domingo, 27 de maio de 2012

O que é Wi-Fi?

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/wi-fi
Entenda o que é e como funciona a tecnologia que permite a conexão sem fio entre diversos dispositivos.
Por Wikerson Landim em 26 de Maio de 2012


Apesar de o termo Wi-Fi ser uma marca registrada pela Wi-Fi Alliance, a expressão hoje se tornou um sinônimo para a tecnologia IEEE 802.11, que permite a conexão entre diversos dispositivos sem fio. Amplamente utilizado na atualidade, a origem do termo, diferente do que muito acreditam, não tem um significado específico.

A expressão Wi-Fi surgiu como uma alusão à expressão High Fidelity (Hi-Fi), utilizada pela indústria fonográfica na década de 50. Assim, a o termo Wi-Fi nada mais é do que a contração das palavras Wireless Fidelity, algo que se traduzido não representa muito bem a tecnologia em questão.

Afinal, como o Wi-Fi funciona?


As redes Wi-Fi funcionam por meio de ondas de rádio. Elas são transmitidas por meio de um adaptador, o chamado “roteador”, que recebe os sinais, decodifica e os emite a partir de uma antena. Para que um computador ou dispositivo tenha acesso a esses sinais, é preciso que ele esteja dentro um determinado raio de ação, conhecido como hotspot.
 
                                        (Fonte da imagem: Divulgação/D-Link)

O raio de ação de uma rede Wi-Fi é variável, de acordo com o roteador e a antena utilizada. Essa distância pode variar de 100 metros, em ambientes internos, a até 300 metros, em ambientes externos. O mesmo tráfego de dados ocorre no sentido oposto estabelecendo, assim, a comunicação entre os dispositivos.

Amplamente difundido no mercado, o Wi-Fi hoje busca novos padrões de forma a alcançar velocidades cada vez mais altas na transferência de dados. O Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos trabalha em um novo padrão que permitiria o envio de dados a velocidades de até 22 Mbps, atingindo distâncias de até 100 quilômetros.


Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/197-o-que-e-wi-fi-.htm#ixzz1w6gRMoOA
 

10 prédios estranhos com formatos curiosos

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/mega-curioso
Confira uma seleção de construções que fogem do padrão convencional.
Por Wikerson Landim em 26 de Maio de 2012



Uma construção imponente não precisa ser apenas grande. Algumas delas, espalhadas pelo mundo, acabaram se tornando atrações turísticas em função do formato curioso que possuem. O site Oddee preparou uma seleção com 10 construções espalhadas pelo planeta que chamam a atenção pela maneira diferenciada como foram construídas. Qual delas é mais bizarra de todas?

The Hashtag Tower (Seul, Coreia do Sul)

 
(Fonte da imagem: Reprodução/Oddee)

Um dos edifícios mais imponentes da capital sul-coreana é o The Hashtag Tower. Duas grandes torres compõe a construção principal, que conta com duas ligações suspensas entre os edifícios. O resultado é uma torre no formato de uma hashtag.

Elephant Builiding (Bangkok, Tailândia)

 
(Fonte da imagem: Reprodução/Oddee)

Embora não seja tão bonito, o prédio em formato de elefante, existente na Tailândia, também chama a atenção de quem passa pelo local. A construção foi erguida em 1997.

Ren Building (Shangai, China)

 
(Fonte da imagem: Reprodução/Oddee)

Apresentado em 2010, o Ren Building é um hotel e também um centro de convenções. A proposta do empreendimento é mostrar dois prédios, que emergem das águas e, no alto, formam uma construção única. Atualmente, ainda está em fase de construção.

Swastika Building (Califórnia, Estados Unidos)

 
(Fonte da imagem: Reprodução/Oddee)

O empreendimento da foto foi construído para ser uma das sedes na marinha norte-americana e, segundo os arquitetos, o fato de ele formar uma suástica nazista quando visto do alto não foi intencional. Uma moção popular solicitou ao governo que se alterasse a disposição dos prédios e pelo menos US$ 600 mil serão investidos nas reformas.

Wing Shape Zayed National Museum (Abu Dhabi, Emirados Árabes)

 
(Fonte da imagem: Reprodução/Oddee)

Ainda em construção, o Wing Shape Zayed National Museum terá cinco torres em forma de asas que, de longe simulam montanhas. A arquitetura foi planejada de forma que a energia solar e a energia eólica sejam aproveitadas, dispensando por completo o uso de energia elétrica.

The Dancing House (Praga, República Checa)

 
(Fonte da imagem: Oddee)

As formas do The Dancig House, localizado na cidade de Praga, na República Checa, lembram a de dois dançarinos. O edifício foi construído em 1996 e, antes de a obra ser completada, seu nome original seria Fred e Ginger, em homenagem a Fred Astaire e Ginger Rogers.

COR Building (Miami, Flórida)

 
(Fonte da imagem: Oddee)

Avaliado em US$ 40 milhões, o COR ainda é um projeto e, quando concluído, terá 25 andares. Imóvel residencial, cada habitação deverá custar entre US$ 400 mil e US$ 2 milhões. Estima-se que o edifício terá 113 unidades de apartamentos.

Wood Skycraper (Vancouver, Canadá)

 
(Fonte da imagem: Reprodução/Oddee)

Outro projeto que promete atrair muitos visitantes, caso venha a ser construído, é o Wood Skycraper, no Canadá. A proposta do arquiteto Michael Green é que o empreendimento seja construído em madeira, minimizando os custos da obra.

Coin Building (Abu Dahbi, Emirados Árabes)

 
(Fonte da imagem: Reprodução/Oddee)

Inaugurado em 2010, o prédio localizado na cidade de Abu Dahbi, nos Emirados Árabes, foi construído no formato de uma moeda e é considerado o primeiro arranha-céu circular do mundo.

Egg Building (Shanghai, China)

 
(Fonte da imagem: Reprodução/Oddee)
A estrutura levou cinco nãos para ser construída e hoje abriga o Centro Nacional de Artes Performáticas. O empreendimento abriga uma sala de ópera, uma sala de concertos e um teatro.

Fonte: Oddee


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Uma geração com futuro incerto

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com
27.05.2012
Na Europa, em crise, e no Brasil, em desenvolvimento, jovens vivem realidades aparentemente opostas quanto ao mercado de trabalho, enquanto compartilham incertezas semelhantes, as quais se refletem no pessimismo quanto a um futuro sem hora para chegar


Juventude almeja porta aberta para o trabalho
Na Região Metropolitana da Capital, 21% das pessoas que procuram emprego têm entre 16 e 24 anos

Em uma espera que pode chegar a durar horas, dezenas de jovens aguardam, a cada dia, na recepção da unidade central do Sine/IDT, a vez de serem chamados e poderem ter algum retorno sobre suas expectativas. O tempo empregado na recepção, onde frequentemente as cadeiras não são suficientes para acomodar o número expressivo de pessoas, reflete uma espera maior, que muitas vezes se estende por semanas ou meses. Ao mesmo tempo em que aguardam serem chamados, anseiam a abertura de uma porta que não conseguem mover sozinhos - o ingresso no mercado de trabalho.

Na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), segundo a edição mais recente da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), 21,1% das pessoas entre 16 e 24 anos estavam à procura de trabalho em março deste ano. O levantamento também mostra que, do total de desempregados da RMF, no mesmo período, 49,7% era composto por pessoas dessa faixa etária.

Entre abril de 2011 e março de 2012, a taxa de desemprego dos jovens de 16 a 24 anos ampliou-se mais que a dos adultos, passando de 19,2% para 21,1%. No caso dos adultos, a taxa reduziu de 8,8% para 8,4%.

Reflexo
Conforme o coordenador da PED no Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Ediran Teixeira, os dados refletem a maior pressão que os jovens têm exercido sobre o mercado de trabalho, o qual, por diversos motivos, tende a privilegiar outras faixas etárias.

Na RMF, acrescenta, onde a maior parte dos jovens pertence às classes C, D e E, a necessidade financeira é o maior motivador para a busca por emprego a partir dos 15 anos.

Enquanto as empresas apontam, como principal razão para a preferência por pessoas acima dos 24 anos, a falta de qualificação dos mais novos, estes empreendem uma luta contra o tempo para adequarem-se às exigências do mercado.

Exigências
"A primeira coisa que perguntam (em entrevistas de emprego) é se você tem curso superior. Se você não tiver, já fica bem mais difícil", comenta o estudante Anderson Barbosa, de 21 anos um dos centenas de jovens que, na última semana, visitaram unidades do Sine/IDT em busca de uma vaga no mercado.

Paralelo à procura por trabalho, Anderson busca uma forma de iniciar um curso superior de administração. Embora já tenha pesquisado sobre possíveis universidades, ainda não se matriculou em nenhuma por não ter, no momento, como pagar a mensalidade. Em casa, diz, os pais compreendem a dificuldade para conseguir trabalho, mas também fazem pressão para que um emprego seja alcançado o quanto antes.

Mais renda
A necessidade de obter renda também é a motivação de Mallone Araújo, de 21 anos. Até a última semana, ele estagiava em uma empresa de telemarketing, mas se desligou do serviço na busca de um emprego com melhor remuneração.

Dos R$ 680 que recebia do estágio, conta, R$ 180 eram destinados ao pagamento da mensalidade da faculdade de administração que cursa. Quase todo o restante se voltava para despesas como aluguel e alimentação. "No fim do mês, sobram uns 80 reais para comprar roupa ou outra coisa que eu esteja precisando", comenta.

Desafio
Desse modo, configura-se o desafio vivido por milhares de pessoas da RMF - conciliar a qualificação profissional e a necessidade urgente de adquirir renda, fazendo com que, muitas vezes, seja gerado um ciclo vicioso cuja quebra torna-se mais difícil a cada mês que passa.

Diante desse contexto, acentua Ediran, grande parte das pessoas que se encaixam nesse perfil correm o risco de se inserirem em cargos que não proporcionam condições adequadas de trabalho, exigindo do empregado uma jornada excessiva de trabalho e oferecendo uma remuneração inferior à adequada para a posição.

Agravando a situação, complementa, fatores como o stress gerado pelas condições degradantes de trabalho e a necessidade constante de garantir a renda provocam um processo de desgaste que afasta ainda mais o novo trabalhador da ambição de dedicar-se também aos estudos, tornando a perspectiva de real capacitação - assim como a possibilidade de ascender profissionalmente - mais distante.

De acordo com o analista de mercado de trabalho do IDT, Mardônio Costa, além da exigência de qualificação, outro fator responsável pela maior pressão que os jovens exercem sobre o mercado de trabalho é o número crescente de pessoas que, mesmo depois de se aposentar, continuam ocupando postos, o que reduz a oportunidade para os que ingressam na idade adulta. Na RMF, o índice dos trabalhadores de 60 anos ou mais - a maior parte deles já contando com aposentadoria - registrou uma elevação de 13,8% entre dezembro de 2008 e janeiro deste ano.
ENQUETE

Qual a sua expectativa para o 1º emprego?
"Nas entrevistas de emprego, sempre perguntam se você tem curso superior. Se você não tiver, já dificulta muito. Em casa, não sou muito cobrado para ter um emprego, mas sei que tenho que conseguir logo"

Bruno Souza
Estudante

"Hoje, não estou fazendo nenhum curso nem trabalhando, mas espero poder começar a trabalhar logo. Hoje mesmo, vou me matricular na faculdade. Não dá para ficar apenas parado vendo o tempo passar"

Renata Castro
Estudante

"Quero começar a ter alguma renda desde cedo, para poder ajudar em casa e também ter mais independência. Minha intenção é começar a trabalhar a gora e continuar estudando e trabalhando até me formar".

Igor Frota
Estudante
JOÃO MOURAREPÓRTER

Estar preparado é fundamental

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com
27.05.2012


A preparação dos jovens deve se estender sobre uma série de atividades que podem lhe conferir maior conhecimento

Apesar de a experiência profissional ser um dos pontos mais importantes para a conquista de uma vaga no mercado, aqueles que buscam o primeiro emprego podem se destacar mesmo dentre profissionais experientes, desde que saibam se preparar para adequar-se às exigências e preferências do ambiente onde pretendem trabalhar.

Uma das ações fundamentais que devem ser tomadas por quem pretende conseguir um novo emprego é preparar-se bem para as entrevistas - etapa que pode chegar a pesar mais do que a análise de currículos.

Orientações
Segundo a consultora e psicóloga da consultoria M&S Elaine Lombardi, a preparação dos jovens para conseguir um emprego deve se estender sobre uma série de atividades que podem lhe conferir maior conhecimento sobre temas que costumam ser tratados cotidianamente. Dessa forma, ressalta, é importante estar atualizado, ler livros e revistas e assistir a filmes, por exemplo.

Entrevistas
Elaine frisa que, em muitos casos, as entrevistas "navegam por vários temas", que não necessariamente estão ligados à atividade a ser desempenhada no estabelecimento. Uma dica que pode ajudar bastante em processos seletivos, ilustra, é ensaiar as entrevistas com amigos ou familiares, que poderão avaliar o desempenho e fazer sugestões.

Aparência
A consultora acrescenta que os cuidados com a aparência são fundamentais, tanto no que se refere à higiene, quanto às exigências de cada empresa. Cuidados com cabelo, unhas e maquiagem são necessários, assim como priorizar uma vestimenta formal e cores neutras.

Eliane Lombardi aponta ainda a necessidade de ter sempre muita atenção quanto ao currículo, para que ele esteja sempre atualizado e não contenha erros de digitação que possam comprometer, por exemplo, informações de contato. Para quem, após a seleção, não foi aprovado, Eliane ressalta que o importante é não desistir nem desanimar. Ao contrário, diz, o ideal é que o candidato à vaga tente fazer uma autoavaliação para perceber os pontos em que pode ter falhado, para que, em uma próxima oportunidade, possa aprimorá-los e garantir um resultado melhor. (JM) 

Em Fortaleza, só foram entregues casas do Minha Casa Minha Vida para 352 das 90 mil famílias inscritas

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com
Kellyane Pinheiro | 13h52m | 27.05.2012

O sonho da casa própria ainda não virou realidade para a agente de endemias Luciana Soares de Sousa, 34, e a cada dia essa perspectiva mingua mais. Luciana foi uma das 90 mil pessoas que se inscreveram no programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV 1) em 2009, na Habitafor, mas até agora ainda não foi contemplada. A renda mensal da agente não chega a dois salários míninos, por isso continua a morar com a mãe e o padastro, ambos aposentados, em uma casa no Parque Dois Irmãos. 
 
" Sinceramente, não tenho mais esperança de receber essa casa. Já se passaram três anos e nada. Acho um desrespeito e descaso com a população de baixa renda que, encontrou nesse Programa, uma forma de melhorar de vida e realizar o sonho da casa própria", fala.
 
A situação não foi diferente para Ediuto Barros, 38 anos. O agente de saúde fez seu cadastro no Minha Casa, Minha Vida no segundo dia de inscrição na Habitafor e, após mais de três anos, ainda espera pela casa de seus sonhos."Sinceramente, me sinto enganado e não acredito mais que irei receber essa casa um dia", lamenta.
 
Ediuto recebe um salário mínimo por mês e mora de aluguel há 13 anos. Com o projeto do MCMV, ele viu uma oportunidade de realizar o sonho da casa própria e sair do aluguel. "Fiquei bastante empolgado com o programa, providencie toda a documentação, mas ainda hoje, continuo pagando R$ 225 de aluguel todo mês. Esse descaso, tem ameaçado meus planos de casar e formar uma família. Como vou assumir uma pessoa e filhos, se não tenho não tenho condições de oferecer um lar digno?", desabafa o agente.
 
Espera sem fim 
Noventa mil famílias residentes em Fortaleza se inscreveram no programa habitacional “Minha Casa, Minha Vida 1” (MCMV), em 2009, pela Fundação de Desenvolvimento Habitacional de Fortaleza (Habitafor), mas, até agora, apenas 352 famílias receberam as casas. De acordo com a Habitafor, até o final de 2012, outras 606 famílias serão beneficiadas com as novas residências. Apesar do número ser superior ao entregue em 2011 (352 unidades), a quantidade ainda está abaixo da expectativa anunciada no início do processo pela Caixa Econômica Federal (CEF), que era de 15 mil unidades para o Estado e 2.920 para a capital. Dessas, apenas 956 apartamentos serão entregues às famílias de Fortaleza, até o fim de 2012, pela Habitafor, quantidade equivalente à apenas 33% do total prometido.
> Confira o infográfico no final da matéria
 
De acordo com o presidente da Habitafor, Roberto Gomes, o déficit habitacional da capital cearense é de 75 mil pessoas - dados do IBGE de 2002 - e, a procura foi bem superior a esse número. "É impossível, em um período curto, resolver esse déficit. Esse é um trabalho de médio a longo prazo", explica.
 
Outro ponto destacado pela Habitafor é que nem todos os 90 mil inscritos estão aptos a receber o imóvel, pois os inscritos devem se enquadrar nos requisitos: renda mensal de zero a três salários mínimos e não ter sido contemplado por nenhum outro programa do Estado ou Município.
 
Em março deste ano, a Habitafor havia informado que quatro conjuntos residenciais seriam entregues até maio, em Fortaleza, porém a realidade é outra. Conforme o presidente da Fundação, o condomínio Monte Líbano, no bairro José Walter, que atenderá a 256 famílias, e o Independência, na Granja Lisboa, que atenderá 168 famílias, serão entregues até 15 de junho. Já o residencial São Bernardo, no Itaperi, que beneficiará 180 cadastrados, está previsto para ser entregue até o final de 2012 e, o Condomínio São Domingos, na Messejana, com 120 unidades, será entregue, somente em 2013.
 
Gomes explicou que, durante as gestões municipais anteriores ao atual mandato, foram entregues 12 mil unidades habitacionais e, nesses oito anos de gestão da prefeita Luizianne Lins, a expectativa é entregar seis mil e deixar outras 12 mil unidades contratadas. "O que foi feito em 18 anos, conseguimos, em oito, quase igualar", falou o presidente. 
 
Entretanto, o que foi feito, ainda não é suficente. Várias famílias não conseguiram realizar o sonho da casa própria e, segundo Gomes, essas pessoas continuarão no cadastro e serão beneficiadas na medida que a política habitacional for ampliada.  
 
O foco da análise do cadastro dos inscritos no Programa está associado à classe social mais baixa, com remuneração mensal de zero a três salário mínimos; estar morando próximo ao conjunto habitacional entregue; possuir maior número de pessoas por família; ter mulheres como chefes de família; e, possuir idosos e/ou pessoas com deficiência na família.
 
Terrenos doados 
De acordo com a Habitafor, a Prefeitura de Fortaleza doará cinco terrenos às construtoras interessadas em construir empreendimentos para o Minha Casa, Minha Vida. "A Câmara já autorizou a doação dos terrenos da Prefeitura para as construtoras. A Prefeitura, por sua vez, está em fase final da elaboração de um edital de chamamento público para que as construtoras apresentem seus projetos e recebam os terrenos. Esperamos que, ainda nesse semestre, ocorra a abertura do edital", explicou o presidente da Fundação.
 
Sonho realizado 
Aqueles que tiveram a 'sorte' ou o privilégio de receber suas moradias pelo MCMV 1 só têm a agradecer. Foi o que aconteceu com a costureira, Hosana Sales Barroso de 39 anos, que mora atualmente no Residencial Santo Agostostinho, localizado na Barra do Ceará e entregue em 30 de novembro de 2011 a 232 famílias. "Hoje eu moro no céu, quando comparo com minha antiga residência. Aqui, o ambiente é limpo, seguro, as pessoas  estão se reeducando para conviver melhor e temos tudo o que precisamos como escola pública, posto de saúde e delegacia bem pertinho", comemora.
 
Esse é o mesmo sentimento vivido por duas moradoras do Residencial Turmalina, no bairro Vila Velha, entregue em 17 de junho de 2011 a 120 famílias. Para a doméstica, Maria Célia Sousa, 48, que mora com sua filha e neta, a satisfação é enorme. "Eu morava antes em um abrigo e hoje ter a minha casa, a minha privacidade e ver a felicidade da minha família, não tem preço", fala Célia.
 
Já a vendedora Demarciele Santos Barreto, 29, que morava de aluguel e pagava mensalmente R$ 250, o MCMV 1 foi um presente de Deus em sua vida. "Pago atualmente R$ 54 por mês e, daqui há 10 anos, esse imóvel será meu. Quando morava de aluguel nunca teria uma casa como minha. Hoje, eu, meu esposo e meus 3 filhos, moramos em um local seguro e feliz", celebra Demarciele.

Infográfico

Confira infográfico com a situação do Minha Casa, Minha vida em Fortaleza. Arte: Felipe Belarmino 

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Você sabia que TVs também podem ter vírus?

Fonte: http://www.tecmundo.com.br
Alterações em códigos de aparelhos eletrônicos podem causar vários problemas. Entenda como isso está acontecendo.

Por Renan Hamann em 23 de Abril de 2012

Internet na TV: uma ótima porta de entrada para os vírus. (Fonte da imagem: Divulgação/Samsung)

A tecnologia continua avançando e isso permitiu que a internet chegasse a aparelhos nos quais ninguém esperava essa inovação. Hoje, temos internet nos televisores e até mesmo alguns modelos de geladeira já começam a ter conectividade integrada. Isso quer dizer que estamos cada dia mais conectados, mas também que a cada dia estamos mais expostos a ações de pessoas mal-intencionadas.

Pode parecer conspiratório, mas são grandes as possibilidades de haver hackers especializados em determinados eletrônicos no futuro. Segundo publicado pelo Ars Techninca, alguns especialistas em segurança digital já estão conseguindo encontrar falhas nos sistemas operacionais das televisões inteligentes, conseguindo até mesmo aplicar funções indesejadas a elas.

Uma Samsung D6000, por exemplo, foi alterada remotamente para ficar em loop de inicialização – sempre que ela era ligada, ficava sendo reinicializada em determinados períodos de tempo. Com uma Bravia da Sony ocorreu algo similar: alterando os códigos da TV foi possível fazer com que todos os comandos fossem travados, impedindo a troca de canais e alteração de volume.

Há motivos para preocupação?

É válido dizer que as duas televisões foram “invadidas” por equipamentos que estavam na mesma rede que elas, sendo dedicados a acessar o código-fonte. Ainda não há relatos de invasões realizadas por meio de ataques remotos. Mesmo assim, é preciso manter-se atento às possibilidades que os aparelhos estão oferecendo – tanto para o bem quanto para o mal.

Vale lembrar que, quando conectados à internet, os televisores podem não apenas acessar YouTube e outros serviços de vídeo, mas também podem ser utilizados para a visualização de contas bancárias e até mesmo transações financeiras. Roubos de dados são comuns em computadores invadidos e podem também passar a ser uma realidade com os televisores.

                                                        Mais uma possibilidade para os hackers (Fonte da imagem: iStock)

Precisamos pensar também que cada marca possui um determinado sistema operacional para seus televisores, o que forçaria os hackers a possuir técnicas individuais para cada um deles – e, possivelmente, isso impedirá muitos de agirem. Por outro lado, há chances de existirem TVs com sistemas operacionais de terceiros (como Windows ou Linux) no futuro. Ou seja, as possibilidades realmente existem.


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Vírus se espalha pelo sistema de mensagens do Facebook

Fonte: http://www.tecmundo.com.br
Link se propaga entre amigos e é capaz de sabilitar softwares antivírus.
Por Felipe Demartini em 21 de Maio de 2012





                       Desconfie de mensagens como esta. (Fonte da imagem: Reprodução/Facebook)


A Trend Micro descobriu a existência de um novo vírus, que está se espalhando por meio do sistema de mensagens instantâneas do Facebook. A praga, chamada Steckt.Evl, abre janelas de chat com amigos do usuário infectado, contendo apenas um link. Basta abrir a página para que um pequeno aplicativo seja baixado.

O primeiro passo do vírus é desabilitar qualquer antivírus que esteja sendo executado. A seguir, o Steckt.Evl desinstala o software e passa a baixar malwares para a máquina infectada, além de tentar continuar se propagando por meio da abertura de janelas de chat com outros usuários do Facebook.

Para evitar ser infectado, o ideal é desconfiar de links simples enviados pelo Facebook, principalmente se eles vierem de amigos com quem você não tem o costume de conversar. Antes de abrir a página enviada por seu colega de rede social, certifique-se de que foi mesmo o responsável pelo envio.

Fonte: Daily Mail


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Messejana é 2º em casos de dengue

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1139828
21.05.2012


O bairro, que fica atrás apenas do Antônio Bezerra, recebe a partir de hoje ações preventivas de limpeza
Ao caminhar pela Rua Padre Pedro de Alencar, no bairro Messejana, não é difícil encontrar lixo, poças de lama e até pneus expostos à chuva, principalmente no trecho que fica próximo à Lagoa de Messejana. Não é a toa que o bairro é o segundo com mais casos de dengue em Fortaleza. Até o dia 18, foram 257 confirmações. A Messejana faz parte da Secretaria Executiva Regional VI, que tem 1.713 pessoas acometidas, o maior número de infectados de Fortaleza.

Para o recepcionista Francisco Monteiro, a falta de cuidado com o lixo é um dos motivos da elevada transmissão da doença em Messejana. "Esses pneus aqui, eu limpei essa semana, mas basta uma chuvinha para eles acumularem água e se tornarem foco", disse, ao mostrar os pneus enfiados em um poste em frente a uma loja, como forma de "decoração".

Na casa do recepcionista, que mora na Sabiaguaba, a sua filha Vitória, de 8 anos, contraiu dengue. "Ela está com muita dor de cabeça e febre e estamos sempre levando ao hospital para tomar a medicação", conta. Ali, índice de infestação é um dos menores de Fortaleza, com 10 casos.

Mas é no Antônio Bezerra, SER III, que se concentra o maior número de casos confirmados. Lá, 279 pessoas foram picadas pelo mosquito Aedes Aegypti. A Barra do Ceará, situada na Regional I, fica em terceiro lugar, com 226 notificações.

De acordo com o coordenador de endemias da Regional III, Sidrônio Ferreira, o abastecimento irregular de água é o principal motivo para a infestação alta no Antônio Bezerra: "Por conta da falta de água, as pessoas armazenam em baldes, bacias e potes e esquecem de tampar esses recipientes, que se tornam criadouros do mosquito".

Sidrônio Ferreira também informou que o bairro conta com 16 agentes de endemias, que atuam todos os dias na fiscalização de possíveis focos da doença. Ainda ressalta que os proprietários de sucatas já foram notificados sobre como prevenir a dengue, assim como os proprietários de terrenos baldios.

Para intensificar o combate à doença na regional VI, que tem o maior índice de infestação de dengue, hoje começa o Mutirão Anual Fortaleza Bela nos Bairros Contra a Dengue. Durante a semana, cerca de 250 homens percorrerão as ruas do Ancuri realizando serviços como capinação, podas, coleta de lixo, limpeza de ruas e canais, além da reforma de pavimentação, drenagem, recapeamento asfáltico e fiscalização de terrenos baldios. Contudo, naquele bairro, foram confirmados apenas 63 casos.

Questionado sobre a escolha do Ancuri para o mutirão, o coordenador do distrito técnico de endemias da Regional VI, Cristiano Sobral, explicou que os 29 bairros da Regional recebem as ações de mobilização contra a dengue diariamente e que os bairros Messejana e Barroso, os dois com maior infestação na Regional, ainda não têm previsão de receberem o mutirão.

KELLY GARCIAREPÓRTER

Fortaleza tem 2ª pior avaliação de alfabetização no Ceará

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/noticia.asp?codigo=339631&modulo=966
Diário do Nordeste Online | 14h33m | 21.05.2012
Município de Fortaleza tem a segunda pior nota na avaliação do nível de alfabetização no Estado.

Os dados são referentes ao ano de 2011 e foram divulgados pelo governador Cid Gomes e pela titular da Secretaria de Educação do Ceará (Seduc), Izolda Cela, nesta segunda-feira (21), no Centro Administrativo do Cambeba.
Fortaleza obteve 89,9 pontos, ficando na frente apenas de Parambu, com 89,6 pontos. De acordo com o levantamento, 68,5% dos alunos estão em nível desejável, 17,2% foram considerados "suficientes", 7,4 estão em nível intermediário, 2,5% tiveram alfabetização incompleta e 4,4% não alfabetizados.
O município que alcançou maior pontuação na proficiência ajustada foi Nova Olinda, com 282,4 pontos. Já a cidade que alcançaou maior percentual de alunos no nível desejável de alfabetização foram Senador Sá, Salitre e Horizonte, as três com 100% de alunos alfabetizados.
Já os dados referentes à avaliação da 5º ano do ensino fundamental apontam que Mucambo ficou em 1º lugar com 269,1 pontos. Fortaleza ficou em 106º lugar com 102,2 pontos.
Municípios atingem níveis favoráveis, segundo Governo
Apesar do baixo rendimento da Capital, a análise demonstra que, no Ceará, 81,5% dos estudantes encontram-se alfabetizados ao término do segundo ano do ensino fundamental. Em 2007 esse percentual era de apenas 40%. Com relação aos municípios, 178 atingiram médias de proficiência situadas no nível desejável, seguidos de seis que estão no nível suficiente.
Veja a lista da 5 cidades com maior nota de proficiência ajustada de alfabetização
Nova Olinda - 282,4
Abaiara - 267,8
Mucambo - 260,1
Deputado Irapuã Pinheiro - 255,5
Solonópole - 251,4

domingo, 13 de maio de 2012

Ação do PT proíbe Prefeitura de contratar temporários

Fonte: http://www.opovo.com.br/app/opovo/radar
PROFESSORES 11/05/2012
Herança da época em que o PT fazia oposição em Fortaleza, ação julgada ontem pelo TJ-CE, determina que a administração municipal não contrate mais professores temporários. A Secretaria de Educação diz que eles, hoje, são minoria



A Prefeitura de Fortaleza está proibida de contratar professores e pessoal de apoio para atendimento temporário na rede de ensino fundamental e infantil. A decisão foi tomada ontem pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE) após apreciação da ação direta de inconstitucionalidade ajuizada pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Por uma ironia do destino, o partido, então na oposição, hoje está no poder com a prefeita Luizianne Lins.
A ação é de 1999, quando Luizianne Lins ainda era vereadora de Fortaleza pelo PT. Luizianne tinha sido eleita em 1996 e acabou reeleita em 2000, mas interromperia o segundo mandato para assumir como deputada estadual, posto que conquistaria nas eleições de 2002 .
De acordo com informações do Tribunal de Justiça, o PT requereu a declaração de inconstitucionalidade da Lei Municipal Complementar 11/98, que autorizava a Prefeitura a contratar professores temporários.
Na época, o PT defendeu que o Município deveria realizar concurso em “virtude do caráter permanente da demanda de ensino infantil e fundamental”, conforme prevê o artigo 154, II, da Constituição do Estado.
Ao analisar o caso, como relator da matéria, o desembargador Francisco Sales Neto destacou que “a Lei Municipal impugnada institui hipóteses abrangentes e genéricas de contratação temporária, sem especificar a contingência fática que evidenciaria a situação de emergência, além de extrapolar o prazo de contratação, até 30 meses, desfigurando o caráter de temporariedade”.
Com esse entendimento, o Órgão Especial julgou parcialmente procedente a ação para declarar inconstitucionais os artigos 3º, IV, e 5º da Lei complementar Municipal nº 11/98.
Minoria
A Secretaria Municipal de Educação (SME) informou, ontem à noite. que ainda não havia tomado conhecimento da decisão do TJ-CE e que irá se pronunciar após análise de ação. No entanto, minimizou os efeitos da decisão argumentando que os professores temporários representariam a minoria no quadro da atual da Prefeitura de Fortaleza. Seriam, segundo dados da SME, pouco mais de mil temporários entre os cerca de 11 mil professores.
Além disso, divulga a assessoria da pasta, o último concurso para professor, realizado em 2009, ainda está em vigor. Foram convocados mais de 2,5 mil profissionais.
Quem
ENTENDA A NOTÍCIA
A ação foi apresentada pelo Partido dos Trabalhadores (PT) na época em que era oposição. Hoje no poder, o PT vive a ironia de administrar uma situação que ele próprio criou. Há mais de sete anos no poder, até hoje ele não conseguiu apresentar solução para o problema dos temporários na Educação.

AVC é a doença que mais mata no Ceará

Fonte: http://www.opovo.com.br/app/opovo/fortaleza
PESQUISA 13/05/2012
Estudo epidemiológico mostra que 4.500 pessoas morrem por ano em decorrência do AVC nos hospitais



A doença mata mais que o câncer, o infarto ou acidentes de trânsito. A afirmação vem do estudo epidemiológico do Programa de Atenção Integrado ao AVC no Estado do Ceará, com dados colhidos desde 2006 em 19 hospitais de Fortaleza. São aproximadamente 18 mil casos de AVC por ano. Deste número, morrem cerca de 4.500 pessoas. 
Como cerca da metade dos casos é de pacientes do Interior, o estudo representa a situação de todo o Ceará. “Nós vivemos uma triste realidade porque, nos países desenvolvidos, o AVC é a terceira ou quarta causa de morte”, afirmou João José Carvalho, presidente do Comitê de Atenção às Doenças Cerebrovasculares e coordenador da Unidade de AVC do Hospital Geral de Fortaleza (HGF). Segundo ele, os dados levantados pelo estudo servem para conduzir as próximas ações da saúde pública do Ceará.
Os cuidados devem partir também da população. Dos pacientes atendidos em Fortaleza desde 2006, 40% tiveram AVC pela segunda vez. “São pessoas que tiveram a doença e ainda assim não se cuidaram”, comentou João José. Embora a sigla remeta a um acidente, trata-se de uma doença que pode ser prevenida com o controle dos fatores de risco. A hipertensão arterial é o principal fator, presente em 88% dos casos estudados. A diabetes vem em segundo lugar, com 48%. Colesterol alto, sedentarismo, má alimentação e aumento da gordura abdominal também podem causar o AVC.
Os números do estudo mostram equilíbrio dos registros para homens e mulheres. A diferença está na idade. Os homens tendem a ter AVC mais cedo, com pico de incidência entre os 70 e os 75 anos. Já para as mulheres, o número de casos é maior entre 80 e 85 anos. A Unidade do AVC do HGF, inaugurada em 2009, já atendeu mais de duas mil pessoas. Segundo João José, as ações da unidade reduziram 30% das mortes causadas pela doença.

Dia das Mães: brasileiras têm menos filhos e adiam gravidez por profissão

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/noticia
Agência Brasil | 11h46m | 13.05.2012

Da década de 60 até o início deste século, houve uma mudança significativa no perfil das mães brasileiras. A mulher está deixando a maternidade para mais tarde e optando por ter uma família bem menor do que tiveram suas mães e avós.
Dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a taxa de fecundidade no Brasil cai a cada ano: na década de 60 era superior a seis filhos por mulher e em 2010 chegou a 1,9 filho por mulher.
Vários fatores explicam essa mudança no perfil das mães no Brasil, aponta a demógrafa e professora da Universidade de Brasília (UnB) Ana Nogales. “Os principais são o aumento da escolarização das mulheres, a urbanização e a participação feminina mais forte no mercado de trabalho”, indica a pesquisadora.
A demógrafa acredita que, além dos fatores ligados à evolução do papel da mulher na sociedade, há uma influência cultural que fez mudar o padrão reprodutivo. “Na década de 80 e 90, falou-se muito em um padrão de família ideal. A mídia e as telenovelas brasileiras sempre apresentavam famílias menores e como esse modelo trazia vantagens para os filhos”, diz.
Taxa de fecundidade brasileira
Atualmente, a taxa de fecundidade brasileira se assemelha à de países europeus como a Dinamarca, Suíça e Noruega e é inferior à dos Estados Unidos. “A redução no Brasil foi muito acelerada e sem uma política governamental para controle da natalidade, como ocorreu no México ou na China. Os países desenvolvidos não tiveram esse processo tão rápido como vemos aqui, em que a mudança ocorre de uma geração para outra”, aponta Ana.
O modelo de família com poucos filhos, entretanto, ainda não é padrão em todas as regiões do país. Enquanto a média nacional em 2010 foi 1,9 filho por mulher, no Norte ficou em 2,47 – superior à taxa de fecundidade que o país registrou dez anos antes. O menor índice foi registrado no Sudeste: 1,7 filho por mulher, inferior à média de países como a Bélgica, o Reino Unido e a Finlândia. Ainda assim, foi no Norte e no Nordeste que se contatou as maiores reduções na taxa de fecundidade entre 2000 e 2010 (21,8% e 23,4%, respectivamente).
O Censo 2010 também destaca uma mudança, ainda que menos acelerada, no chamado padrão etário da fecundidade. Até o ano 2000, a tendência era um “rejuvenescimento” no perfil das mães, com maior concentração de gestações entre as jovens de 15 a 24 anos.
Mas, na última década, segundo o IBGE, observou-se uma reversão desse movimento. Em 2000, os grupos das mulheres mais jovens, de 15 a 19 anos e de 20 a 24 anos, concentravam 18,8% e 29,3% da fecundidade total, respectivamente. Esses patamares passaram para 17% e 27% em 2010. Ao mesmo tempo, no grupo de mulheres com mais de 30 anos, a participação na fecundidade total da população subiu de 15,85% para 18% entre 2000 e 2010.
“Na última década temos visto que a mulher está prorrogando o momento de iniciar a vida reprodutiva. Além da entrada no mercado de trabalho e da maior escolarização, nós tivemos mudanças nas relações. As mulheres estão mais independentes e quando você tem filhos isso traz mais responsabilidades com relação ao seu lar, a sua família”, explica Ana Nogales.