Fonte: http://diariodonordeste.globo.com
09.03.2013
Aeronave aterrissou nos jardins do Palácio da Abolição; assessoria afirma que era procedimento de rotina
O vento causado pelas hélices do helicóptero jogou pequenas pedras contra os vidros da loja; governo já providenciou o conserto do estabelecimento
O helicóptero que transportava o governador Cid Gomes pousou, ontem, nos jardins do Palácio da Abolição. O vento forte causado pelas hélices da aeronave fez com que pequenas pedras fossem arremessadas contra a vitrine de uma loja de tecidos localizada em frente ao prédio, na manhã de ontem, quebrando toda a vidraça.
A Redação do Diário do Nordeste Online esteve no local, na tarde de ontem, mas ninguém quis se posicionar sobre o assunto. Em nota, a assessoria da Casa Civil do governo do Estado afirmou que o conserto, que já era realizado nesta sexta-feira, será providenciado pelo Estado, sem ônus para os proprietários.
Segundo um funcionário da vidraçaria contratada para realizar o serviço de recuperação, um vidro temperado será colocado no lugar do antigo, o que dificultará que a vitrine venha a ser quebrada novamente.
Ainda de acordo com a assessoria, o pouso do helicóptero na tarde de ontem era um procedimento de rotina, sendo considerado seguro pelo comandante. A aeronave vinha de um sobrevoo no Complexo Industrial e Portuário do Pecém com investidores.
Polêmica
Essa não é a primeira vez que o governador se envolve em uma polêmica com transporte aéreo. Em novembro do ano passado, ele desembarcou sem esperar o taxiamento e a parada da do jato fretado em que estava. O motivo era a participação em evento com a presidente Dilma Rousseff, no Aeroporto de Internacional de Salvador, na Bahia.
Para se encontrar com a presidente, Cid Gomes correu por cerca de 45 metros da pista do aeroporto para conseguir chegar rapidamente à Base Aérea de Salvador. A atitude levou à interdição da pista do aeroporto por cerca de cinco minutos, além de obrigar um avião a arremeter e outro a abortar o procedimento de pouso. A Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) abriu investigação sobre o caso.
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