Para a pergunta que é título deste texto, a resposta é sim! Se considerarmos a passagem do tempo como um processo de amadurecimento (não só envelhecimento), veremos que somos seres de várias experiências vividas em 365 dias, independente quem sejamos, onde moramos, que deus cultuamos e assim por diante.
Se as experiências foram agradáveis, esperadas, sonhadas e alcançadas, vamos fazer festa! Objetivos atingidos, por menores que possam parecer aos outros, são grandes conquistas para quem as conseguiu. Reforça em nós a certeza de que há a possibilidade de felicidade, sim. Não estou dizendo que é fácil, mas reafirmo que é possível.
Entretanto, se pareceu que o ano nem deveria ter existido (radical, não?), se os acontecimentos não foram de forma alguma o que era esperado, eu lhe dou os parabéns! Por causa de quê? Pense assim: se você tem a capacidade de enxergar fracassos na sua vida, significa que também sabe o que seriam os êxitos. As experiências até o momento ainda te servirão como aprendizado para valorizar o que deve ser valorizado e descartar o que merece ser descartado. Nada é tão ruim que dure para sempre.
Existe apenas um tipo de pessoa que é digno de pena: aquele que não se percebe como personagem principal da própria existência. Que vai comemorar o ano novo simplesmente por que todos farão o mesmo. E a reflexão? Se a vida está passando, não é necessário uma autoavaliação do que passou, do que vivemos?
Saber o que deu certo ou o que deu errado nos ajuda a fazer planos. Ainda que o controle sobre o mundo a nossa volta seja mínimo, temos que tentar.
Os segundos, os minutos, as horas, os dias, os meses, os anos, o tempo vai continuar escorrendo pelas nossas mãos. O que fazemos com nossas mãos para sermos melhores, é uma outra história.
NIVARDO FERREIRA
Um blog que não deixa passar em branco as notícias que nos fazem refletir, questionar, rir, emocionar ou incomodar.
domingo, 30 de dezembro de 2012
Manfredo Oliveira: Filósofo, graças a Deus
Fonte: http://www.opovo.com.br
Padre Manfredo Oliveira, a maior referência no Ceará no campo da filosofia, diz que filósofos brasileiros não se lêem mutuamente e que a disciplina sofre uma crise de influência numa época de muitas publicações
22/11/1997 28/12/2012 - 08h00
Jornal O POVO, 22/11/1997
Autor: Débora
ACERVO O POVO
Cronemberger
Padre Manfredo Oliveira, a maior referência no Ceará no campo da filosofia, diz que filósofos brasileiros não se lêem mutuamente e que a disciplina sofre uma crise de influência numa época de muitas publicações
É um contrasenso, mas a filosofia está passando por uma grande crise de influência justamente em uma época em que nunca houve tanta publicação filosófica, tanto congresso, tanta reunião. O padre Manfredo Oliveira, filósofo que virou referência cearense, respeitado no Brasil e no exterior, afirma que a área a qual sempre se dedicou talvez tenha uma certa culpa nesse processo de enfraquecimento. "Certas tendências da filosofia contemporânea se recusam a dar uma palavra a respeito do sentido das construções humanas no mundo, como sendo isso fora da racionalidade", analisa.
Manfredo diz que o Brasil está numa situação relativamente boa em relação à filosofia. Involuntariamente, a ditadura militar forçou uma especialização nos filósofos brasileiros - forçados, na época, a deixar o país. O problema, diz ele, é o descaso com que os filósofos se tratam no Brasil. "Eles não discutem entre si, não se lêem mutuamente", afirma Manfredo. De certa forma, garante, isso tem melhorado diante da articulação de congressos filosóficos.
Nesta entrevista ao Sábado, Manfredo Oliveira fala dos temas que estão dominando os debates filosóficos atualmente, da ética e da relação entre religião e filosofia.
Sábado - Como nasceu a Filosofia? O que é filosofar?
Manfredo Oliveira - A Filosofia nasceu das perguntas que o ser humano faz a respeito de sua vida. De onde é que eu vim, para onde é que eu vou, qual é o sentido disso que eu estou fazendo aqui, que compreensão eu posso ter de todo o conjunto da realidade na qual estou situado. É o esforço de encontrar chaves fundamentais de leitura de toda a realidade. O que estou chamando de chaves fundamentais de leitura, os primeiros filósofos chamavam de princípios ou fundamentos de todas as coisas.
Sábado - O senhor possui resposta para alguma dessas questões fundamentais?
Manfredo - A humanidade está passando nos últimos anos por mudanças muito profundas. A economia, a organização da sociedade, o questionamento de todo o processo civilizatório da modernidade. Você pode perguntar, o filósofo, a partir de sua filosofia, teria um programa para apresentar à humanidade? Eu diria: Não. Um programa de ação concreto implica também filosofia, pressupostos, que visão eu tenho do universo, do ser humano, da natureza. Dependendo disso é que vou programar minha relação com a natureza, as relações dos seres humanos entre si. Agora, um programa concreto pressupõe, além desses fundamentos, conhecimentos detalhados da realidade que não são mais da competência dos filósofos, mas da competência dos cientistas e das pessoas comuns. A Filosofia não pode ter a pretensão de esgotar todas as esferas do saber humano. Embora ela dê conta da totalidade, ela dá conta só de uma perspectiva, sobre um aspecto, que é o aspecto dos pressupostos. Ela não pode dar conta de detalhes.
Sábado - Quais são os principais temas sobre os quais as discussões filosóficas estão se atendo?
Manfredo - Nós estamos vivendo um momento chamado de reabilitação da ética por causa de uma conjuntura muito específica no nosso processo civilizatório. A modernidade fez avanços fantásticos na esfera do domínio do homem sobre a natureza. Ela juntou ciência, técnica e economia de mercado capitalista e construiu uma civilização que tem, sem dúvida alguma, coisas fantásticas no sentido de que abriu possibilidades de domínio técnico sobre o mundo que é estupendo. Por outro lado, atrofiou, como não pertencendo à esfera da racionalidade, as questões éticas. Então hoje há uma grande reabilitação daquilo que eu chamaria a dimensão da normatividade na vida humana. Ou seja, se perguntar simplesmente não o que eu posso fazer, mas o que devo fazer. Por exemplo, qual é o sentido desse projeto de manipulação universal da natureza? O movimento ecológico, cada vez mais, nos chama a atenção para limites insustentáveis nesse momento. Então isso levanta questões de fundo, que não são só questões da natureza, mas da vida enquanto tal. Obriga a Filosofia a repensar todas as suas questões.
Sábado - Então, a ética está tendo um lugar especial neste contexto?
Manfredo - Sim, principalmente por causa dessa conjuntura que atrofiou a ética. Quando se pensa no problema da ética, não é só a partir da questão da natureza, da possibilidade de destruição da vida, mas muito fortemente também entra a questão do sentido da convivência humana. Nós sabemos que vivemos num mundo simplesmente enlouquecido. Uma sociedade que é capaz de fazer progressos tecnológicos gigantescos e tem milhões de pessoas completamente fora do acesso aos bens primários da vida. Com a própria vida humana ameaçada, a questão da convivência social, do sentido ético da política, como é que você vai pensar as relações entre os diversos países que ainda existem como Estados nacionais, mas existem numa disparidade gigantesca, tanto do ponto de vista econômico como cultural.
Sábado - De que maneira essa questão desafia a Filosofia?
Manfredo - Essas questões desafiam profundamente a reflexão filosófica no sentido de nos perguntar quais deveriam ser os princípios éticos básicos para regular e organizar uma sociedade humana que se possa dizer minimamente racional, que não se reduza a uma racionalidade tecnológica, mas que diga respeito também ao sentido mesmo da vida humana na sua integralidade. Como pensar essas relações universais entre povos em diferentes níveis de desenvolvimento, em diferentes níveis culturais, e até dentro da própria Nação. É o caso do Brasil, que é dividido em dois, pelo menos. Uma parte dele que se encontra cada vez mais ligada, econômica e culturalmente, ao Primeiro Mundo, e a grande maioria que está fora desses padrões civilizatórios.
Sábado - Qual é a influência da Filosofia nesse processo?
Manfredo - Do ponto de vista puramente factual, acho que estamos passando por uma grande crise da influência da Filosofia. Cada vez mais, em todos os níveis da vida humana, há um processo de cientificação da vida. Para a ciência contemporânea, a Filosofia não significa mais o que significou no passado. Há uma situação meio paradoxal. Por um lado, talvez nunca houve na história da humanidade tanta publicação filosófica, tanto congresso, tanta reunião. Mas se você olha a influência que a Filosofia tem nessas grandes questões...
Sábado - Por que isso acontece?
Manfredo - De certa forma, a Filosofia também é culpada disso. Certas tendências da Filosofia contemporânea se tornaram incapazes de dizer uma palavra séria em relação a essas questões fundamentais. Há tipos de Filosofia hoje que se reduzem, por exemplo, a estudar os fundamentos puramente lógicos, ou da linguagem do nosso conhecimento do mundo, e se recusam a dar uma palavra a respeito do sentido das construções humanas no mundo como sendo isso fora da racionalidade. Por um lado, a própria Filosofia tem culpa por não ter mais a importância que deveria ter no contexto da sociedade contemporânea, mas por outro isso é decorrência da própria forma de racionalidade que é hegemônica no nosso mundo, que não apela à Filosofia.
Sábado - A Filosofia não é valorizada como deveria?
Manfredo - Acho que a Filosofia se tornou hoje quase que insignificante. No entanto, é o espaço que o ser humano tem, numa sociedade que não é mais religiosa. Veja bem, em uma sociedade anterior a nós, onde a religião articulava o sentido global para a vida humana e a religião era praticamente compartilhada pelas diversas pessoas na sociedade, você tinha um rumo de sentido. Onde é que essas questões últimas e fundamentais da vida humana podem ser debatidas, discutidas, articuladas e pensadas? Exatamente na Filosofia. Portanto, se a Filosofia hoje não tem uma significação muito grande na vida humana, isso é muito grave. O homem está carecendo de uma instância onde ele possa articular de uma forma sistemática essas questões básicas da sua vida.
Sábado - Essa falta de importância da Filosofia não é um contrasenso diante da popularização que ela vem tendo de uns anos para cá?
Manfredo - Veja bem, isso aí também é uma certa produção da mídia. Basta ver, por exemplo, um pensador como o alemão Jürgen Habermas, que publica um livro e amanhã o livro está quase esgotado. Agora, o que existe de mídia também por trás disso... Nós hoje vivemos em uma sociedade bastante complicada, a questão do peso fundamental da informação. Talvez nunca na história da humanidade nós tivemos tanta informação como temos hoje, mas há o perigo de estarmos perdidos numa floresta, num mar imenso de informações e não termos um mínimo de senso dos princípios, das articulações fundamentais, das estruturas fundamentais da vida. Inclusive hoje, para um filósofo, existe essa questão, que tipo de informação eu vou ter? Não posso ter todas. O filósofo tem que se alimentar também de tudo aquilo que as ciências dizem, ele tem que se deixar questionar porque vai exatamente tentar articular os princípios e fundamentos que essas ciências dizem, e precisaria minimamente conhecer essas coisas. Nisso a mídia tem um papel muito grande. Ela vulgariza os conhecimentos científicos, levou a milhões de pessoas coisas que antigamente eram limitadas a determinados grupos de pesquisadores.
Sábado - O senhor tem Mestrado em Teologia e Doutorado em Filosofia. Teologia é o estudo das doutrinas cristãs. Na religião católica, é necessário ter fé para acreditar nos dogmas. A Filosofia busca racionalizar as questões e busca respostas para questões fundamentais. Essas duas ciências possuem afinidades?
Manfredo - Para mim, em última instância, Filosofia é Teologia. Aquilo que os filósofos chamam absoluto é aquilo que as religiões chamam Deus. De entrada, as diferentes confissões religiosas são formas específicas de articular o relacionamento dos seres humanos com aquilo que é o objeto fundamental do trabalho do filósofo, que é o absoluto. Eu não vejo propriamente que a religião pudesse ter coisas irracionais. A religião não pode se contrapor às verdades fundamentais da razão.
Sábado - Algum filósofo discutiu essa relação entre religião e Filosofia?
Manfredo - Esse é um dos problemas básicos de um grande pensador atual, o Habermas. Ele considera a religião como uma etapa importantíssima na evolução da humanidade. Especificamente no cristianismo, foi articulada uma ética que é fundamental para a vida humana. Qual é a ética da religião cristã? A ética da solidariedade, da fraternidade universal, do respeito radical ao ser humano e o respeito relativo à natureza. Essas coisas são indispensáveis para a vida humana, diz ele. Tenha ou não tenha fé, tenho que assumir a partir da razão de uma ética do respeito radical ao ser humano, por exemplo. Agora, diz ele, a religião não argumenta e quando não argumenta, não tem mais lugar na sociedade moderna. Quer dizer, a religião seria, por natureza, dogmática. Eu não acho que é essa a concepção de religião. Religião é a atitude de uma opção livre. Não sou obrigado a reconhecer, por exemplo, em Jesus de Nazaré, uma manifestação especial do absoluto. Eu não sou obrigado a isso. Eu sou convidado, mas não a aceitar alguma coisa irracional. Só posso aceitar, como ser humano, Jesus de Nazaré, como a expressão do absoluto, se descobrir aqui algo que não se contrapõe à minha razão, mas algo que expande, amplia.
Sábado - Como está o Brasil no contexto das discussões filosóficas?
Manfredo - Creio que o Brasil está numa situação relativamente boa em relação à Filosofia. A ditadura militar, contra a sua vontade, terminou contribuindo para modificar substancialmente a situação dos filósofos. Ela expulsou boa parte deles. Eles ficaram estudando e, quando voltaram, estavam filósofos de altíssimo nível. Agora, nós temos um problema muito grave. Não temos uma opinião pública filosófica. Os filósofos não discutem entre si, não se lêem mutuamente. Os diferentes grupos filosóficos brasileiros são ligados a grupos do exterior. É uma coisa impressionante. Não acho normal, por exemplo, que eu publique um livro no Brasil, alguém faça uma recensão desse livro na Europa e não saia nenhuma recensão no Brasil. A gente nota, pelo próprio espírito dos filósofos, que eles não conhecem as coisas publicadas no Brasil. Acho atitude de subdesenvolvido. Agora as coisas estão melhorando, estão sendo organizados congressos. É uma excelente oportunidade para debater. Eu acho que poderia haver muito mais se os filósofos se conhecessem, se lessem.
Sábado - Entre todas as questões debatidas na Filosofia, alguma lhe interessa mais?
Manfredo - Os problemas e desafios da civilização moderna, a partir do movimento ecológico, da física quântica, as questões das desigualdades sociais, hoje a nível global, a tragédia do apartado no Brasil são questões que desafiam fundamentalmente a Filosofia hoje. Essas questões éticas pressupõem aquilo que chamo as questões últimas, ou seja, o sentido global da vida. Vou tomar uma posição específica em relação à ecologia, à natureza, ao ser humano, dependendo do sentido global que tenho de vida. Para mim, a Filosofia tem um cerne, uma disciplina fundamental onde se tenta articular o sentido global de tudo e a partir daí você pode enfrentar as diversas questões específicas, dentre as quais ponho hoje as questões da crise ecológica e da crise social.
É um contrasenso, mas a filosofia está passando por uma grande crise de influência justamente em uma época em que nunca houve tanta publicação filosófica, tanto congresso, tanta reunião. O padre Manfredo Oliveira, filósofo que virou referência cearense, respeitado no Brasil e no exterior, afirma que a área a qual sempre se dedicou talvez tenha uma certa culpa nesse processo de enfraquecimento. "Certas tendências da filosofia contemporânea se recusam a dar uma palavra a respeito do sentido das construções humanas no mundo, como sendo isso fora da racionalidade", analisa.
Manfredo diz que o Brasil está numa situação relativamente boa em relação à filosofia. Involuntariamente, a ditadura militar forçou uma especialização nos filósofos brasileiros - forçados, na época, a deixar o país. O problema, diz ele, é o descaso com que os filósofos se tratam no Brasil. "Eles não discutem entre si, não se lêem mutuamente", afirma Manfredo. De certa forma, garante, isso tem melhorado diante da articulação de congressos filosóficos.
Nesta entrevista ao Sábado, Manfredo Oliveira fala dos temas que estão dominando os debates filosóficos atualmente, da ética e da relação entre religião e filosofia.
Sábado - Como nasceu a Filosofia? O que é filosofar?
Manfredo Oliveira - A Filosofia nasceu das perguntas que o ser humano faz a respeito de sua vida. De onde é que eu vim, para onde é que eu vou, qual é o sentido disso que eu estou fazendo aqui, que compreensão eu posso ter de todo o conjunto da realidade na qual estou situado. É o esforço de encontrar chaves fundamentais de leitura de toda a realidade. O que estou chamando de chaves fundamentais de leitura, os primeiros filósofos chamavam de princípios ou fundamentos de todas as coisas.
Sábado - O senhor possui resposta para alguma dessas questões fundamentais?
Manfredo - A humanidade está passando nos últimos anos por mudanças muito profundas. A economia, a organização da sociedade, o questionamento de todo o processo civilizatório da modernidade. Você pode perguntar, o filósofo, a partir de sua filosofia, teria um programa para apresentar à humanidade? Eu diria: Não. Um programa de ação concreto implica também filosofia, pressupostos, que visão eu tenho do universo, do ser humano, da natureza. Dependendo disso é que vou programar minha relação com a natureza, as relações dos seres humanos entre si. Agora, um programa concreto pressupõe, além desses fundamentos, conhecimentos detalhados da realidade que não são mais da competência dos filósofos, mas da competência dos cientistas e das pessoas comuns. A Filosofia não pode ter a pretensão de esgotar todas as esferas do saber humano. Embora ela dê conta da totalidade, ela dá conta só de uma perspectiva, sobre um aspecto, que é o aspecto dos pressupostos. Ela não pode dar conta de detalhes.
Sábado - Quais são os principais temas sobre os quais as discussões filosóficas estão se atendo?
Manfredo - Nós estamos vivendo um momento chamado de reabilitação da ética por causa de uma conjuntura muito específica no nosso processo civilizatório. A modernidade fez avanços fantásticos na esfera do domínio do homem sobre a natureza. Ela juntou ciência, técnica e economia de mercado capitalista e construiu uma civilização que tem, sem dúvida alguma, coisas fantásticas no sentido de que abriu possibilidades de domínio técnico sobre o mundo que é estupendo. Por outro lado, atrofiou, como não pertencendo à esfera da racionalidade, as questões éticas. Então hoje há uma grande reabilitação daquilo que eu chamaria a dimensão da normatividade na vida humana. Ou seja, se perguntar simplesmente não o que eu posso fazer, mas o que devo fazer. Por exemplo, qual é o sentido desse projeto de manipulação universal da natureza? O movimento ecológico, cada vez mais, nos chama a atenção para limites insustentáveis nesse momento. Então isso levanta questões de fundo, que não são só questões da natureza, mas da vida enquanto tal. Obriga a Filosofia a repensar todas as suas questões.
Sábado - Então, a ética está tendo um lugar especial neste contexto?
Manfredo - Sim, principalmente por causa dessa conjuntura que atrofiou a ética. Quando se pensa no problema da ética, não é só a partir da questão da natureza, da possibilidade de destruição da vida, mas muito fortemente também entra a questão do sentido da convivência humana. Nós sabemos que vivemos num mundo simplesmente enlouquecido. Uma sociedade que é capaz de fazer progressos tecnológicos gigantescos e tem milhões de pessoas completamente fora do acesso aos bens primários da vida. Com a própria vida humana ameaçada, a questão da convivência social, do sentido ético da política, como é que você vai pensar as relações entre os diversos países que ainda existem como Estados nacionais, mas existem numa disparidade gigantesca, tanto do ponto de vista econômico como cultural.
Sábado - De que maneira essa questão desafia a Filosofia?
Manfredo - Essas questões desafiam profundamente a reflexão filosófica no sentido de nos perguntar quais deveriam ser os princípios éticos básicos para regular e organizar uma sociedade humana que se possa dizer minimamente racional, que não se reduza a uma racionalidade tecnológica, mas que diga respeito também ao sentido mesmo da vida humana na sua integralidade. Como pensar essas relações universais entre povos em diferentes níveis de desenvolvimento, em diferentes níveis culturais, e até dentro da própria Nação. É o caso do Brasil, que é dividido em dois, pelo menos. Uma parte dele que se encontra cada vez mais ligada, econômica e culturalmente, ao Primeiro Mundo, e a grande maioria que está fora desses padrões civilizatórios.
Sábado - Qual é a influência da Filosofia nesse processo?
Manfredo - Do ponto de vista puramente factual, acho que estamos passando por uma grande crise da influência da Filosofia. Cada vez mais, em todos os níveis da vida humana, há um processo de cientificação da vida. Para a ciência contemporânea, a Filosofia não significa mais o que significou no passado. Há uma situação meio paradoxal. Por um lado, talvez nunca houve na história da humanidade tanta publicação filosófica, tanto congresso, tanta reunião. Mas se você olha a influência que a Filosofia tem nessas grandes questões...
Sábado - Por que isso acontece?
Manfredo - De certa forma, a Filosofia também é culpada disso. Certas tendências da Filosofia contemporânea se tornaram incapazes de dizer uma palavra séria em relação a essas questões fundamentais. Há tipos de Filosofia hoje que se reduzem, por exemplo, a estudar os fundamentos puramente lógicos, ou da linguagem do nosso conhecimento do mundo, e se recusam a dar uma palavra a respeito do sentido das construções humanas no mundo como sendo isso fora da racionalidade. Por um lado, a própria Filosofia tem culpa por não ter mais a importância que deveria ter no contexto da sociedade contemporânea, mas por outro isso é decorrência da própria forma de racionalidade que é hegemônica no nosso mundo, que não apela à Filosofia.
Sábado - A Filosofia não é valorizada como deveria?
Manfredo - Acho que a Filosofia se tornou hoje quase que insignificante. No entanto, é o espaço que o ser humano tem, numa sociedade que não é mais religiosa. Veja bem, em uma sociedade anterior a nós, onde a religião articulava o sentido global para a vida humana e a religião era praticamente compartilhada pelas diversas pessoas na sociedade, você tinha um rumo de sentido. Onde é que essas questões últimas e fundamentais da vida humana podem ser debatidas, discutidas, articuladas e pensadas? Exatamente na Filosofia. Portanto, se a Filosofia hoje não tem uma significação muito grande na vida humana, isso é muito grave. O homem está carecendo de uma instância onde ele possa articular de uma forma sistemática essas questões básicas da sua vida.
Sábado - Essa falta de importância da Filosofia não é um contrasenso diante da popularização que ela vem tendo de uns anos para cá?
Manfredo - Veja bem, isso aí também é uma certa produção da mídia. Basta ver, por exemplo, um pensador como o alemão Jürgen Habermas, que publica um livro e amanhã o livro está quase esgotado. Agora, o que existe de mídia também por trás disso... Nós hoje vivemos em uma sociedade bastante complicada, a questão do peso fundamental da informação. Talvez nunca na história da humanidade nós tivemos tanta informação como temos hoje, mas há o perigo de estarmos perdidos numa floresta, num mar imenso de informações e não termos um mínimo de senso dos princípios, das articulações fundamentais, das estruturas fundamentais da vida. Inclusive hoje, para um filósofo, existe essa questão, que tipo de informação eu vou ter? Não posso ter todas. O filósofo tem que se alimentar também de tudo aquilo que as ciências dizem, ele tem que se deixar questionar porque vai exatamente tentar articular os princípios e fundamentos que essas ciências dizem, e precisaria minimamente conhecer essas coisas. Nisso a mídia tem um papel muito grande. Ela vulgariza os conhecimentos científicos, levou a milhões de pessoas coisas que antigamente eram limitadas a determinados grupos de pesquisadores.
Sábado - O senhor tem Mestrado em Teologia e Doutorado em Filosofia. Teologia é o estudo das doutrinas cristãs. Na religião católica, é necessário ter fé para acreditar nos dogmas. A Filosofia busca racionalizar as questões e busca respostas para questões fundamentais. Essas duas ciências possuem afinidades?
Manfredo - Para mim, em última instância, Filosofia é Teologia. Aquilo que os filósofos chamam absoluto é aquilo que as religiões chamam Deus. De entrada, as diferentes confissões religiosas são formas específicas de articular o relacionamento dos seres humanos com aquilo que é o objeto fundamental do trabalho do filósofo, que é o absoluto. Eu não vejo propriamente que a religião pudesse ter coisas irracionais. A religião não pode se contrapor às verdades fundamentais da razão.
Sábado - Algum filósofo discutiu essa relação entre religião e Filosofia?
Manfredo - Esse é um dos problemas básicos de um grande pensador atual, o Habermas. Ele considera a religião como uma etapa importantíssima na evolução da humanidade. Especificamente no cristianismo, foi articulada uma ética que é fundamental para a vida humana. Qual é a ética da religião cristã? A ética da solidariedade, da fraternidade universal, do respeito radical ao ser humano e o respeito relativo à natureza. Essas coisas são indispensáveis para a vida humana, diz ele. Tenha ou não tenha fé, tenho que assumir a partir da razão de uma ética do respeito radical ao ser humano, por exemplo. Agora, diz ele, a religião não argumenta e quando não argumenta, não tem mais lugar na sociedade moderna. Quer dizer, a religião seria, por natureza, dogmática. Eu não acho que é essa a concepção de religião. Religião é a atitude de uma opção livre. Não sou obrigado a reconhecer, por exemplo, em Jesus de Nazaré, uma manifestação especial do absoluto. Eu não sou obrigado a isso. Eu sou convidado, mas não a aceitar alguma coisa irracional. Só posso aceitar, como ser humano, Jesus de Nazaré, como a expressão do absoluto, se descobrir aqui algo que não se contrapõe à minha razão, mas algo que expande, amplia.
Sábado - Como está o Brasil no contexto das discussões filosóficas?
Manfredo - Creio que o Brasil está numa situação relativamente boa em relação à Filosofia. A ditadura militar, contra a sua vontade, terminou contribuindo para modificar substancialmente a situação dos filósofos. Ela expulsou boa parte deles. Eles ficaram estudando e, quando voltaram, estavam filósofos de altíssimo nível. Agora, nós temos um problema muito grave. Não temos uma opinião pública filosófica. Os filósofos não discutem entre si, não se lêem mutuamente. Os diferentes grupos filosóficos brasileiros são ligados a grupos do exterior. É uma coisa impressionante. Não acho normal, por exemplo, que eu publique um livro no Brasil, alguém faça uma recensão desse livro na Europa e não saia nenhuma recensão no Brasil. A gente nota, pelo próprio espírito dos filósofos, que eles não conhecem as coisas publicadas no Brasil. Acho atitude de subdesenvolvido. Agora as coisas estão melhorando, estão sendo organizados congressos. É uma excelente oportunidade para debater. Eu acho que poderia haver muito mais se os filósofos se conhecessem, se lessem.
Sábado - Entre todas as questões debatidas na Filosofia, alguma lhe interessa mais?
Manfredo - Os problemas e desafios da civilização moderna, a partir do movimento ecológico, da física quântica, as questões das desigualdades sociais, hoje a nível global, a tragédia do apartado no Brasil são questões que desafiam fundamentalmente a Filosofia hoje. Essas questões éticas pressupõem aquilo que chamo as questões últimas, ou seja, o sentido global da vida. Vou tomar uma posição específica em relação à ecologia, à natureza, ao ser humano, dependendo do sentido global que tenho de vida. Para mim, a Filosofia tem um cerne, uma disciplina fundamental onde se tenta articular o sentido global de tudo e a partir daí você pode enfrentar as diversas questões específicas, dentre as quais ponho hoje as questões da crise ecológica e da crise social.
Shows do Réveillon organizado por Cid custarão ao menos R$ 2 milhões
Fonte: http://www.opovo.com.br
Segundo a Casa Civil, o valor inclui cachês e hospedagem. A quantia pode ser ainda maior, pois não foram contabilizados os custos de quatro das 12 bandas. Grupo de parente do governador diz que pode tocar de graça
VIRADA 29/12/2012
No menu “Serviços”, clicar em “Diário Oficial”
Segundo a Casa Civil, o valor inclui cachês e hospedagem. A quantia pode ser ainda maior, pois não foram contabilizados os custos de quatro das 12 bandas. Grupo de parente do governador diz que pode tocar de graça
VIRADA 29/12/2012
Os artistas que subirão ao palco do Réveillon de Fortaleza custarão aos cofres públicos pelo menos R$ 2 milhões – preço que, este ano, será pago pelo Governo do Ceará, organizador da festa. O valor corresponde aos cachês de oito das 12 bandas contratadas e ao pagamento dos humoristas que se apresentarão na Praia de Iracema, o que significa que a cifra poderá aumentar, ao contrário do que previa o governador Cid Gomes (PSB).
As atrações mais “salgadas” foram Luan Santana e Zezé di Camargo e Luciano, que cobraram R$ 500 mil, cada um. Depois deles, aparece Billy Paul, contratado por R$ 400 mil, e Aviões do Forró, por R$ 250 mil. Os números constam no Diário Oficial do Estado dos dias 26 e 27 de dezembro, publicados ontem. De acordo com a assessoria da Casa Civil do Governo, a quantia engloba os cachês, gastos com hospedagem dos artistas e de suas equipes – sem incluir passagens aéreas e infraestrutura.
Em comparação com o Réveillon do ano passado, organizado pela gestão da prefeita Luizianne Lins (PT), o valor dos três maiores shows sofreu redução. Na última edição do evento, a baiana Ivete Sangalo, o grupo Titãs e o cantor cearense Fagner teriam custado R$ 1,8 milhão, conforme foi divulgado pela imprensa nacional, à época. Desta vez, o montante é calculado em R$ 1,4 milhão.
Os preços cobrados para a festa da virada, no entanto, são bastante superiores ao valor de mercado em outras épocas do ano. De acordo com levantamento do O POVO, Luan Santana – que figura no topo do rol de cachês mais altos do País – costuma embolsar R$ 300 mil a cada show, cifra 40% menor que a cobrada no Réveillon de Fortaleza. Já o cachê da banda Aviões do Forró, geralmente, fica em torno de R$ 150 mil. A “inflação” verificada para o Réveillon costuma ser explicada pela época do ano e pela natureza do evento.
Embora a Casa Civil tenha assegurado que o valor de todas as atrações foram publicados no Diário Oficial, O POVO não localizou os preços correspondentes aos shows da cantora Késia Estácio (participante do reality show The Voice Brasil), da Banda Patrulha, da dupla sertaneja Luis Marcelo e Gabriel e da banda cearense Verona – cujo um dos integrantes é sobrinho do governador.
Ao O POVO, o vocalista da banda Verona, João Lúcio, disse que o cachê ainda não foi acertado com o Estado e que o grupo cogita a possibilidade de tocar de graça no Réveillon.
Gastos parciais
Além dos cerca de R$ 2 milhões em cachês, a planilha de gastos do Governo ainda inclui R$ 1,5 milhão em infraestrutura e R$ 500 mil, que será patrocinado por empresas privadas. No ano passado, a festa custou cerca de R$ 5 milhões.
Como
ENTENDA A NOTÍCIA
O Governo do Estado resolveu assumir o Réveillon depois que a prefeita Luizianne disse não se sentir “legitimada” para realizar a festa deste ano. A estimativa é que o evento atraia cerca de R$ 400 mil pessoas.
Artistas e cachês
Luan Santana, R$ 500 mil. Valor em outras épocas do ano é de cerca de R$ 300 mil.
Zezé di Camargo e Luciano, R$ 500 mil. Em outros eventos, cerca de R$ 170 mil.
Billy Paul, R$ 400 mil.A atração internacional saiu mais em conta que as nacionais.
Aviões do Forró, R$ 250 mil. Estima-se que o cachê médio seja de R$ 150 mil.
Forró Real, contratada para o Réveillon por R$ 80 mil.
Nayra Costa e Banda, R$ 40 mil.
Ítalo e Renno, R$ 65 mil.
Waldonys, R$ 45 mil.
Show de humor com Skema, Mastrogilda, Laitinho Brega, Ciro Santos e Raimundinha, R$ 50 mil.
O POVO não localizou no Diário Oficial do Estado o valor dos contratos com:
Banda Verona, Késia Estácio,Banda Patrulha, Dupla sertaneja Luis Marcelo e Gabriel. A expectativa é que as quantias sejam divulgadas nos próximos dias.
Banda Verona, Késia Estácio,Banda Patrulha, Dupla sertaneja Luis Marcelo e Gabriel. A expectativa é que as quantias sejam divulgadas nos próximos dias.
O governador assegura que a negociação com artistas foi feita apenas após o anúncio da desistência da Prefeitura de realizar a festa, dia 19. Na tarde seguinte, as atrações foram divulgadas por Cid.
Fala, internauta
Depois que “inventaram” festas e mais festas com desperdício de dinheiro público, as áreas da saúde, educação, infraestrutura, segurança e outras, ficaram a ver navios. Nunca há dinheiro para estas áreas. Coitados de nós!!
Luiz Peixoto
A Assembleia Legislativa, ou seja os situacionistas de lá, que sempre criticaram Luizianne pela festa, aprovaram 2,5 milhões pra festa. Por que ? Não cuspa pro alto pra não cair na cara.
Anderson Costa
Anotem pra lembrar depois. O reveillon que a Luiziane criou destacava-se pelo pendor democrático, integrador da população, seja que classe pertencesse. Por isso “reveillon da paz”. A marca do reveillon do Cid, será a volta da segregação, com areas vip e camarotes para amigos e apaniguados. consicae patus, C. Ibunis
Bruno
Serviço
Saiba detalhes dos custos do Réveillon consultando o Diário Oficial do Estado
Onde:www.ceara.gov.brSERVIDOR PÚBLICO-Combate ao assédio moral foi destaque
Fonte: http://diariodonordeste.globo.com
29.12.2012
A luta pelo reajuste salarial foi uma ação que se repetiu em várias cidades promovida pelos servidores, como foi o caso de Iguatu. Apesar disso, muitas administrações encerraram o ano com atraso na folha de pagamento FOTO: HONÓRIO BARBOSA
Fortaleza. Promover uma consciência contra o assédio moral, considerado como um dos fatores preponderantes para afetar a saúde do trabalhador, foi uma das grandes batalhas travadas neste ano.
Pelo menos é esta a avaliação do saldo de ações positivas desenvolvidas pela Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (Fetamce) em 2012. Incentivar a denúncia, tornar o servidor um protagonista no enfrentamento se tornaram manifestações comuns no ano, inclusive com a promoção da primeira campanha estadual.
A presidente da Fetamce, Enedina Soares, disse que a atenção para este problema se dá num contexto de maior sensibilidade para as questões de saúde vividas pelo funcionário público municipal. Ela lembra que é uma área bastante negligenciada pelo gestor e também pelo servidor, que quando procura os sindicatos da categoria já se encontra com a saúde bastante afetada. Ela disse que a questão tanto envolve os concursados, quanto os temporários.
"No caso dos temporários, há uma situação de precariedade, porque geralmente são trabalhadores sem direito algum. No caso dos concursados, há o problema de que são os mais corajosos para denunciar os atos ilícitos das administrações e, por isso, são os mais perseguidos", disse a presidente da Fetamce.
Salários
Para Enedina, a grande dificuldade vivida pelos servidores neste ano, no entanto, foi com relação à obtenção de reajuste para todo o quadro. Explicou que quem ganha acima do salário mínimo ou não tem um piso definido, como é o caso do professor, houve uma vulnerabilidade ainda maior para conquistas de reajuste salarial.
"Infelizmente, os gestores continuam sem investir em política de pessoal. Daí que não há um plano de cargo e salários na maioria da cidades cearenses", destacou a líder sindical.
Outro acontecimento importante para os servidores neste ano foi a mobilização em torno da defesa do patrimônio público e o combate ao desmonte das Prefeituras pós-eleições. Em um esforço produzido em parceria com o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), o Ministério Público do Estado (MPE) e a Procuradoria de Combate aos Crimes contra a Administração Pública (Procap) foram denunciadas mais de 60 prefeituras do estado por práticas de desmonte, além da vigilância ter oportunizado o combate a outros problemas de má administração, como o caso de corte salariais e demissões em massa. Para a Fetamce, o esforço foi extremamente positivo, tendo em vista que mostrou "a faceta mais negativa da situação dos trabalhadores, que é o desrespeito quase que generalizando aos direitos dos trabalhadores, práticas evidentes de corrupção e um uso absurdo da máquina pública para interesses privados e eleitorais", ressalta.
Alerta
Enedina observa ainda que todas as entidades sindicais devem ficar em estado de alerta para o início do ano, quando se instalam as novas administrações. Ela chama a atenção que é uma prática comum o novo gestor mostrar "a cara da administração" e há o risco de agressões e violência para os concursados.
A presidente da Federação enumera como causas comuns de perseguição, a transferência para outros órgãos ou perda de direitos do servidor.
"Por mais que tenhamos tido uma grande mobilização no atendimento dos pisos salariais, ainda assistimos um quadro de desrespeito às leis que orientam as remunerações, como os planos de carreira locais e a Lei do Piso Nacional do Magistério, categoria esta que figura como um dos grupos que mais sofrem com o descumprimento de seus direitos", afirma a Federação, ao comentar pesquisa realizada nas cidades do Ceará.
MARCUS PEIXOTO
REPÓRTER
29.12.2012
A luta pelo reajuste salarial foi uma ação que se repetiu em várias cidades promovida pelos servidores, como foi o caso de Iguatu. Apesar disso, muitas administrações encerraram o ano com atraso na folha de pagamento FOTO: HONÓRIO BARBOSA
Fortaleza. Promover uma consciência contra o assédio moral, considerado como um dos fatores preponderantes para afetar a saúde do trabalhador, foi uma das grandes batalhas travadas neste ano.
Pelo menos é esta a avaliação do saldo de ações positivas desenvolvidas pela Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (Fetamce) em 2012. Incentivar a denúncia, tornar o servidor um protagonista no enfrentamento se tornaram manifestações comuns no ano, inclusive com a promoção da primeira campanha estadual.
A presidente da Fetamce, Enedina Soares, disse que a atenção para este problema se dá num contexto de maior sensibilidade para as questões de saúde vividas pelo funcionário público municipal. Ela lembra que é uma área bastante negligenciada pelo gestor e também pelo servidor, que quando procura os sindicatos da categoria já se encontra com a saúde bastante afetada. Ela disse que a questão tanto envolve os concursados, quanto os temporários.
"No caso dos temporários, há uma situação de precariedade, porque geralmente são trabalhadores sem direito algum. No caso dos concursados, há o problema de que são os mais corajosos para denunciar os atos ilícitos das administrações e, por isso, são os mais perseguidos", disse a presidente da Fetamce.
Salários
Para Enedina, a grande dificuldade vivida pelos servidores neste ano, no entanto, foi com relação à obtenção de reajuste para todo o quadro. Explicou que quem ganha acima do salário mínimo ou não tem um piso definido, como é o caso do professor, houve uma vulnerabilidade ainda maior para conquistas de reajuste salarial.
"Infelizmente, os gestores continuam sem investir em política de pessoal. Daí que não há um plano de cargo e salários na maioria da cidades cearenses", destacou a líder sindical.
Outro acontecimento importante para os servidores neste ano foi a mobilização em torno da defesa do patrimônio público e o combate ao desmonte das Prefeituras pós-eleições. Em um esforço produzido em parceria com o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), o Ministério Público do Estado (MPE) e a Procuradoria de Combate aos Crimes contra a Administração Pública (Procap) foram denunciadas mais de 60 prefeituras do estado por práticas de desmonte, além da vigilância ter oportunizado o combate a outros problemas de má administração, como o caso de corte salariais e demissões em massa. Para a Fetamce, o esforço foi extremamente positivo, tendo em vista que mostrou "a faceta mais negativa da situação dos trabalhadores, que é o desrespeito quase que generalizando aos direitos dos trabalhadores, práticas evidentes de corrupção e um uso absurdo da máquina pública para interesses privados e eleitorais", ressalta.
Alerta
Enedina observa ainda que todas as entidades sindicais devem ficar em estado de alerta para o início do ano, quando se instalam as novas administrações. Ela chama a atenção que é uma prática comum o novo gestor mostrar "a cara da administração" e há o risco de agressões e violência para os concursados.
A presidente da Federação enumera como causas comuns de perseguição, a transferência para outros órgãos ou perda de direitos do servidor.
"Por mais que tenhamos tido uma grande mobilização no atendimento dos pisos salariais, ainda assistimos um quadro de desrespeito às leis que orientam as remunerações, como os planos de carreira locais e a Lei do Piso Nacional do Magistério, categoria esta que figura como um dos grupos que mais sofrem com o descumprimento de seus direitos", afirma a Federação, ao comentar pesquisa realizada nas cidades do Ceará.
MARCUS PEIXOTO
REPÓRTER
Ex-jogadora de vôlei de praia, Shelda Bedê, assume secretaria de Esporte em Sobral
Fonte: http://diariodonordeste.globo.com
Redação Web | 15h43 | 30.12.2012
Redação Web | 15h43 | 30.12.2012
A ex-campeã mundial de vôlei de praia, Shelda Bedê, assumirá a secretaria de Esporte e Juventude de Sobral, a partir desta terça-feira (1). Segundo anúncio feito neste sábado (29) pelo prefeito Veveu Arruda (PT), a ex-atleta ajudará a compor o secretariado na nova gestão.
A atleta foi medalha de prata nas Olimpíadas de Sydney (2000) e Atenas (2004) com a carioca Adriana Behar, bicampeã mundial na França (1999) e na Áustria (2001) e atualmente preside o Instituto Shelda, em Sobral, no qual trabalha com o desenvolvimento de projetos para capacitação de jovens para o esporte.
A atleta foi medalha de prata nas Olimpíadas de Sydney (2000) e Atenas (2004) com a carioca Adriana Behar, bicampeã mundial na França (1999) e na Áustria (2001) e atualmente preside o Instituto Shelda, em Sobral, no qual trabalha com o desenvolvimento de projetos para capacitação de jovens para o esporte.
Conheça o secretariado de Sobral:
Chefe de Gabinete do Prefeito: Luciano Arruda
Controladoria e Ouvidoria: Luiz Fernando Simões
Procurador Geral do Município: José Menescal Andrade Júnior
Secretaria da Gestão: José Maria Rosa
Secretaria de Conservação e Serviços Públicos: Mario Cesar Lima Parente
Secretaria de Obras: José Ilo de Oliveira Santiago
Secretaria de Urbanismo: Gisela Gomes
Secretaria de Trabalho, Ação Social e Combate a Extrema Pobreza: Valdízia Ribeiro
Extrema Pobreza: Pe. João Batista Frota
Secretário da Educação: Júlio Cesar da Costa Alexandre
Secretaria da Saúde: Dr. Olivan Silva Queiroz
Secretaria do Esporte e Juventude: Shelda Kely
Secretaria da Cultura e Turismo: Eliane Maria Leite
Secretaria da Cidadania e Segurança: Dr. Pedro Aurélio Ferreira Aragão
Secretaria da Tec. e do Des. Econômico: Daniela Costa
Secretaria da Agricultura e Pecuária: Luiza Barreto
Secretaria de Adjunto de Obras: Laerti Cavalcante
Chefe de Gabinete do Prefeito: Luciano Arruda
Controladoria e Ouvidoria: Luiz Fernando Simões
Procurador Geral do Município: José Menescal Andrade Júnior
Secretaria da Gestão: José Maria Rosa
Secretaria de Conservação e Serviços Públicos: Mario Cesar Lima Parente
Secretaria de Obras: José Ilo de Oliveira Santiago
Secretaria de Urbanismo: Gisela Gomes
Secretaria de Trabalho, Ação Social e Combate a Extrema Pobreza: Valdízia Ribeiro
Extrema Pobreza: Pe. João Batista Frota
Secretário da Educação: Júlio Cesar da Costa Alexandre
Secretaria da Saúde: Dr. Olivan Silva Queiroz
Secretaria do Esporte e Juventude: Shelda Kely
Secretaria da Cultura e Turismo: Eliane Maria Leite
Secretaria da Cidadania e Segurança: Dr. Pedro Aurélio Ferreira Aragão
Secretaria da Tec. e do Des. Econômico: Daniela Costa
Secretaria da Agricultura e Pecuária: Luiza Barreto
Secretaria de Adjunto de Obras: Laerti Cavalcante
Celulares serão também a chave do carro no futuro
Fonte: http://www.tecmundo.com.br
Usando a tecnologia NFC, Hyundai planeja lançar até 2015 os primeiros modelos de veículos com partida acionada via wireless
Por Wikerson Landim em 29 de Dezembro de 2012
(Fonte da imagem: Divulgação/Hyundai)
Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/carro/34626-celulares-serao-tambem-a-chave-do-carro-no-futuro.htm#ixzz2GaXEwPDW
Usando a tecnologia NFC, Hyundai planeja lançar até 2015 os primeiros modelos de veículos com partida acionada via wireless
Por Wikerson Landim em 29 de Dezembro de 2012
A Hyundai anunciou nesta semana que está desenvolvendo um novo uso para a tecnologia NFC. A montadora sul-coreana planeja colocar no mercado até 2015 o primeiro veículo cujo acionamento da partida pode ser feito por meio do celular.
Os primeiros modelos a receber a novidade para a apresentação da tecnologia foram os veículos da linha New Generation i30. Contudo, a montadora ainda não divulgou quais serão os veículos que receberão o recurso no futuro.
Com a tecnologia NFC, cada veículo poderá ter uma série de perfis customizados, identificando somente smartphones específicos – seja por meio de software ou serial do aparelho. Além de liberar a partida do veículo, os perfis personalizados devem permitir outros ajustes automáticos, como posição dos bancos e dos espelhos retrovisores ou volume do rádio.
Fonte: Hyundai
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Site que estimula infidelidade já tem 1 milhão de brasileiros
Fonte: http://www.tecmundo.com.br
Brasil é o país que apresentou o maior crescimento no número de usuários cadastrados
Por Wikerson Landim em 29 de Dezembro de 2012
(Fonte da imagem: iStock)
Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/redes-sociais/34625-site-que-estimula-infidelidade-ja-tem-1-milhao-de-brasileiros.htm#ixzz2GaW1LHuG
Brasil é o país que apresentou o maior crescimento no número de usuários cadastrados
Por Wikerson Landim em 29 de Dezembro de 2012
O site para encontros extraconjugais Ashley Madison teve um crescimento acima da expectativa no Brasil em 2012. De acordo com dados divulgados pela empresa, já são mais de um milhão de brasileiros cadastrados, número que surpreendeu as expectativas da companhia que previa terminar o ano com 800 mil.
Presente em 24 países, o site foi criado há mais de 10 anos e hoje conta com 17 milhões de cadastros em todo o mundo. “O povo brasileiro tem uma tendência ao prazer, ao sexo e à diversão”, destaca Eduardo Borges, responsável pelo site no Brasil.
Um amante ou seu dinheiro de volta
“O Brasil é a menina dos olhos da Ashley Madison, é o país com o maior crescimento”, completa. Um dos destaques do site é o programa “amante garantido”, que garante que cada pessoa registrada consiga uma aventura. Em caso de insatisfação, o dinheiro é devolvido. “Até agora, nenhum dos usuários pediu o dinheiro de volta”, afirma Borges.
Os responsáveis pelo site defendem que a infidelidade é a receita perfeita para salvar um casamento desgastado. “Se falta algo em seu casamento, mas você não quer se divorciar, no site você vai encontrar o que busca. Não criamos a traição, apenas a aperfeiçoamos”, finaliza Borges.
Fonte: AFP
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Planeta gêmeo da Terra pode ser descoberto em 2013
Fonte: http://www.tecmundo.com.br
Cientistas apostam que exoplanetas habitáveis pela raça humana devem finalmente ser encontrados.
Por Renan Hamann em 28 de Dezembro de 2012
(Fonte da imagem: Reprodução/NASA)
Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/mega-curioso/34605-planeta-gemeo-da-terra-pode-ser-descoberto-em-2013.htm#ixzz2GaUb7YK4
Cientistas apostam que exoplanetas habitáveis pela raça humana devem finalmente ser encontrados.
Por Renan Hamann em 28 de Dezembro de 2012
Já faz alguns anos que os astrônomos de todo o mundo estão encontrando exoplanetas espalhados pelas galáxias — um exoplaneta é um planeta que não faz parte do Sistema Solar. Mas até agora nenhum dos encontrados possui características que permitam a sobrevivência de vida humana neles — alguns são muito quentes e outros muito frios, apenas para citar dois exemplos.
Mas cientistas da Universidade da Califórnia, Berkeley (Estados Unidos) afirmam que em 2013 os resultados devem ser bem diferentes. Os pesquisadores afirmaram ao Space que “O primeiro planeta com dimensões, órbita e fluxo de estrela incidente capazes de abrigar vida devem ser anunciados em 2013”. Ou seja, espera-se a divulgação da descoberta de um planeta gêmeo da Terra.
Uma das principais ferramentas nesse processo deve ser o HARPS (High Accuracy Radial velocity Planet Searcher), que já foi responsável pela localização de outros corpos celestes. Pesquisadores da Universidade de Hertfordshire (Reino Unido) dizem que devem existir mais de 5 milhões de planetas habitáveis em todo o universo. Será que encontraremos novas casas para os seres humanos?
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Sabe qual foi o filme mais pirateado de 2012?
Fonte: http://www.tecmundo.com.br
Site revela ranking dos títulos mais baixados de forma ilegal durante o ano.
Por Maria Luciana Rincon Y Tamanini em 28 de Dezembro de 2012
(Fonte da imagem: Reprodução/IMDb)
(Fonte da imagem: Reprodução/TorrentFreak)
Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/mega-curioso/34584-sabe-qual-foi-o-filme-mais-pirateado-de-2012-.htm#ixzz2GaTW1ese
Site revela ranking dos títulos mais baixados de forma ilegal durante o ano.
Por Maria Luciana Rincon Y Tamanini em 28 de Dezembro de 2012
Já sabemos quais foram as séries mais pirateadas de 2012 — a vencedora foi Game of Thrones, com mais de 4 milhões de downloads —, e agora chegou a vez do pessoal do site TorrentFreak divulgar a lista dos filmes mais baixados de forma ilegal durante o ano.
Apesar dos aguardados lançamentos como “Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge”, “Os Vingadores”, “Jogos Vorazes” e “007: Operação Skyfall”, nem todos esses títulos apareceram na lista. Aliás, o vencedor de 2012 nem foi uma megaprodução, mas o filme “Projeto X: Uma Festa Fora de Controle”, com quase 9 milhões de downloads. Surpreendentemente, o título mais baixado também foi o que menos arrecadou nas bilheterias mundiais.
O segundo lugar ficou com “Missão Impossível: Protocolo Fantasma”, que foi baixado 8,5 milhões de vezes, e o terceiro com “Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge”, com pouco mais de 8,2 milhões de downloads. Confira a lista completa com os 10 filmes mais pirateados do ano abaixo:
Fonte: TorrentFreak
Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/mega-curioso/34584-sabe-qual-foi-o-filme-mais-pirateado-de-2012-.htm#ixzz2GaTW1ese
Stan Lee
Fonte: http://omelete.uol.com.br
Depois de sua carreira consagrada na Marvel Comics, que incluiu uma breve passagem pela cadeira de presidente, o carismático e divertido Stan Lee permaneceu durante muitos anos como uma espécie de rosto público da empresa, aparecendo em convenções e entrevistas. Até hoje, beirando os 90 anos, ainda permanece figura central das ações da chamada "Casa das Ideias", tendo realizado participações especiais em todos os longas-metragens do Marvel Studios. Nos últimos 15 anos, porém, tem se dedicado à administrações de suas próprias empresas, como aStan Lee Media (da qual não participa há anos) e a POW! Entertainment (que prepara o lançamento de sua primeira criação para videogames).
Stanley Martin Lieber nasceu em 28 de dezembro de 1922 em Nova York. Mais conhecido pelo apelido Stan Lee, o roteirista e empresário é um dos mais notáveis criadores de histórias em quadrinhos do mercado, sendo corresponsável por grandes super-heróis e vilões da Marvel Comics, como o Homem-Aranha, X-Men, Quarteto Fantástico, Os Vingadores,Incrível Hulk, Demolidor e O Poderoso Thor.
Além de sua veia criativa, desenvolvida ao longo de vários anos de trabalho na indústria - onde, mesmo sendo parente do proprietário da Timely Comics, Martin Goodman, iniciou quase que como um garoto de recados -, Stan Lee destacou-se por ter uma aguçada visão de mercado e uma sensibilidade muito grande em relação àquilo que poderia agradar os leitores de quadrinhos, cujas demandas de entretenimento e evasão ele buscava satisfazer.
No início da década de 1960, Stan Lee começou a propor uma série de personagens que exploravam um dos arquétipos mais recorrentes da cultura pop norte-americana, o do herói que consegue ser bem sucedido, apesar de ter todos os elementos contra si. Sua proposição super-heroística mesclava ironia e características anti-heróicas, à época pouco comuns aos personagens das revistas de histórias em quadrinhos, trazendo heróis que conviviam com problemas ou dificuldades que também poderiam afetar o leitor comum, como a incompreensão dos semelhantes, dificuldades econômicas, conflitos com autoridades policiais e crises de consciência.
Sua prolífica produção culminou durante os anos 1960, quando na qualidade de editor-chefe e principal escritor da Marvel Comics, ele criou um método de escrever quadrinhos rápido e interessante: ele escrevia o roteiro básico da história, normalmente apenas uma ou duas páginas datilografadas. Baseado nestas poucas linhas, o ilustrador desenhava toda a revista. Por fim, o lápis chegava às mãos de Lee, que, então, adicionava os diálogos. Este método, que colocava a toda estruturação das histórias nas mãos dos desenhistas, rendeu mais tarde inúmeros questionamentos sobre qual teria sido a real participação de do então editor-chefe na criação das personagens da Marvel Comics.
Devido a esse processo e a relação da companhia com Stan Lee, a empresa é frequentemente criticada por minimizar a importância de quadrinistas como Jack Kirby, Steve Ditko e Bill Everett, cocriadores dos grandes heróis atribuídos ao roteirista. O próprio Lee aceitou esses holofotes e raramente menciona os colegas em entrevistas ou dá a eles a importância devida - tornando-os ilustres desconhecidos do grande público, que aceita a versão de que Stan Lee é o único "gênio" por trás da Marvel Comics.
É inegável, porém, que a argúcia editorial permitiu a Stan Lee efetivar uma guinada nos rumos seguidos pela indústria de quadrinhos norte-americana. Não por algo nato ou adquirido por meio de uma visão reveladora, como muitas vezes costuma ser veiculado. Pelo contrário, essa abordagem foi construída aos poucos, durante anos de atuação como um obscuro editor de quadrinhos, fase que consumiu quase 20 anos de sua vida. Seu primeiro herói, afinal, oDestroyer, data de 1941, duas décadas antes do surgimento do grupo que o levaria ao estrelato, o Quarteto Fantástico.
Participações especiais de Stan Lee nas telas
1) Julgamento do Incrível Hulk (1989)
2) Homem de Ferro (2008)
3) Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado (2007)
4) Os Vingadores (2012)
5) Homem de Ferro 2 (2010)
6) Barrados no Shopping (1995)
7) The Big Bang Theory (2010)
8) X-Men (2000)
9) Hulk (2003)
10) Quarteto Fantástico (2005)
11) Homem-Aranha (2002)
12) Demolidor (2003)
13) Homem-Aranha 2 (2004)
14) Homem-Aranha 3 (2007)
15) O Incrível Hulk (2008)
16) Os Vingadores (cena deletada)
17) Capitão América: O Primeiro Vingador (2011)
18) Thor (2011)
19) Heroes (2007)
20) O Espetacular Homem-Aranha (2012)
21) X-Men: O Confronto Final (2006)
2) Homem de Ferro (2008)
3) Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado (2007)
4) Os Vingadores (2012)
5) Homem de Ferro 2 (2010)
6) Barrados no Shopping (1995)
7) The Big Bang Theory (2010)
8) X-Men (2000)
9) Hulk (2003)
10) Quarteto Fantástico (2005)
11) Homem-Aranha (2002)
12) Demolidor (2003)
13) Homem-Aranha 2 (2004)
14) Homem-Aranha 3 (2007)
15) O Incrível Hulk (2008)
16) Os Vingadores (cena deletada)
17) Capitão América: O Primeiro Vingador (2011)
18) Thor (2011)
19) Heroes (2007)
20) O Espetacular Homem-Aranha (2012)
21) X-Men: O Confronto Final (2006)
domingo, 23 de dezembro de 2012
NATAL: UM ORÇAMENTO?
"O natal já foi uma festa, um profundo gesto de amor. Hoje, é um orçamento."
A frase acima foi escrita por Nelson Rodrigues algumas décadas atrás. Mas quando a lemos, não parece que foi escrita hoje?
Essa festa, essa confraternização entre irmãos, parentes, amigos, cedeu lugar para o individualismo e o consumismo. As pessoas apenas pensam no que vão ganhar, não no que podem doar.
O amor e a solidariedade deram lugar ao egoísmo, cada um só pensa em si. O outro só é interessante se existir interesse (financeiro) primeiro.
O natal passou a ser medido a partir do investimento feito para sua realização. Quanto mais caro, mais o indivíduo pode gabar-se e sentir-se mais "importante".
Os meios de comunicação levam a todos uma mensagem de natal em que os presentes - personificados na entrega feita pelo Papai Noel - são o ápice do dia 25 de dezembro. Quem não é presenteado, não conhece o "verdadeiro espírito natalino".
Bem, se você, assim como eu, enxerga além do que a mídia propõe para o natal, que lembremos da mensagem do aniversariante (que é quase esquecido por todos), independente da sua opção religiosa: vamos amar, perdoar, pedir perdão, viver somente com o necessário, tentar a justiça e a bondade. É mais fácil do que parece, mais difícil do que imaginamos. Poucos conseguiram. Mas eles começaram em algum momento de suas vidas. Vamos começar?
NIVARDO FERREIRA
A frase acima foi escrita por Nelson Rodrigues algumas décadas atrás. Mas quando a lemos, não parece que foi escrita hoje?
Essa festa, essa confraternização entre irmãos, parentes, amigos, cedeu lugar para o individualismo e o consumismo. As pessoas apenas pensam no que vão ganhar, não no que podem doar.
O amor e a solidariedade deram lugar ao egoísmo, cada um só pensa em si. O outro só é interessante se existir interesse (financeiro) primeiro.
O natal passou a ser medido a partir do investimento feito para sua realização. Quanto mais caro, mais o indivíduo pode gabar-se e sentir-se mais "importante".
Os meios de comunicação levam a todos uma mensagem de natal em que os presentes - personificados na entrega feita pelo Papai Noel - são o ápice do dia 25 de dezembro. Quem não é presenteado, não conhece o "verdadeiro espírito natalino".
Bem, se você, assim como eu, enxerga além do que a mídia propõe para o natal, que lembremos da mensagem do aniversariante (que é quase esquecido por todos), independente da sua opção religiosa: vamos amar, perdoar, pedir perdão, viver somente com o necessário, tentar a justiça e a bondade. É mais fácil do que parece, mais difícil do que imaginamos. Poucos conseguiram. Mas eles começaram em algum momento de suas vidas. Vamos começar?
NIVARDO FERREIRA
Manifestação no HGF pede cirurgia de paciente que ficou sem andar após alta
Fonte: http://www.opovo.com.br
23/12/2012 - 17h32
Cerca de 80 pessoas se reuniram na tarde deste domingo 23, em frente ao Hospital Geral de Fortaleza (HGF), pedindo para que a paciente Mayara Anne Tavares de Sousa seja operada. A jovem de 24 anos voltou ao hospital há quatro dias sem conseguir andar, mesmo depois de ter recebido alta no último dia 13 de novembro, conforme publicou o O POVO no último sábado, 22.
"A manifestação foi pacífica. Mas em nenhum momento o hospital se manifestou contra ou a favor de nossa causa", disse um integrante do Movimento Independente de Paraplégicos e Paralíticos, Odair José de Queiroz Mendonça. Segundo ele, hoje, Mayara está no "piscinão" no hospital, aguardando para ser operada, mas ainda não há previsão.
Internada no HGF pela terceira vez, Mayara Anne pode ficar sem andar caso não seja operada. Ela está com as pernas dormentes e tem um tumor de 4,8 x 4,8 x 2,7 cm na lombar. "Ela, agora, está aguardando uma posição do hospital", disse Odair.
Redação O POVO Online
23/12/2012 - 17h32
Cerca de 80 pessoas se reuniram na tarde deste domingo 23, em frente ao Hospital Geral de Fortaleza (HGF), pedindo para que a paciente Mayara Anne Tavares de Sousa seja operada. A jovem de 24 anos voltou ao hospital há quatro dias sem conseguir andar, mesmo depois de ter recebido alta no último dia 13 de novembro, conforme publicou o O POVO no último sábado, 22.
"A manifestação foi pacífica. Mas em nenhum momento o hospital se manifestou contra ou a favor de nossa causa", disse um integrante do Movimento Independente de Paraplégicos e Paralíticos, Odair José de Queiroz Mendonça. Segundo ele, hoje, Mayara está no "piscinão" no hospital, aguardando para ser operada, mas ainda não há previsão.
Internada no HGF pela terceira vez, Mayara Anne pode ficar sem andar caso não seja operada. Ela está com as pernas dormentes e tem um tumor de 4,8 x 4,8 x 2,7 cm na lombar. "Ela, agora, está aguardando uma posição do hospital", disse Odair.
Redação O POVO Online
Cid Gomes diz que economizou mais de R$ 1 milhão na estrutura do Réveillon
Fonte: http://blogs.diariodonordeste.com.br
Publicado em 22/12/2012 - 11:04 por Roberto Moreira
Publicado em 22/12/2012 - 11:04 por Roberto Moreira
O Governador Cid Gomes disse, neste sábado (22), que conseguiu economizar mais de R$ 1 milhão na estrutura da festa da virada na Capital Cearense. Cid disse que quem vai cuidar da estrutura é a mesma empresa que faria o serviço para a Prefeitura de Fortaleza. Eles já estavam com tudo preparado, como a prefeitura desistiu de fazer a festa a empresa aceitou oferecer o serviço ao Governo do Estado por R$ 1,5 milhão. O valor acertado com a Prefeitura era de R$ 2,5 milhões.
Outra economia citada por Cid Gomes foi com relação aos fogos. A empresa fecharia o serviço para a Prefeitura por R$ 700 mil e o governo consegiu por R$ 500 mil. O governador ainda informou que ligou pessoalmente para os empresários das atrações do Réveillon e que tudo foi resolvido em 8 horas. As declarações de Cid Gomes foram feitas, na manhã de hoje, durante o lançamento do Arvorismo no Parque do Cocó.
ONU: Brasil pode ser o 1º país a derrotar a Aids
Fonte: http://diariodonordeste.globo.com
23.12.2012
Médico brasileiro diz que o País está à frente dos demais em políticas de tratamento de pessoas com o vírus
Escolhido pelo secretário-geral da ONU, o médico Luiz Loures vai assumir em janeiro a vice-diretoria executiva dos programas da entidade FOTO: DIVULGAÇÃO
Brasília O Brasil tem condições de ser o primeiro país a declarar o fim da Aids. Essa é a opinião de um brasileiro, que acaba de ser escolhido pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, para coordenar as políticas públicas da Unaids (braço da organização contra a Aids).
Luiz Loures vai assumir em janeiro a vice-diretoria executiva dos programas da entidade e também um cargo mais político, o de secretário-geral assistente da ONU. O médico foi um dos pioneiros no cuidado a pacientes com Aids no Brasil.
Loures está há 16 anos na Unaids, hoje em Genebra. Ele diz que espera ver o fim da epidemia da Aids em 15 anos. Mas, para isso, é preciso quase dobrar o número de pessoas em tratamento, investir em diagnóstico precoce e no fim do preconceito.
Segundo o médico brasileiro, está havendo uma mudança na etapa de combate a doença. "Começamos a falar do fim da epidemia. O progresso científico permite isso. E estou sendo colocado neste posto para mudar e intensificar os programas e levar o maior número de países a essa meta que, agora, a gente pode começar a estimar", observa.
Na visão de Loures, serão necessários muitos e muitos anos para erradicar o vírus, contudo, em relação à epidemia, esse horizonte seria bem mais curto e otimista. "Eu penso em 15 anos. A Aids vai continuar existindo provavelmente, a não ser que se consiga erradicar o vírus - o que é uma questão para o futuro muito mais distante. Mas vamos poder dizer que não há mais epidemia. Talvez não em todos os países ao mesmo tempo".
Brasil
O médico brasileiro afirma não ter dúvidas de que o Brasil seja um dos líderes mundiais nesse processo. Na opinião dele, é o país que apresenta as políticas de Aids mais avançadas e mais inclusivas do mundo.
Ele se baseia nas estatísticas de acesso ao tratamento no Brasil, relatando que as coberturas são as mais altas entre as mais elevadas do mundo. Segundo o médico, isso ocorre exatamente porque o Brasil foi o primeiro país a despontar no tratamento.
"Seguindo esse parâmetro, não tenho dúvida de dizer que o Brasil tem condições de ser o primeiro país a declarar o fim da Aids", revela, ressaltando que é preciso continuar e até intensificar essa política que tem dado certo durante todos esses anos.
"Claro que é um país continental, complexo. E não que seja uma tarefa fácil, mas não foi fácil em nenhum momento. A trajetória do Brasil nessa área foi marcada pela coragem", afirmou.
23.12.2012
Médico brasileiro diz que o País está à frente dos demais em políticas de tratamento de pessoas com o vírus
Escolhido pelo secretário-geral da ONU, o médico Luiz Loures vai assumir em janeiro a vice-diretoria executiva dos programas da entidade FOTO: DIVULGAÇÃO
Brasília O Brasil tem condições de ser o primeiro país a declarar o fim da Aids. Essa é a opinião de um brasileiro, que acaba de ser escolhido pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, para coordenar as políticas públicas da Unaids (braço da organização contra a Aids).
Luiz Loures vai assumir em janeiro a vice-diretoria executiva dos programas da entidade e também um cargo mais político, o de secretário-geral assistente da ONU. O médico foi um dos pioneiros no cuidado a pacientes com Aids no Brasil.
Loures está há 16 anos na Unaids, hoje em Genebra. Ele diz que espera ver o fim da epidemia da Aids em 15 anos. Mas, para isso, é preciso quase dobrar o número de pessoas em tratamento, investir em diagnóstico precoce e no fim do preconceito.
Segundo o médico brasileiro, está havendo uma mudança na etapa de combate a doença. "Começamos a falar do fim da epidemia. O progresso científico permite isso. E estou sendo colocado neste posto para mudar e intensificar os programas e levar o maior número de países a essa meta que, agora, a gente pode começar a estimar", observa.
Na visão de Loures, serão necessários muitos e muitos anos para erradicar o vírus, contudo, em relação à epidemia, esse horizonte seria bem mais curto e otimista. "Eu penso em 15 anos. A Aids vai continuar existindo provavelmente, a não ser que se consiga erradicar o vírus - o que é uma questão para o futuro muito mais distante. Mas vamos poder dizer que não há mais epidemia. Talvez não em todos os países ao mesmo tempo".
Brasil
O médico brasileiro afirma não ter dúvidas de que o Brasil seja um dos líderes mundiais nesse processo. Na opinião dele, é o país que apresenta as políticas de Aids mais avançadas e mais inclusivas do mundo.
Ele se baseia nas estatísticas de acesso ao tratamento no Brasil, relatando que as coberturas são as mais altas entre as mais elevadas do mundo. Segundo o médico, isso ocorre exatamente porque o Brasil foi o primeiro país a despontar no tratamento.
"Seguindo esse parâmetro, não tenho dúvida de dizer que o Brasil tem condições de ser o primeiro país a declarar o fim da Aids", revela, ressaltando que é preciso continuar e até intensificar essa política que tem dado certo durante todos esses anos.
"Claro que é um país continental, complexo. E não que seja uma tarefa fácil, mas não foi fácil em nenhum momento. A trajetória do Brasil nessa área foi marcada pela coragem", afirmou.
Tumulto e boatos de arrastão são registrados no Centro da Capital
Fonte: http://diariodonordeste.globo.com
Redação Web | 11h19 | 23.12.2012
Redação Web | 11h19 | 23.12.2012
Gritos de arrastão e correria geraram um tumulto no Centro de Fortaleza na manhã deste domingo (23), antevéspera de Natal. Segundo o Ronda do Quarteirão responsável pela área, muitas pessoas que estavam em uma feira de rua correram após escutarem gritos que estava acontecendo um arrastão. O fato causou pânico em quem estava no local.
O caso foi registrado por volta de 10h30 na Rua José Avelino com Alberto Nepomuceno próximo a uma feira de rua indo até a Cadetral Metropolitana de Fortaleza.
Apesar do tumulto, de acordo com a Polícia, não houve arrastão. "As pessoas estão assustadas com medo de arrastão, mas o que houve foi pessoas correndo, porque escutaram um grito". Conforme a Polícia, até o momento não houve registro de roubos.
A Polícia informou que 10 viaturas do Ronda e cinco equipes do Raio estão no local e a situação já foi normalizada.
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