Vendida como alternativa legal, a maconha sintética, conhecida como "Spice" ou "K2" é uma mistura da erva convencional com produtos químicos
06/02/2013 - 16h01
REPRODUÇÃO
Emily Bauer após procedimento cirúrgico. A adolescente teve derrames cerebrais após fumar maconha sintética
Uma adolescente britânica teve derrames cerebrais após ter fumado maconha sintética. Os danos acabaram deixando Emily Bauer, 17 anos, cega e paralisada.
A garota, da cidade norte americana de Cypress, Texas, teve efeito quase que imediato após fumar a droga em dezembro de 2012. Ela começou a sentir fortes dores de cabeça e foi levada ao hospital.
Ao dar entrada no pronto-socorro, Emily estava tão agressiva que chegou a morder os médicos. Ela teve uma série de derrames que a fez urinar e ter alucinações.
Após a crise, Emily entrou em coma induzido e os médicos descobriram que ela sofria de vasculite severa. A doença provoca o fechamento dos vasos sanguíneos impedindo a chegada de sangue e oxigênio ao cérebro.
Por conta disso, o cérebro da adolescente sofreu uma pressão maior que o esperado. Na tentativa de aliviar essa pressão, os cirurgiões inseriram um tubo no crânio da jovem, mas o procedimento não teve muito sucesso.
A adolescente ficou com sequelas severas, como paralisia nos membros inferiores e superiores e cegueira. Os médicos também afirmaram que ela não seria capaz de reconhecer os próprios familiares, apesar de recentemente a jovem estar fazendo progressos em sua recuperação.
Vendida como alternativa legal, a maconha sintética, conhecida como "Spice" ou "K2" é uma mistura da erva convencional com produtos químicos. De acordo com o jornal Daily Mail, os pais de Emily esperam que o caso da filha sirva de exemplo para alertar os jovens sobre o consumo e as autoridades sobre a venda do produto.
Redação O POVO Online
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