sábado, 20 de fevereiro de 2016

Moradores protestam após 100 dias de Chacina da Grande Messejana

Fonte: http://www.opovo.com.br/
20/02/2016

“São 100 dias. Eu chorei em todos eles e ainda não obtive nenhuma resposta”. A dor é de Edna Sousa, 44, mãe de Alef Sousa. Ele foi uma das 11 vítimas da Chacina da Grande Messejana, no último dia 12 de novembro. Outros sete moradores da área ficaram feridos na ação. Edna esteve com toda a família em protesto ocorrido ontem, na Praça Portugal, pedindo resoluções a respeito do caso.
Moradores dos bairros Curió, São Miguel e Jangurussu reuniram-se na praça e seguiram em direção à Beira Mar. No caminho, usaram palavras de ordem em relação ao apoio à juventude negra, à política sobre drogas e à desmilitarização da Polícia.
Na Beira Mar, realizaram ato no qual familiares prestaram depoimentos, acenderam velas e fincaram cruzes com o nome das pessoas mortas na chacina.
“O ato de hoje foi importante porque foi neste ponto turístico (a avenida Beira Mar). Já fizemos atos diversas vezes, mas este foi importante para sermos vistos”, disse Sidnei dos Santos, pai de um dos jovens. Segundo ele, as investigações seguem e os familiares já foram orientados pela Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD).

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