Nielmar de Oliveira - Agência Brasil
07.12.2012 - 18h26 | Atualizado em 07.12.2012 - 18h39
Antes do enterro, corpo do arquiteto foi velado pelo público no Palácio da Cidade, no Rio de Janeiro (Tânia Rêgo/ABr)
Rio de Janeiro - Eram exatamente 18h desta sexta-feira de verão, ainda com sol a pino, quando o corpo do arquiteto Oscar Niemeyer foi enterrado ao som das músicas Cidade Maravilhosa e Carinhoso, tocadas pela Banda de Ipanema, que tinha o arquiteto como patrono desde 2010.
Ao contrário do que informou familiares do arquiteto e funcionários do Cemitério São João Batista, o corpo de Oscar Niemeyer, comunista convicto, foi sepultado em um simples carneiro (sepultura perpétua) e não em um mausoléu.
Comunistas jovens e velhos, enquanto o corpo descia a sepultura, chamavam em alto e bom som: “Companheiro Niemeyer”. Depois respondiam: “Presente”.
Edição: Fábio Massalli
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