortaleza, durante mais de 4 horas na manhã desta quinta-feira (11), encerraram o ato por volta das 12h30.
Manifestantes foram às ruas nesta quinta-feira. Foto: Alan Barros
O comandante do 5º Batalhão da Polícia Militar,coronel Souto, acompanhou toda a movimentação e classificou o protesto como tranquilo. De acordo com ele, a expectativa era que a manifestação reunisse, somente na Praça do Ferreira, cerca de 10 a 15 mil trabalhadores, mas a estimativa final foi de 1.000 pessoas.
A paralisação geral fez parte do Dia Nacional de Lutas, que ocorre por todo o País nesta quinta-feira (11). Parte dos manifestantes concentrados no Centro prometem uma ida ao Banco Central nesta tarde.
Por ser uma movimentação pacífica, os lojistas mantiveram os estabelecimentos do bairro abertos. Entretanto, as portas e grades estavam preparadas para serem fechadas, caso necessário. Houve um boato de arrastão que fez algumas lojas temerem o ato, mas logo foi negado pela polícia.
Outro grupo de manifestantes, que se reuniu na Praça Portugal, marchou até o Paço Municipal. No local, um grupo de representantes foi recebido na Prefeitura e conversou com o chefe de gabinete do prefeito Roberto Cláudio. Um muro do prédio e um carro da TV Cidade foram pichados. Após a reunião, boa parte dos manifestantes desistiu de ir à Praça do Ferreira.
Manifestações iniciaram na madrugada
As manifestações começaram por volta das 3h desta quinta-feira (11), quando cerca de 150 topiques do transporte alternativo foram estacionadas na garagem da Cooperativa dos Transportadores Autônomos de Passageiros do Estado do Ceará (Cootraps), no bairro Messejana. Cerca de 500 trabalhadores cruzaram os braços, exigindo melhores salários e segurança.
Já por volta de 7h30, os servidores municipais do Instituto Dr. José Frota (IJF) iniciaram mobilização na porta do maior hospital do Estado. O Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos Municipais (Sindifort) mobilizou a categoria e realizou o ato. Após os protestos, partiram em caminhada para a Praça do Ferreira.
No coração do Centro da cidade estavam reunidos o Sindicato dos Comerciários de Fortaleza (SEC Fortaleza) e a Federação dos Trabalhadores, Empregados e Empregadas no Comércio do Estado do Ceará (Fetrace) mobilizando os trabalhadores do comércio.
Terminais de ônibus são fechados por manifestantes
Os terminais de ônibus começaram a ser fechados por volta das 8h. O primeiro foi o do Papicu, por motoristas, cobradores e alguns membros da categoria dos trabalhadores da construção civil. A seguir, num efeito cadeia, os terminais do Siqueira e por último o do Antônio Bezerra, já por volta das 10h, também foram interditados pelos manifestantes. As interdições duraram cerca de 2 horas.
Em apoio ao Dia Nacional de Lutas, cerca de 200 trabalhadores fecharam a entrada do Porto do Pecém. No terminal portuário, nenhum caminhão entrava ou saía por um período de, pelo menos, 2 horas; Entretanto, conforme a Cearáportos, as operações seguiram normalmente dentro do porto.
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