Fonte: http://blogs.diariodonordeste.com.br/cearacientifico
Publicado em 05/03/2012 - 23:13 por Adriano Queiroz
Categorias: Astrofísica, Astronomia, Climatologia, Física quântica
Não é para grandes sustos, mas não se espante se nos próximos dias acontecer alguma breve queda ou interferência nas comunicações por aparelhos celulares, rádio ou televisão.
O Sol enviou às 01h13 desta segunda-feira uma grande quantidade de partículas e ondas de plasma em direção à Terra, a partir de uma forte erupção em sua superfície. A informação é Centro de Prognósticos Climatológicos Espaciais (na sigla inglesa SWPC), órgão ligado ao governo dos Estados Unidos.
De acordo com o órgão, a explosão foi classificado como de classe X1.1, o que significa dizer que foi, sim, considerada como de forte intensidade. Essas erupções que estão se intensificando desde o início do ano podem obrigar até mesmo alguns aviões comerciais que fazem rota nas regiões polares a evitar certos destinos.
Vale lembrar que são exatamente as regiões próximas aos pólos as mais afetadas pelas grandes erupções solares, por conta da interação das partículas lançadas pelo “astro-rei” com o campo magnético da Terra e com as partículas da alta atmosfera. O efeito positivo disso é o aumento do fenômeno das auroras polares, de rara beleza.
Sol passa por período de grande atividade
O aumento da quantidade e da intensidade das erupções solares é um fenômeno cíclico que costuma se repetir a cada 11 anos. Conforme o Ceará Científico noticiou em janeiro, o atual ciclo é o mais forte desde 2005.
Naquela ocasião, foram lançadas partículas de plasma, durante quatro dias consecutivos, à velocidade de até 8 milhões de km/h que atingiam a Terra em até 34 horas, quando o normal é de 48h a 72h.
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