Os cearenses de classes mais baixas consomem mais que os "abastados", segundo pesquisa da Fecomércio São Paulo. O montante para famílias cearenses de classe A é de R$ 1,418 mi, e para a E, R$ 6,511 mi por mês
16.07.2011| 01:30
A busca pela aparência perfeita tem levado homens e mulheres de todas as classes sociais a buscarem os salões (IGOR DE MELO)
Natalie Caratti
nataliecaratti@opovo.com.br
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Tanto gasto, mas por quê? Para a proprietária do salão de beleza Studio E3 no bairro de Fátima, Elis Moraes, a questão da beleza segue uma tendência até de posicionamento na sociedade. “A aparência tem uma força muito grande principalmente para mulher. No meu salão há uma média de 30 pessoas por dia e no final de semana aumenta para 50”.
De acordo com ela, os clientes gostam de se sentir bem e de estar em locais “bons”. Percebendo isso, Elis fez recentemente uma reforma no salão. O público é variado, mas as crianças de dois e três anos já estão frequentando o mundo da beleza.
Considerações do setor
Apesar do crescimento e demanda forte do setor, o presidente do Sindicato de Empresas de Serviços de Beleza (Sindibel) de Fortaleza, e proprietário de salão de beleza no bairro Aldeota, Vilmar Linhares Cordeiro, faz algumas considerações. A primeira: a maioria dos salões não tem o Cadastro Nacional da Pessoa Física (CNPJ). Segunda: alguns funcionários do salão chamam os clientes para atender em casa.
“A gente não pode ter um setor tão grande com tão poucas empresas legalizadas e, por conta disso, as empresas são mais cobradas. Eu estive com o secretário das Sefin, Cialdini falando justamente isso”, pontua Linhares.
O quê
ENTENDA A NOTÍCIA
GASTOS DAS FAMÍLIAS
Classe A:
R$ 1mi 418mil
R$ 4mi 108 mil
R$ 3mi 757 mil
R$ 6mi 494 mil
R$ 6 mi 511 mil
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