10/05/2014
IGOR DE MELO, 2/7/2011
Artista teve atuação marcante
O corpo do cantor Jair Rodrigues, morto aos 75 anos na manhã de quinta-feira em Cotia, na Grande São Paulo, foi enterrado ontem no cemitério Gethsêmani, no Morumbi, na capital paulista. O cantor foi velado a partir da noite de quinta-feira na Assembleia Legislativa de São Paulo.
O corpo teve translado até o cemitério pela manhã, em uma viatura do Corpo de Bombeiros, na qual também ia um dos filhos, o também cantor Jair Oliveira, o Jairzinho.
Antes do enterro, uma cerimônia religiosa na capela do cemitério foi acompanhada pelos familiares e os amigos mais próximos. Estiveram presentes artistas como Roberto Leal e Simoninha. Depois da missa, fãs puderam entrar no santuário para se despedir do músico. O corpo foi sepultado por volta das 12h30min, com mais de uma hora de atraso, pois a família aguardava a chegada de um sobrinho de Rodrigues, que veio de Los Angeles.
Durante a cerimônia, o coral de uma ONG apoiada pelo músico cantava Disparada, de Théo de Barros e Geraldo Vandré, eternizada na voz de Jair Rodrigues no II Festival de Música Popular Brasileira, em 1966, na capital paulista, quando venceu a competição empatando com A banda, de Chico Buarque.
Numa entrevista ao programa Cidade Alerta, da TV Record, quinta-feiram, Jair Oliveira disse que nem ele nem a irmã, Luciana Mello, têm a pretensão de substituir o pai. O músico afirmou ter se apresentado pela última vez ao lado do pai na semana passada, em 30 de abril.
Mesmo abalado, fez questão de ressaltar a alegria de Jair Rodrigues. “Se fizer uma compilação de quantas vezes ele disse em entrevistas: ‘Se eu não sou o homem mais feliz do mundo, sou um deles’, vai dar horas de material”, brincou. (das agências)
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