28/06/2015
Carlos Mazza
carlosmazza@opovo.com.br
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Solidariedade
Decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos em legalizar o casamento gay no país teve também forte repercussão no Brasil. O apoio à medida se deu sobretudo pelas redes sociais, onde uma verdadeira “onda arco-íris” tomou conta das páginas, ganhando adesão de artistas, empresas, políticos e até órgãos públicos.
O movimento #celebratepride (“celebre o orgulho”, em inglês) ganhou nova dimensão após o criador do Facebook, Mark Zuckerberg, disponibilizar ferramenta que permite aplicar um filtro arco-íris em fotos de perfil da rede. Rapidamente, diversas páginas adotaram as cores da causa LGBT, desde a presidente Dilma Rousseff (PT) ao ator austríaco Arnold Schwarzenegger.
No Ceará, o ex-ministro e presidente da Companhia Siderúrgica Nacional, Ciro Gomes (Pros), e o atual secretário de Cidades, Ivo Gomes (Pros), também aderiram à causa. Páginas da Prefeitura de Fortaleza e do O POVO Online também aplicaram o filtro.
A decisão da Suprema Corte americana marca o fim de um debate de mais de uma década sobre o tema no país. Desde 2004, quando o estado de Massachusetts decidiu legalizar a prática, outros estados americanos ampliaram discussão do tema. Com a decisão desta sexta-feira, alguns estados que ainda proibiam o casamento de pessoas do mesmo sexo tiveram que se adequar à nova norma.
“O amor venceu”Também teve alta repercussão nas redes a hashtag #lovehaswon (“o amor venceu”) , popularizada após o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a utilizar para comentar a decisão.
“O amor venceu”Também teve alta repercussão nas redes a hashtag #lovehaswon (“o amor venceu”) , popularizada após o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a utilizar para comentar a decisão.
No Brasil, a celebração legal do casamento entre pessoas do mesmo sexo já é garantida por resolução do Conselho Nacional de Justiça desde maio de 2013. Na ação, os conselheiros tornaram obrigatório que cartórios de todo o País convertam em casamento uniões civis estáveis de casais do mesmo sexo. Antes, ficava a critério de cada juiz deferir ou não o pedido. (Carlos Mazza - carlosmazza@opovo.com.br)
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