EM BIZARRO 25 FEV 2016 — 15H31
1. Briga de bruxas
Em 1983, pesquisadores encontraram o maior texto escrito em gaulês da história, dividido em duas tábuas. E não se trata apenas do registro milenar de um recorde: os manuscritos achados na França mostram o confronto entre mulheres acusadas de bruxaria! Eles são do ano 100 d.C. e trazem letras latinas.
A primeira das tábuas é uma espécie de registro sobre a briga dessas mulheres. Já o outro artefato traz uma espécie de magia para desfazer algum tipo de maldição. Ainda não se sabe exatamente o que o texto diz, mas acredita-se que seja uma espécie de cobrança divina que as responsáveis pelas magias “do mal” recebessem uma punição da deusa Adsagona e morressem.
Severa Tertionicna seria a escritora da maldição e tinha por intuito punir duas bruxas que eram mãe e filha. Além de “feiticeira”, os textos apontam que Severa também era uma tecelã que desejava o tormento eterno de suas rivais.
Publicidade
2. Rituais egípcios
No Egito, mais de mil exemplos de textos ritualísticos foram encontrados. Os mais antigos datam do período de Pepi II (2250 a.C.) e condenam qualquer pessoa que se rebelar contra o governo do faraó.
Muitos alvos de maldições tinham seus nomes escritos em objetos, como vasos e estatuetas, que logo depois eram quebrados – uma tentativa de também “quebrar” algum desafeto. Apesar disso, os estudiosos acreditam que o ritual para destruir esses artefatos também representasse a maldição que uma pessoa ou um grupo receberia.
3. Coitado do verdureiro
Você já imaginou amaldiçoar um verdureiro? Pois é isso que acontece em um texto com mais de 1,7 mil anos encontrado na Turquia. O homem vivia em Antioquia, na Síria, e se chamava Babylas. Na maldição, pede-se que raios e trovões destruam o pobre trabalhador. Mas por quê?
O texto não traz o autor, mas acredita-se que seja obra de algum rival no comércio de verduras da época. Também é possível que tenha havido uma espécie de perseguição religiosa por trás da maldição, já que o Império Romano da época condenava alguns praticantes do cristianismo – o bispo da mesma cidade, por exemplo, foi morto por causa disso.
4. O escravo odiado
Em 1960, uma escavação na Sicília encontrou 10 placas de chumbo com maldições a uma só pessoa: o escravo Venusta. Elas estão quase ilegíveis, mas é possível ter uma ideia de seu teor. A escrita pede que os deuses levem Venusta ao inferno!
Deuses do submundo, como Hermes e Gaia, são nomeados nessas placas, que datam do século 1 ou 2 a.C., antes de elas serem banhadas em um ritual supostamente satânico, que envolveria ervas e fogo. Posteriormente, as escrituras foram jogadas em um poço com água, em uma espécie de passagem para o mundo dos mortos. Mas qual foi o crime de Venusta para ele receber tanto? Isso permanece um mistério...
5. Castigo da prisão de ventre
Na Inglaterra, escritos do século 3 mostram uma pessoa revoltadíssima contra ladrões. Cerca de 10 tábuas com maldições foram encontradas perto de Gloucestershire, e elas imploram que o deus Mercúrio condene os ladrões de uma propriedade a ficarem sem urinar, defecar e dormir!
As placas parecem ser direcionadas a várias pessoas, e algumas delas possuem identificações. Um homem chamado Canacus, por exemplo, pede que os ladrões Vitalinus e Natalinus, respectivamente pai e filho, fiquem doentes até eles devolverem o animal que roubaram.
***
Você acredita em maldições? Comente no Fórum do Mega Curioso
FONTE(S)
Nenhum comentário:
Postar um comentário