02/05/2014 - 12h36
No final de abril, Ricardo Machado havia pedido ao CNJ cópia de informações que apontem suposta participação de membros do MP cearense no caso
DEIVYSON TEIXEIRA/O POVO
Ricardo Machado pediu informações sobre participação de membros do MP
O procurador-geral de Justiça do Ceará, Ricardo Machado, realiza nesta sexta-feira, 2, entrevista coletiva para dar novos detalhes sobre o suposto envolvimento de membros do Ministério Público na denúncia de venda de liminares pelo Tribunal de Justiça do Estado (TJ-CE). O encontro está marcado para as 15h, e deve repercutir reunião entre Machado e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
“Nós temos uma preocupação extrema em mostrar e dar celeridade à apuração do caso”, diz o procurador-geral. No final de abril, ele havia pedido ao presidente do CNJ, ministro Joaquim Barbosa, e ao corregedor-geral de Justiça, Francisco Falcão, cópia de informações que apontavam suposta participação de membros do MP cearense no caso.
Além disso, Ricardo Machado também pediu documentos que liguem advogados, servidores e magistrados do primeiro grau em eventuais irregularidades na concessão de liminares, em habeas corpus.
Conforme O POVO já havia informado em fevereiro, escândalo envolvendo suposta venda de liminares pelo TJ-CE estourou em abril deste ano. Segundo investigações do CNJ, dois desembargadores da Corte teriam envolvimento na venda de liminares durante plantões judiciais, a R$ 150 mil cada. Após o caso repercutir, o presidente do TJ confirmou a existência de indícios de irregularidades.
“Nós temos uma preocupação extrema em mostrar e dar celeridade à apuração do caso”, diz o procurador-geral. No final de abril, ele havia pedido ao presidente do CNJ, ministro Joaquim Barbosa, e ao corregedor-geral de Justiça, Francisco Falcão, cópia de informações que apontavam suposta participação de membros do MP cearense no caso.
Além disso, Ricardo Machado também pediu documentos que liguem advogados, servidores e magistrados do primeiro grau em eventuais irregularidades na concessão de liminares, em habeas corpus.
Conforme O POVO já havia informado em fevereiro, escândalo envolvendo suposta venda de liminares pelo TJ-CE estourou em abril deste ano. Segundo investigações do CNJ, dois desembargadores da Corte teriam envolvimento na venda de liminares durante plantões judiciais, a R$ 150 mil cada. Após o caso repercutir, o presidente do TJ confirmou a existência de indícios de irregularidades.
A coletiva será na sede da Procuradoria Geral de Justiça, na rua Assunção, 1.100 – José Bonifácio.
Redação O POVO Online
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