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EM COTIDIANO 21 JAN 2016 — 16H37
Tudo bem que a crise anda feia e que as pessoas estão sendo demitidas todos os dias, mas quando quem decide sair é o funcionário, e quando ele é um dos melhores de uma empresa, todo mundo sai perdendo. Diante de um cenário desses, muitas companhias podem ficar sem saber ao certo o que faz com que um bom funcionário simplesmente decida ir embora.
O Huffington Post divulgou, recentemente, uma série de fatores que fazem com que os melhores funcionários acabem preferindo deixar seus empregos e tentar a sorte em outro lugar. Descubra a seguir que fatores são esses:
1 – Excesso de trabalho
Quando percebem que há um funcionário que se destaca entre os demais, é comum que os chefes comecem a atribuir mais e mais tarefas ao ninja do departamento. A intenção pode nem ser explorar o trabalhador – às vezes, é só uma sensação de “preciso aproveitar que essa pessoa sabe fazer tudo” –, mas a sobrecarga de tarefas e responsabilidades quase nunca é um ponto positivo.
Um dos problemas do excesso de atividades é que isso pode fazer com que o funcionário desenvolva a síndrome de bournout, que o deixa desmotivado, excessivamente estressado e com a sensação de que está prestes a explodir. Além do mais, quando um funcionário sabe que é bom e que está com trabalho a mais por isso, ele sente quase como se estivesse sendo punido por apresentar um bom desempenho.
Em casos de funcionários que fazem muitas horas extras, vale um alerta: uma pesquisa feita pela Universidade de Stanford revelou que, quando o funcionário excede 50 horas de trabalho por semana, a produtividade dele diminui consideravelmente. A dica aqui é: se o trabalho de uma pessoa vai aumentar, a função dela deveria ser equivalente à realização desse trabalho.
2 – Falta de reconhecimento
Se estamos falando de um bom funcionário, já está subentendido que essa pessoa tem um desempenho maior em comparação com seus colegas de trabalho, certo? Quando ela vê que de nada adianta todo o esforço, é mais do que natural que a motivação vá embora e que, em alguns casos, o próprio funcionário vá embora também.
3 – Falta de preocupação
Sabia que mais da metade das pessoas que pedem demissão fazem isso porque têm uma relação ruim com seus chefes? Pois é. O segredo parece estar na combinação entre uma gestão administrativa e uma mais humana, para que o ambiente de trabalho seja produtivo e possibilite uma boa interação entre os funcionários e os chefes.
Quando um chefe não tem um bom relacionamento com seus subordinados, o trabalho final dificilmente atinge o resultado esperado, e é comum que o funcionário que sente que ninguém se importa com ele acabe achando que o melhor é ir embora.
4 – Quando compromissos não são honrados
Imagine a situação: determinado funcionário se destacou muito nos últimos tempos, teve uma boa produção e fez seu trabalho com maestria. O chefe, empolgado, diz que ele será promovido no próximo semestre e, mesmo depois de um ano de a promessa ter sido feita, o funcionário se vê na mesma posição de antes. Esse é, definitivamente, um belo balde de água fria e uma maneira eficiente de desmotivar uma pessoa para valer.
5 – Quando pessoas erradas são contratadas e/ou promovidas
Quando os chefes de uma empresa resolvem contratar novos funcionários e acabam selecionando alguém sem a mínima qualificação ou decidem promover alguém que está sempre atrasado, falta às reuniões e não cumpre todas as tarefas que deveria cumprir, o funcionário bom acaba, obviamente, se desmotivando.
6 – Quando a pessoa sente que não tem liberdade
Funcionários competentes costumam ser pessoas apaixonadas pela vida, de um modo geral. Gostam de inovar, de aprender novas coisas, de assumir novos papéis e ficam mais criativos quando têm a liberdade para fazer essas coisas. Se não há essa liberdade, ficam desestimulados e com vontade de abandonar o barco, o que é péssimo tanto para a empresa quanto para quem pede demissão. Além do mais, já se sabe que quando funcionários têm a liberdade para seguir suas paixões, acabam se tornando cinco vezes mais produtivos.
7 – Quando os chefes não conseguem aproveitar as habilidades de seus funcionários
Bons coordenadores, além de desenvolverem uma boa relação com as pessoas com as quais trabalham, conseguem reconhecer o funcionário que tem um desempenho acima da média e, uma vez que façam isso, conseguem avaliar as habilidades específicas desse funcionário e oferecer suporte para que ele fique ainda melhor. Feedbacks são também extremamente importantes.
8 – Quando o funcionário não pode ser criativo
Pessoas talentosas de verdade buscam melhorar sempre e em todos os aspectos. Quando o chefe tira essa possibilidade de mudança de um funcionário, ele está tirando também a motivação da pessoa, e motivação é peça-chave para que alguém trabalhe com prazer e produza bem – qualquer criança entende isso, convenhamos.
9 – Quando o chefe não sabe desafiar seus funcionários do jeito certo
Um bom chefe é aquele que desafia seu subordinado a alcançar novos objetivos, talvez aqueles que seriam impensáveis no início da carreira do funcionário. Quando um bom empregado sente que não tem para onde crescer dentro da empresa ou passa a considerar todos os desafios fáceis demais, é bem possível que ele acabe procurando novas oportunidades em novos ambientes.
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