16/10/2015 - 21h30
A categoria poderá encerrar a greve a partir do dia 23 de outubro; eles fecharam acordo em assembleia realizada nesta sexta-feira, 16, mas decidiram permanecer em movimento grevista até que o documento seja assinado com o Governo Federal
DIVULGAÇÃO
Servidores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) poderão encerrar a greve a partir do dia 23 de outubro. Os profissionais fecharam acordo em assembleia realizada nesta sexta-feira, 16, mas decidiram permanecer em movimento grevista até que o documento seja assinado com o Governo Federal.
De acordo com o sindicato dos servidores, a assinatura, entre o Comando Nacional de Greve, do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) e o Governo Federal, através do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), está prevista para a próxima quarta.
Até lá, a categoria deve continuar se mobilizando, com novas reuniões para debate e continuidade de ações, afirma a assessoria do IFCE.
Uma nova assembléia geral está marcada para o final deste mês, dia 23/10, às 15 horas, no Campus de Fortaleza. Na ocasião, caso a assinatura do Governo Federal tenha sido confirmada, os servidores cearenses decidirão como se dará e a data do retorno às atividades.
Uma nova assembléia geral está marcada para o final deste mês, dia 23/10, às 15 horas, no Campus de Fortaleza. Na ocasião, caso a assinatura do Governo Federal tenha sido confirmada, os servidores cearenses decidirão como se dará e a data do retorno às atividades.
O acordo fechado nesta sexta contemplou 15 reivindicações da categoria, sobre temas como: Flexibilização da jornada; Edital de Remoção; Calendário Acadêmico; Carga Horária Docente; Férias Docentes; Progressão Per Saltum ou “Puladinha”; Implementação dos conselhos acadêmicos, entre outros.
LEIA TAMBÉM
Em novembro, a Reitoria realizará a próxima reunião do Colégio de Dirigentes (COLDIR), reservando espaço para que o Comando de Greve apresente ao Conselho documento elaborado pelos servidores e estudantes sobre o diagnóstico situacional dos campi.
Na ocasião, os servidores devem analisar tanto as propostas feitas pelo Governo Federal em âmbito nacional, como também os pontos da pauta que vem sendo negociada localmente com a Reitoria.
A greve do IFCE se arrasta desde o dia 23 de julho deste ano.
A Reitoria do IFCE enviou a seguinte nota sobre a greve:
"A Reitoria informa que, nas últimas semanas, várias reuniões foram realizadas entre a gestão superior e o comando de greve. Os pontos de reivindicação solicitados pelo servidores foram acordados nos limites do que permite a legislação federal, em aspectos como edital de remoção, calendário acadêmico, orçamento do IFCE, regimento interno dos campi e regimento geral do Instituto, entre outros.
A prova desse esforço por parte da reitoria é que os servidores pertencentes à seção sindical de Juazeiro do Norte, que também estava em greve, já deliberaram pelo fim do movimento e retornaram às atividades na última quarta-feira (14), com as aulas reiniciando naquele campus nesta segunda-feira (19). Ressalte-se ainda que as seções sindicais de Crato e Iguatu rejeitaram a adesão ao movimento paredista várias vezes ao longo deste ano e não houve paralisação nessas unidades – assim como grande parte dos servidores dos campi de Fortaleza e Tauá decidiu não aderir à greve.
A reitoria lamenta que, por conta de uma conjuntura nacional que foge ao controle da administração superior do IFCE, a decisão tomada pelos servidores nesta sexta-feira (16) vá estender a greve em parte dos campi da instituição por, pelo menos, mais uma semana, agravando os prejuízos a milhares de alunos em todo o Estado, os quais encontram-se ansiosos pelo retorno às aulas.
Por fim, a reitoria clama por bom senso aos servidores que irão participar da assembleia convocada para a próxima sexta-feira (23), a fim de que a greve termine nesta data e as aulas possam ser retomadas nos campi onde ainda se encontram suspensas".
Redação O POVO Online
Nenhum comentário:
Postar um comentário