Para a pergunta que é título deste texto, a resposta é sim! Se considerarmos a passagem do tempo como um processo de amadurecimento (não só envelhecimento), veremos que somos seres de várias experiências vividas em 365 dias, independente quem sejamos, onde moramos, que deus cultuamos e assim por diante.
Se as experiências foram agradáveis, esperadas, sonhadas e alcançadas, vamos fazer festa! Objetivos atingidos, por menores que possam parecer aos outros, são grandes conquistas para quem as conseguiu. Reforça em nós a certeza de que há a possibilidade de felicidade, sim. Não estou dizendo que é fácil, mas reafirmo que é possível.
Entretanto, se pareceu que o ano nem deveria ter existido (radical, não?), se os acontecimentos não foram de forma alguma o que era esperado, eu lhe dou os parabéns! Por causa de quê? Pense assim: se você tem a capacidade de enxergar fracassos na sua vida, significa que também sabe o que seriam os êxitos. As experiências até o momento ainda te servirão como aprendizado para valorizar o que deve ser valorizado e descartar o que merece ser descartado. Nada é tão ruim que dure para sempre.
Existe apenas um tipo de pessoa que é digno de pena: aquele que não se percebe como personagem principal da própria existência. Que vai comemorar o ano novo simplesmente por que todos farão o mesmo. E a reflexão? Se a vida está passando, não é necessário uma autoavaliação do que passou, do que vivemos?
Saber o que deu certo ou o que deu errado nos ajuda a fazer planos. Ainda que o controle sobre o mundo a nossa volta seja mínimo, temos que tentar.
Os segundos, os minutos, as horas, os dias, os meses, os anos, o tempo vai continuar escorrendo pelas nossas mãos. O que fazemos com nossas mãos para sermos melhores, é uma outra história.
NIVARDO FERREIRA
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