domingo, 28 de abril de 2013

As 7 maiores trolladas científicas de todos os tempos

Fonte: http://www.tecmundo.com.br
A ciência, sempre séria e bem comportada, possui grandes exemplos de trolladas engraçadas e épicas!
Por Felipe Arruda em 28 de Fevereiro de 2013


Todo mundo pensa em cientistas como pessoas sérias, usando um jaleco branco e passando dias e noites dentro de um laboratório, trabalhando em alguma descoberta nobre e que revolucionará a história da humanidade. Vendo assim, é praticamente impossível pensar que esses profissionais tenham tempo para uma trollada ou outra.

Mas, como toda área de conhecimento, a ciência também está repleta de boas histórias esperando para ser contadas. Entre elas, destacam-se pegadinhas que nem os maiores trolls da internet seriam capazes de realizar. Confira!

1. A pegadinha dos fósseis

Durante o século 18, fósseis de todos os formatos e tamanhos estavam sendo encontrados ao redor do mundo. Como era uma descoberta recente, os cientistas ainda não sabiam, ao certo, as condições que levavam os fósseis a se formarem na natureza. Por isso, muitos possuíam explicações bem pouco científicas para abordar o assunto, chegando a sugerir, por exemplo, que os fósseis haviam sido plantados por Deus para testar a fé dos humanos.

As 7 maiores trolladas científicas de todos os temposDesenhos feitos por Beringer dos fósseis falsos que encontrou (Fonte da imagem: Reprodução/Listverse)

Um dos cientistas que acreditava nessa origem divina dos fósseis era o professor Johann Bartholomeus Adam Beringer, decano da Faculdade de Medicina da Universidade de Würzburg. Com isso em mente, os colegas de Beringer, J. Ignatz Roderick e Johann Georg von Eckhart, aproveitaram essa crença para realizar uma das maiores trolladas científicas de todos os tempos: criaram fósseis falsos, com o nome de Deus em hebraico e, em seguida, os enterraram para que Beringer os encontrasse.

O problema é que, em vez de perceber a “pegadinha”, Beringer acreditou que havia feito uma descoberta incrível e levou os fósseis para analisar melhor. O pesquisador ficou tão contente com os fósseis que chegou a publicar um livro divulgando o seu trabalho, no qual ele até escreveu que os fósseis “cabem com tanta perfeição nas pedras em que foram encontrados que qualquer um pode jurar que são o resultado do trabalho de um escultor muito meticuloso”.

As 7 maiores trolladas científicas de todos os tempos 
Os fósseis usados na trollagem estão expostos em um museu na Holanda (Fonte da imagem: Reprodução/Wikipedia)

Quando Roderick e Eckhart tentaram alertar Beringer de que eles haviam plantado aqueles fósseis, o cientista se recusou a acreditar e alegou que a dupla estava tentando abalar a fé dele e a impedir a publicação do trabalho. Depois de ter publicado o livro, Beringer encontrou mais uma peça com o nome de Deus e, então, começou a acreditar que havia sido enganado.

Obviamente, a história não acabou bem. Beringer levou os dois trolls para a corte, enquanto tentava, desesperadamente, comprar de volta todas as cópias do livro que havia acabado de publicar sobre a “descoberta”. Ironicamente, Roderick e Eckhart foram os mais prejudicados com o processo e tiveram sua reputação abalada perante a comunidade científica. Em contrapartida, Beringer, que nunca foi um bom cientista, continuou sua carreira e escreveu muitos outros livros depois.

2. Um artigo falso, para quebrar a rotina

Durante os anos 90, iniciou-se um embate conhecido como “Science wars”, em que, de um lado, estava a corrente pós-modernista, que questionava a objetividade científica e criticava tanto o método quanto o conhecimento científicos aplicados em estudos culturais, antropológicos, de literatura comparada, de mídia e até de tecnologia. Do outro, estavam os cientistas mais realistas, contra-argumentando em defesa de seus métodos e  alegando que os críticos pós-modernistas não entendiam quase nada daquilo que eles tanto criticavam.

As 7 maiores trolladas científicas de todos os tempos 
Que tal páginas e páginas de um artigo científico falso, só para trollar? (Fonte da imagem: ShutterStock)

Com esse cenário em curso, surge o professor de matemática da University College London, Alan David Sokal, que resolveu agitar um pouco mais essa discussão com uma trollada de mestre. Incomodado com a linha de pensamento pós-moderno, Sokal decidiu testar, na prática, a ideia de que o jornal Social Text, publicado pela editora da Duke Univesity, publicaria qualquer artigo, sem revisão, desde que ele se enquadrasse na visão ideológica de seus editores.

Para isso, Sokal escreveu e enviou um artigo falso, repleto de bobagens e de citações equivocadas de pós-modernistas, que levavam a crer que o conceito de gravidade quântica é uma construção social e linguística e que, como tal, ela apoia uma crítica pós-modernista da objetividade científica. Até mesmo algumas piadas foram feitas nas notas de rodapé, comparando axiomas matemáticos com teorias feministas e dizendo que um reforçava o outro.

As 7 maiores trolladas científicas de todos os tempos 
"Bazinga!" (Fonte da imagem: Reprodução/Science Blogs)

Para a surpresa de todos, o artigo foi publicado. E saiu nas páginas do Social Text sem qualquer tipo de revisão dos conceitos matemáticos e físicos, algo que, de acordo com o autor, poderia ser facilmente identificado por qualquer aluno como falho e sem sentido. Logo após a publicação, Sokal deu uma entrevista para outro periódico científico, revelando que todo o artigo não passava de um hoax e, com isso, exaltou os ânimos dos defensores dos dois lados.

3. Jogar a coluna do inimigo no lixo

O biólogo e paleontologista Richard Owen ficou famoso por ter disputado a autoria da teoria da evolução com Charles Darwin, o que quase acabou invalidando esse importante trabalho científico. Mas a razão pela qual Owen consta nesta lista é tão sórdida que faz parecer a disputa com Darwin uma mera briga de criança.

No meio científico, Owen era famoso por ser desonesto e ranzinza. Uma das maiores “sacanagens” realizadas pelo paleontologista foi retirar o nome de Gideon Mantell como descobridor original do iguanodon, uma das primeiras espécies de dinossauros a ser descrita cientificamente. Mais do que isso, Owen chegar a usar seu prestígio na Royal Society para impedir que artigos de Mantell fossem publicados. Os dois discordavam, principalmente, na reconstrução da imagem do iguanodon a partir de seu esqueleto.

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Richard Owen humilhou Mantell até depois da morte (Fonte da imagem: Reprodução/Wikipedia)

Quando Mantell sofreu um acidente ao cair de uma carruagem e acabou com uma fratura espinhal que o deixou corcunda, com dificuldades de locomoção e dores constantes, Owen aproveitou essa situação para renomear espécies descobertas anteriormente por Mantell e até mesmo remover os créditos do colega de profissão. Todas essas intrigas fizeram com que Owen fosse desligado da Royal Society e proibido de assumir a sua presidência.

Entretanto, Owen não parou por aí. O arqui-inimigo de Mantell conseguiu, de alguma forma, escrever o obituário do cientista, assim que ele faleceu, o que resultou em um texto extremamente frio e que ressaltava que Mantell, o “pai” dos dinossauros, havia feito apenas algumas poucas e insignificantes contribuições científicas ao longo de sua vida.

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Desenho científico da coluna de Mantell (Fonte da imagem: Reprodução/Wikipedia)

E isso não é tudo. A trollada principal de Owen veio quando ele descobriu que a coluna acidentada de Mantell já possuía uma deformação, que colaborou para a complicação de seu quadro de saúde com o acidente. Assim, Owen resolveu expor a deformidade de Mantell junto com outras “aberrações” médicas em um museu.

Owen morreu em 1892 e, como uma espécie vingança do além-túmulo, a coluna de Mantell ainda foi jogada no lixo, nos anos 70, quando o museu resolveu se livrar de parte do acervo por falta de espaço. Viu só? É melhor pensar bem antes de achar confusão com um cientista.

4. Tese ao mar! Tese ao mar!

Perder arquivos do disco rígido é bastante irritante, certo? Agora imagine a sensação de perder a única cópia impressa de sua tese matemática, não por causa de algum acidente ou desleixo, mas porque o seu melhor amigo, o qual você confiou que faria a revisão dos cálculos e do trabalho todo, resolveu jogar foras as muitas horas do seu esforço.

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Siegel jogou a tese científica de seu amigo ao mar (Fonte da imagem: Reprodução/Wired)

Pois foi isso que aconteceu com Erich Bessel-Hagen, o matemático alemão que pediu ao seu fiel escudeiro e também matemático, Carl Siegel, revisar uma tese que ele havia gastado muito tempo para compor. Atarefado com suas próprias pesquisas e entediado pelo trabalho escrito por Bessel-Hagen, Siegel resolveu dar fim aos seus problemas lançando, ao fundo do oceano, o calhamaço com as ideias de Bessel-Hagen, enquanto viajava de barco.

Pior ainda: Siegel alegou ter feito isso pelo bem do amigo e, como prova de que ainda se importava com Bessel-Hagen, passou a ele as coordenadas do local onde ele jogou o trabalho. Muito querido, não?

5. Trollando a humanidade

Quando navegamos pela internet e encontramos comentários de um troll raivoso, sentimos uma vontade incontrolável de colocá-lo em seu devido lugar. Pois bem, de acordo com uma pesquisa publicada em janeiro de 2013, quando isso acontece, os comentários daquele troll fazem com que você perca uma das principais características do ser humano: pensar racionalmente.

Ao que tudo indica, um estudo realizado com 1.183 voluntários sugere que os comentários deixados por trolls na internet possuem o poder de passar livremente pela região do cérebro humano responsável pela calma e pelo pensamento racional, fazendo com que o leitor se comporte de maneira mais emocional.

As 7 maiores trolladas científicas de todos os tempos 
Trolls exploram fraquezas da mente humana (Fonte da imagem: Reprodução/RaoulIncorporated)

De acordo com a notícia publicada pelo site The Escapist, quando alguém lê um comentário rude ou depreciativo, o leitor fica mais confiante de suas ideias, ignorando o lado mais equilibrado que possa existir. E quer saber mais? Os argumentos do troll pouco importam, já que o que motiva a irracionalidade é a hostilidade em si.

6. Eletricidade

Imagine como foi divertido descobrir a eletricidade. Foi um longo caminho a ser percorrido, mas assim que a tecnologia havia sido dominada, a trollagem foi um dos principais usos para a ela. O clérigo e físico francês Jean-Antoine Nollet, por exemplo, adorava enfileirar a Guarda Real de Louis XV para demonstrar como a eletricidade passava de um corpo para outro caso todos estivessem segurando um cabo elétrico. Ele também repetiu esse experimento com cerca de 200 monges franceses e, em ambos os casos, ele não se dava ao trabalho de explicar o que estava fazendo: apenas pedia para que as pessoas ficassem de pé e segurassem o cabo.

Já o físico alemão George Bose tinha um jeito mais divertido de trollar. Nas festas em que organizava, Bose convidava uma mulher jovem e atraente para ter seu corpo carregado de eletricidade. Depois, convidava algum distinto cavalheiro a beijá-la. O choque era tão forte que quase arrancava os dentes dos participantes.

Benjamin Franklin e Thomas Jefferson também não deixavam por menos. Franklin costumava eletrificar diversos objetos e ambientes de sua casa, por pura diversão. O portão de entrada da sua casa, por exemplo, costumava assustar as crianças da região. Enquanto isso, Jefferson carregava em seu bolso uma pequena garrafa de Leyden, uma espécie primitiva de capacitor que fazia com que o inventor pudesse dar choques em quem quer que o tocasse.

7. Galileu trolla o Papa

Todo mundo conhece a história de Galileu, que travou uma grande batalha com a Igreja Católica por causa de suas ideias científicas inovadoras e “heréticas”. Mas tem um detalhe que sempre escapa à atenção da maioria: um livro escrito por Galileu e que tira sarro do clero descaradamente.

Na ocasião, o modelo heliocêntrico, ou seja, a ideia de que a Terra e outros astros giravam em torno do Sol, não era bem-visto e, então, Galileu se via obrigado a ensinar essa teoria como apenas uma das muitas possíveis para explicar o mundo, por mais que ele soubesse que as demais não passavam de bobagens.

As 7 maiores trolladas científicas de todos os tempos 
Galileu trolou o papa da época, colocando-o em um livro (Fonte da imagem: Reprodução/Isidores)

Depois de conversar com Papa Urbano VIII, Galileu comunicou Sua Santidade de que ele escreveria um livro apresentando as teorias para o público leigo. O resultado foi o volume “Diálogo Sobre os Dois Principais Sistemas do Mundo”, que não demorou muito a ser banido pela Igreja.

O livro foi escrito em forma de diálogo e Galileu fez questão de deixar claro qual personagem do livro estava correto e quais estavam apenas usando argumentos inválidos. Um dos personagens ridicularizados por Galileu é Simplicio, que, no livro, chega a usar ideias e falas que o próprio Papa Urbano VIII defendeu pessoalmente em conversas com Galileu.

É claro que desafiar a ordem vigente pode ser perigoso e, por isso, Galileu acabou condenado à prisão domiciliar perpétua. O que nos leva a uma lição valiosa: antes de trollar, talvez seja bom avaliar as consequências que o ato pode trazer.

Fonte: BibliodisseyGuardianEscapistCracked

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Diablo ganha versão em quadrinhos em português

Fonte: http://www.tecmundo.com.br
HQ chega às bancas brasileiras no mês de maio e reúne cinco edições lançadas individualmente nos Estados Unidos.
Por Wikerson Landim em 27 de Abril de 2013

Diablo ganha versão em quadrinhos em português(Fonte da imagem: Divulgação/Panini)


O game Diablo, da Blizzard, acaba de ganhar uma versão em quadrinhos em língua portuguesa. A novidade chega às livrarias e bancas de revistas no mês de maio. Encadernada em formato americano e com 124 páginas, a edição reúne cinco HQs lançadas individualmente nos EUA sob o título de Diablo: Sword of Justice.

Para quem ficou curioso sobre como será essa edição em quadrinhos, a editora Panini, responsável pela publicação no país, disponibilizou uma pequena amostra para os leitores. O visual da HQ pode ser conferido neste link e você pode acessar o conteúdo online ou baixar o PDF. O título deve chegar às lojas por R$ 17,90.

A trama dos quadrinhos

A trama da HQ mostra Jacob, um jovem relativamente comum no sombrio mundo de Santuário, que vive uma vida de constante luta pela sobrevivência e sacrifício em uma cidade isolada e cercada  por inimigos terríveis.

Porém, no dia em que ele comete um crime brutal aos olhos de sua comunidade o jovem é atirado em uma aventura, que passa por lugares conhecidos dos jogadores, que irá revelar um destino muito mais grandioso do que ele jamais poderia imaginar.

Fonte: Assessoria de Imprensa Blizzard

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Al Capone em liberdade

Fonte: http://www.opovo.com.br
"O famoso gangster foi posto em liberdade"
14/11/1939 24/04/2013 - 08h00

ACERVO O POVO

Notícia sobre Al Capone, publicada no Jornal O POVO, em 14/11/1939

"Chicago, 14 - Western-Havas, ag. francêsa --Tendo cumprido a pena de sete anos que fôra imposta por sonegação de impostos, foi posto em liberdade hoje o famoso Al Capone, que estava recolhido a um presidio da Ilha Terminal. O estado de saúde de Al Capone não é lisongeiro."

Manifestação pelo Parque do Cocó pede veto a projeto de ponte

Fonte: http://www.opovo.com.br
28/04/2013 - 09h12

MAURI MELO/ O POVO

Manifestantes distribuiram panfletos sobre o Parque do Cocó


Uma manifestação, neste domingo, 28, pede ao prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, que assine um veto contra a emenda 003/2013 que permite a construção de uma ponte sobre o Rio Cocó e a construção de uma via paisagística contornando o Parque do Cocó. 

Os manifestantes pedem também que o prefeito sancione o referendo popular, para que os fortalezenses decidam sobre construções no local. O encontro acontece desde as 9h, no cruzamento das avenidas Pe. Antônio Tomás e Sebastião de Abreu.

O tema é alvo de polêmica entre parlamentares, ambientalistas e moradores do entorno. Com o apoio do vereador João Alfredo (PSOL), a manifestação destaca que a emenda desconsidera a Lei 9205/09 que delimita a Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) do Cocó, permitindo a abertura de uma via dentro do ecossistema do Parque do Cocó, o que beneficiaria o loteamento Jardim Fortaleza.

O vereador defende o ponto de vista de que, como a ARIE e o Parque do Cocó compõem um mesmo ecossistema, a estrada levaria a uma fratura entre as duas áreas protegidas, separando-as por uma via, o que interromperia o fluxo hídrico de todas as nascentes que estão ao sopé das dunas e que drenam, de forma natural, para o Rio Cocó.
Redação O POVO Online

Dos 92 processos sobre kits sanitários, só um foi julgado

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com
28.04.2013

Quase dois anos após as denúncias de desvios de verbas no Interior, são poucos os resultados efetivos da investigação

Dos 92 processos abertos no Tribunal de Contas do Estado (TCE) para apurar irregularidades no episódio conhecido como "escândalo dos banheiros", que veio a público em 2011, apenas um deles foi julgado até o momento. Além disso, quase um ano após ter sido instaurado no Superior Tribunal de Justiça (STJ), o inquérito 780, que investiga a participação de envolvidos no episódio, inclusive o ex-presidente do TCE, Teodorico Menezes, ainda está em andamento na Corte Especial daquele Tribunal, e o Ministério Público Federal ainda não ofereceu a denúncia sobre o caso.

O presidente do TCE, Valdomiro Távora, diz que a demora nos processos se dá pela dificuldade em encontrar os integrantes das associações FOTO: MARILIA CAMELO

Até agora, 30 dos 92 processos foram convertidos em Tomada de Contas Especial, mas ainda não foram apreciados pelo Pleno. O projeto da Secretaria das Cidades que previa a construção dos kits sanitários no Interior do Estado estava orçado em R$ 17 milhões e, devido às irregularidades encontradas nos convênios de algumas cidades, como Pindoretama e Pacajus, o Ministério Público fez um levantamento de todos os convênios estaduais com esse fim.

Somente o processo referente ao convênio de Pacajus, que liberou R$ 400 mil para a construção de 200 banheiros, foi julgado pelo Tribunal de Contas do Estado, em dezembro do ano passado. Em decisão que considerou irregular o referido convênio, o Tribunal condenou mais de uma dezena de pessoas, imputando débito de quase R$ 455 mil aos responsáveis, além da aplicação de multa, cujo valor mais alto foi contra Thiago Barreto Menezes, presidente da Sociedade de Proteção e Assistência à Maternidade e à Infância de Pacajus, de R$ 227.434,09.

O voto da relatora Soraia Victor, que previa multas ao atual e ex-secretários de Cidades por responsabilidade solidária, foi vencido. As contas dos gestores Joaquim Cartaxo e Camilo Santana, atual secretário, foram julgadas regulares com ressalva "pela ocorrência de leves infrações à norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira, operacional e patrimonial". O voto da relatora foi para que os dois tivessem as contas consideradas irregulares.

Multa

Por sua vez, o ex-secretário Jurandir Santiago, que também chegou a ser presidente do Banco do Nordeste, foi condenado a multa de quase R$ 91 mil. Ele também teve as contas desaprovadas "na qualidade de signatário do convênio". Entretanto, de acordo com presidente do TCE, Valdomiro Távora, as multas aplicadas no julgamento do processo de Pacajus, ainda não foram recolhidas, pois as partes recorreram da decisão, e os recursos não foram julgados.

De acordo com a conselheira Soraia Victor, o Tribunal ainda está convertendo alguns dos processos em Tomada de Contas Especial. Segundo garante, embora a maior parte ainda não tenha sido votada pelo Pleno, o que se percebe até agora, nas avaliações prévias, é que há irregularidades na maioria deles. "Foram levantados todos os convênios. Verificou-se que a grande maioria tem problemas", aponta.

O próximo processo que deve chegar à Corte para julgamento é referente ao convênio do município de Ipu, cujo dano é estimado em mais de R$ 3 milhões, que deveriam ter sido direcionados à construção de 2.108 banheiros. O Tribunal de Contas do Estado está ouvindo as partes envolvidas, dentre elas secretários municipais, construtoras e o ex-prefeito Sávio Pontes, tendo em vista que o convênio foi firmado entre a Secretaria das Cidades e a Prefeitura Municipal.

O caso de Ipu é um dos mais emblemáticos, não chegando a haver nem a intermediação de associações; os convênios foram assinados pela própria Prefeitura. Em junho de 2012, Sávio Pontes chegou a ser afastado do cargo, atendendo à decisão do Tribunal de Justiça do Ceará, que decretou a prisão dele e de outros 15 envolvidos no esquema.

Após a novela que se instaurou na cidade, tendo em vista que o caso foi parar no Superior Tribunal de Justiça (STJ) devido aos recursos impetrados, o auge da polêmica ocorreu em novembro do ano passado, quando o então prefeito retornou à Prefeitura Municipal. Na ocasião, ele enfrentou duros protestos da população pela sua volta. Nas últimas eleições, ele ainda tentou se candidatar novamente, mas foi barrado pela Lei da Ficha Limpa.

Inspetorias

O conselheiro do TCE Edilberto Pontes, relator das Tomadas de Contas referentes a Cascavel, Horizonte e Pindoretama, afirma que pediu urgência à secretaria de controle externo do Tribunal sobre o resultado das inspetorias. Por sua vez, a secretária de controle externo do TCE, Giovanna Adjafre, diz que as inspetorias já são orientadas a priorizar esses processos, "até pela repercussão que o caso gerou".

Edilberto Pontes também argumenta que a demora no julgamento desses processos se dá principalmente pela dificuldade em encontrar todas as pessoas citadas para que elas sejam ouvidas, uma média de 25 envolvidos em cada um. "Se na Capital já é difícil, imagina no Interior", compara.

O presidente do TCE, Valdomiro Távora, também justifica a longa lista de pessoas envolvidas como um dos entraves para a celeridade dos processos. Ele explica que defendeu que fossem citados apenas presidente e tesoureiro das associações que assinaram os convênios, mas o Pleno votou para que todos os membros fossem ouvidos.

O escândalo dos banheiros ganhou corpo em 2011, com as denúncias de irregularidades inicialmente em Pindoretama, Pacajus, Horizonte, Cascavel e Chorozinho. De acordo com o promotor de Justiça Eloilson Landim, da Procuradoria dos Crimes contra a Administração Pública (Procap), o Ministério Público Estadual já fazia um acompanhamento desses convênios, mas foi só com a repercussão das denúncias que o órgão fez um levantamento da situação em todo o Estado do Ceará.

Inquérito

O processo judicial criminal em relação a esses primeiros municípios investigados está tramitando em Brasília, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), no inquérito 780. De acordo com o endereço eletrônico do STJ, o processo deu entrada no último dia 04 de abril na Coordenadoria da Corte Especial. A relatora é a ministra Nancy Andrighi. São citadas pessoas ligadas ao ex-presidente do TCE, Teodorico Menezes, e ele próprio diversas vezes. Por ter foro privilegiado, ele está sendo investigado pelo STJ.

No primeiro relatório da ministra Nancy Andrighi, ainda de 2012, consta: "Pelo que se apurou, as verbas repassadas às mencionadas associações ao que parece jamais reverteram para a implantação do projeto a que se destinavam, tendo, na prática, favorecido pessoalmente sócios e administradores dessas entidades e terceiros, entre eles Teodorico José de Menezes Neto, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Ceará, e Teodorico José Barreto Menezes, deputado estadual".

O texto da ministra ainda diz: "Tudo indica que o próprio projeto de construção dos módulos sanitários foi idealizado com vistas a viabilizar o desvio das verbas, inclusive com a prévia definição de quais seriam as entidades beneficiadas, todas ligadas entre si, sendo certo que esse elo tem como ponto comum a pessoa do investigado".

Atualmente, o inquérito 780 está sendo conduzido pela ministra relatora, em fase de investigação. O que se tem de concreto, até o momento, é o afastamento e a quebra de sigilo bancário dos envolvidos no escândalo, conforme decisão da Corte Especial do STJ no ano passado. O Ministério Público Federal ainda deve decidir se apresentará ou não a denúncia ao Superior Tribunal de Justiça. Em seguida, os ministros votarão se a denúncia se transformará em ação penal a ser julgada pelo STJ.

O Diário do Nordeste entrou em contato com a Secretaria das Cidades por duas vezes para tentar entrevistar o responsável pelo setor de convênios daquela pasta, a fim de questionar sobre as atuais regras implementadas na Secretaria para evitar desvios de verbas como no episódio dos kits sanitários. Entretanto, ninguém quis se pronunciar.

LORENA ALVES
REPÓRTER



Jon Jones atropela falastrão, quebra o pé e iguala recorde de defesas do cinturão

Fonte: http://blogs.diariodonordeste.com.br
Publicado em 28/04/2013 - 11:52 por 


Jones atropela Chael Sonnen em mais uma defesa de cinturão (UFC Divulgação)
Jones atropela Chael Sonnen em mais uma defesa de cinturão (UFC Divulgação)
O fenômeno norte-americano das lutas, Jon Bones Jones, 25 anos de idade, não tomou conhecimento do falastrão Chael Sonnen, na noite do último sábado (27), em New Jérsei, Estados Unidos, valendo pelo UFC 159. O campeão igualou o recorde de Tito Ortiz em defesas do cinturão dos Pesos Meio Pesados, com cinco vitórias seguidas.
Jones surpreendeu Chael Sonnen, utilizando-se da mesma estratégia que o oponente costuma usar em seus combates, o colocando para baixo. Depois da luta, Sonnen, de 36 anos de idade,  revelou que só tinha sido derrubado  três vezes em toda a carreira. Mas que Jones igualou o feito com três belas quedas ainda no primeiro e único round do combate. Com um ground and pound fortíssimo, o juiz teve que interromper a luta a menos de 30 segundos do final do primeiro assalto.
O campeão dos Meio Pesados só percebeu que "quebrou" o pé ao conceder entrevista (Foto: UFC Divulgação)
O campeão dos Meio Pesados só percebeu que “quebrou” o pé ao conceder entrevista (Foto: UFC Divulgação)
Só no momento de conceder entrevista ao comentarista Joe Rogan, ainda no octógono, Jones percebeu que em um movimento no solo tinha quebrado o pé. Feliz com o resultado, ele ainda chegou a ir à coletiva de imprensa e revelar que não gostaria mais de enfrentar o brasileiro Lyoto Machida. “Meu  desejo é subir para a categoria dos pesados”, acrescentou.
O brasileiro Vinny Maglhães foi derrotado por pontos pelo mister Wonderful, Phil Davis, ainda pelo card principal. Confira todos os resultados:
Card Principal
Jon Jones derrotou Chael Sonnen por nocaute técnico no R1;
Michael Bisping derrotou Alan Belcher na decisão unânime dos juízes;
Roy Nelson derrotou Cheick Kongo por nocaute no R1;
Phil Davis derrotou Vinny Pezão na decisão unânime dos juízes;
Pat Healy finalizou Jim Miller com um mata-leão no R3;
Card Preliminar
Ovince St. Preux derrotou Gian Villante na decisão majoritária dos juízes;
Rustam Khabilov derrotou Yancy Medeiros por nocaute técnico (contusão) no R1;
Sara McMann derrotou Sheila Gaff por nocaute técnico no R1;
Bryan Caraway finalizou Johnny Bedford com uma guilhotina no R3;
Cody McKenzie derrotou Leonard Garcia na decisão unânime dos juízes;
Steven Siler derrotou Kurt Holobaugh na decisão unânime dos juízes.

Bola pega 22 anos de prisão pela morte de Eliza Samúdio

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com

Estadão Conteúdo | 10h22 | 28.04.2013
Julgamento foi o mais longo entre todos os envolvidos no caso da morte da ex-modelo

Após seis dias de julgamento, Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, foi condenado na noite do último sábado (27), a 22 anos de prisão pela morte de Eliza Samudio, ex-namorada do goleiro Bruno Fernandes - 19 anos serão em regime fechado. Ao ler a decisão, a juíza Marixa Rodriguez disse que o ex-policial cometeu um "crime perfeito" ao ocultar o corpo de Eliza, uma vez que ele nunca foi encontrado. Foi o julgamento mais longo entre todos os envolvidos no caso da morte da ex-modelo.
Mesmo com a defesa alegando ausência de provas contundentes, jurados consideraram ex-policial responsável 'pelo ato que deu fim à vida de Eliza'. FOTO: Folha Press
Mesmo com a defesa insistindo na ausência de provas contundentes que ligassem Bola a morte, esquartejamento e ocultação do corpo da vítima, os jurados - três mulheres e quatro homens - entenderam que o ex-policial, preso há três anos, é responsável "pelo ato que deu fim à vida de Eliza".
O promotor Henry Castro defendeu a tese de que Bola estaria agindo em conluio com Macarrão. Ele revelou detalhes de chamadas telefônicas entre os dois condenados no período de 4 a 10 de junho de 2010, entre o início do sequestro e o assassinato de Eliza. O promotor também amparou a acusação no depoimento de Jorge Lisboa, que confessou ter presenciado parte do crime e ter visto o que seria a mão de Eliza em uma sacola preta carregada por Bola.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Os Momentos mais emocionantes dos videogames

Fonte: http://omelete.uol.com.br

25 cenas que despertaram emoções inesquecíveis na história dos jogos eletrônicos

Flávia Gasi 21 de Abril de 2013

Um bom game faz com que o jogador seja absorvido, mergulhando em um novo universo repleto de significados ao mesmo tempo novos e familiares. Um bom jogo adapta a realidade à sua e nos convida a adentrá-la. Este é o conceito de imersão.
A teórica de jogos digitais Janet Murray chega a afirmar que estar imerso significa “estar tomado por uma outra realidade, que prende toda a nossa atenção”. Jogar é sempre divertido, pois todo game tende ao lúdico e ao entretenimento, mas também pode ser uma jornada de experimentações e de emoções.
Nesta lista, citamos 25 momentos de emoção absoluta proporcionados pelos videogames. Criá-la não foi uma tarefa simples, já que elencamos inicialmente mais de 100 instantes em que fomos tomados pelas obras. Essa centena então virou 50 e, finalmente, estes incríveis 25.
Prepare-se para jornada, para os spoilers (já que é impossível narrar as sensações sem explicar seu contexto) e também deixe a postos sua caixa de lenços de papel. Comente também as cenas que deixaram você nervoso, triste, abismado...

É uma Menina - Metroid

Metroid
Desenvolvedora: Nintendo | Publicadora: Nintendo | NES | 1988
Surpresa era a emoção no final do primeiro Metroid. Depois de enfrentar vastas legiões de alienígenas e vencer uma batalha improvável, os jogadores criaram uma relação de proximidade com o protagonista. Já sentiam que o cara era seu amigo de infância, seu parceiro. Até que ele retirava o capacete (e outros itens de roupas) para mostrar que era, na verdade, uma menina. O fato de Samus ser uma garota causou um impacto grande nos fãs, e, também, abriu as portas para a criação de uma das maiores heroínas dos jogos.

A Ópera - Final Fantasy VI

Final Fantasy VI
Desenvolvedora: Square | Publicadora: Square | Super Nintendo | 1994
Mais do que os personagens que encenavam outras narrativas dentro do roteiro de Final Fantasy VI, a cena da ópera tratava de pedaços emotivos do conto de Terra e seus companheiros. A música interativa, o relacionamento de Celes Locke, a apresentação deSetzer, tudo isso era pontuado por belos diálogos, ou letra, e a chegada de um chefão em meio ao palco. Provavelmente ainda é uma das parcelas mais lembradas de Final Fantasy VI, juntamente com o ataque a Doma.

O Adeus de Crono - Chrono Trigger

Desenvolvedora: Square | Publicadora: Square | Super Nintendo | 1995
Quer criar um momento realmente emotivo? Chrono Trigger te contava como: mate o seu protagonista no meio do jogo. Isso mesmo: o título deixava a pessoa se envolver com ele e com sua história, e fornecia aquela sensação de segurança, afinal, o personagem principal só morre se for no final. Era complicado permanecer com os olhos na tela, enquanto Crono ia embora, triste. Pelo menos, o game dava a possibilidade de trazê-lo de volta à vida, de uma maneira bem estranha, mas isso só deixava a batalha final ainda mais formidável. Também existiam outros belos momentos, como o arco do Frog ou do Robô.

O Tiranossauro – Tomb Raider

Desenvolvedora: Core Design | Publicadora: Eidos | Sega Saturn, PlayStation e PCs | 1996
Talvez um dos momentos mais espantosos dos games tenha sido o encontro de Lara Croft com seu primeiro tiranossauro. Só olhar para aquela imensidão de inimigo – vale lembrar que estamos falando de um tempo que precede God of WarLost Planet ou Shadow of the Colossus – podia evocar hesitação misturada ao desejo de vencer o desafio. Além disso, há uma outra fase em que a protagonista sobe na cabeça de uma Esfinge e a câmera mostra uma panorâmica da caverna de modo cinematográfico. Esta admiração e grandiosidade apresentada de maneira portentosa era uma das marcas do jogo, e se tornou tradição na série.

Os Cães do Inferno - Resident Evil

Desenvolvedora: Capcom | Publicadora: Capcom | Playstation | 1996
O primeiro game se passava em julho de 1998, quando ocorria uma série de assassinatos bizarros envolvendo canibalismo. O grupo de elite S.T.A.R.S. pousavam perto de uma missão desconhecida onde eram atacados por um cachorro e viam uma mão decepada. Hoje em dia isso tudo pode parecer um pouco antigo, mas, para época, o jogo sabia muito bem como criar o clima certo. Depois de adentrar a casa, vinham dois dos maiores sustos em videogames: o primeiro zumbi, e o primeiro cão de inferno que atravessa uma janela para tentar lhe alcançar.

Morte da Aeris - Final Fantasy VII

Desenvolvedora: Square | Publicadora: Square | Playstation | 1997
Tem muita gente que ainda não acredita que não é possível ressuscitar Aeris Gainsborough deFinal Fantasy VII. Sua morte marcava a descida final de Sephiroth como um vilão sem escrúpulos, já que a garota estava um uma cidade sagrada rezando, enquanto o antagonista descendia dos céus para empalar a tão amada personagem. O seu enterro nas águas de um lago era acompanhado da queda de uma Materia especial pelas escadas e pela música tema de Aeris. Foi um choque tão grande que se criou um mito entre os jogadores de que ela poderia ser ressuscitada.

Encontro com Psycho Mantis - Metal Gear Solid

Desenvolvedora: Konami | Publicadora: Konami | Playstation e PCs | 1999
Psycho Mantis podia ler a sua mente: ele mexia o seu controle, contava que outros jogos havia testado recentemente, fato que deixava muitos jogadores abobalhados e até assustados. Claro, o título simplesmente tinha acesso ao seu cartão de memória, bem como podia fazer o controle vibrar. Contudo, para época, foi o suficiente para criar uma experiência sugestiva e impressionante. Você até se sentia pequeno perto do oponente. Por conta disso, o vilão se tornou um dos chefes mais memoráveis da história dos games.

Suas Verdadeiras Cores - System Shock 2

Desenvolvedora: Irrational Games | Publicadora: EA | PCs | 1999
Certamente uma das inspirações para a criação de GLaDOS, de PortalShodan era uma NPConipresente de System Shock 2. Ela dizia ao jogador como agir, quais os próximos passos a serem tomados, e como enfrentar uma população de zumbis alienígenas. A personagem era uma presença constante e altamente prestativa, até que se revelava a principal antagonista do título. Diferentemente de HAL, de 2001: Uma Odisseia no Espaço, ela sabia exatamente o que queria e as consequências de suas ações. System Shock 2 era um exemplo de como se escrever um game imersivo e emocional. A empresa responsável por ela fez mais um jogo que está na nossa lista: BioShock.

O Apocalipse - The Legend of Zelda: Majora's Mask

Desenvolvedora: Nintendo | Publicadora: Nintendo | Nintendo 64 | 2000
Considerado o jogo mais sombrio da saga The Legend of Zelda, em Majora's MaskLink estava em um universo paralelo. Lá, e por conta de uma travessura do vilão, a Lua não estava mais em sua órbita correta, e iria colidir com a Terra em apenas três dias. Com o futuro do mundo em suas mãos, os jogadores que olhavam para cima eram relembrados da tarefa que deveriam completar, em um dos momentos mais amedrontadores da série: a visão do apocalipse que chegava.

O primeiro Halo - Halo: Combat Evolved

Desenvolvedora: Bungie Studios | Publicadora: Microsoft |Xbox | 2001
Uma das maiores sensações de encanto dos videogames aconteceu quando Master Chiefchegava no seu primeiro Halo. Sem estar muito certo do que deveria fazer, o personagem principal passava a vagar e explorar o que parecia ser um planeta rico, esverdeante, interessante. O que chamava a atenção era o sentimento de pequenez perante o universo, em meio a um céu cheio de asteroides, planetas e estrelas. Claro, isso sem contar com os primeiros encontros com a Covenant. Foi este cenário que ajudava a definir a essência da série.

O encontro com Pyramid Head - Silent Hill 2

Desenvolvedora: Konami | Publicadora: Konami | Playstation 2 | 2001
Pyramid Head era aterrorizador: tinha uma pirâmide por cabeça, um avental sujo de sangue e era impossível ser morto, coisa que não era costume em jogos. Toda vez que ele aparecia na tela começava um problema sério: escapar com vida. O vilão era a personalização da culpa do protagonista, de seu sofrimento interior, em um tipo de punição onírica. A parapsicologia era um estudo importante para os criadores da franquia, por isso, não somente o antagonista se tornou icônico, como ainda é um dos mais temidos personagens de game já criados.

"Sucedendo Você, Pai" - Warcraft III: Reign of Chaos

Desenvolvedora: Blizzard Entertainment | Publicadora: Blizzard Entertainment | Macs e PCs | 2002
O caminho para a loucura do príncipe Arthas era vagaroso e profundo. O personagem apresentava uma questão conhecida de peças dramáticas: quanto mais você tenta enfrentar seus vilões com todas as suas armas, mais você se torna parecido com eles. No caso de Arthas, a transformação era completada quando ele tomava uma espada amaldiçoada e ficava sob a influência do Lich King. Ao retornar para casa, os sinos apresentavam o retorno de um herói. O príncipe entrava na sala do rei e empunhava sua arma: “O que está fazendo, meu filho?”, perguntava o rei. “Sucedendo Você, Pai.”, completava Arthas.

A real identidade - Star Wars: Knights of the Old Republic

Desenvolvedora: BioWare | Publicadora: EA e LucasArts | Xbox, Mac e PCs | 2003
Em KOTOR era possível acompanhar a batalha dos Jedi contra um Sith chamado Darth Malak, tão poderoso que parecia imortal, uma verdadeira ameaça. O jogo narrava como ele traiu seu próprio mestre, Darth Revan, e passou a acumular territórios e habilidades com a Força, em diversas horas de jogatina. Quando o jogador estava embebido pela história e pelo universo – além de ter feito centenas de escolhas que rendiam pontos para o lado negro ou claro da Força, era revelada a sua verdadeira identidade. O protagonista era, na verdade, Darth Revan, depois que uma lavagem cerebral feita pela República, e agora era usado como recurso na batalha. O clímax era um dos mais impressionantes dos momentos na história dos games.

A anscensão do Deus da Guerra – God of War

Desenvolvedora: SCES Santa Monica | Publicadora: Sony | PlayStation 2 | 2005
Além de marcar o retorno dos quick-time events, o primeiro God of War relembrava aos jogadores o potencial épico de jogos de ação e aventura. Seu protagonista, um espartano guerreiro, mas somente humano, Kratos queria ensinar uma lição a Ares por ter lhe tomado a família, em uma analogia à história de Davi Golias. Depois de enfrentar todo o tipo de ser mitológico, chefes abissais, um deserto, templos e até uma horda de clones, o Fantasma de Esparta conseguia, sim, realizar a sua vingança. O instante em que a deusa Atena informava que o personagem deveria tomar o lugar de Ares no Olimpo e se tornar o novo Deus da Guerra era um momento de satisfação plena, e, literalmente, de endeusamento.

Quem são os Colossi - Shadow of the Colossus

Desenvolvedora: Team Ico | Publicadora: Sony | Playstation 2 | 2005
Quem jogou, deve se lembrar bem: quando o primeiro Colossus aparecia em sua tela, a única coisa que você poderia pensar era que este é um oponente enorme e monstruoso, que precisa ser eliminado rapidamente. E o fazia. Dessa maneira, o jogador passava a caçar todos da mesma linhagem e exterminá-los. A questão, como mostrada no final do conto, era que os Colossi na verdade eram criaturas inocentes e mitológicas, nas quais você simplesmente enfiava a sua faca e via o sangue jorrar. Era impossível não sentir um culpa absurda por ser o matador de lendas vivas.

"Por Obséquio" – BioShock

Desenvolvedora: Irrational Games | Publicadora: 2K Games | Playstation 3 e Xbox 360 | 2007
O maior trunfo de um game para despertar emoção nos jogadores é fazer com que não somente o protagonista seja enganado, mas também quem controla este avatar. “Um homem escolhe. Um escravo obedece”, era o que dizia Andrew Ryan para seu filho geneticamente criado e condicionado para assassiná-lo. O pior era descobrir que o tão gentil Atlas é quem estava por trás de tudo, e que um pedido seguido de “por obséquio” (ou “would you kindly”em inglês), nunca poderia ser negado, por conta do condicionamento. Na cena, ainda ficávamos petrificados enquanto Ryan explicava a origem do personagem principal e ainda pedia para ser morto. A obra também podia causar culpa em jogadores que escolheram um caminho mais violento. “Um homem escolhe. Um escravo obedece”.

O desespero de GlaDOS – Portal

Desenvolvedora: Valve | Publicadora: Valve | Playstation 3, Xbox 360 e PCs | 2007
Os fãs de retórica ficaram deliciados com GLaDOS, a inteligência artificial de Portal. Quanto mais o jogador chegava perto do final, e de destruí-la, mais seus discursos passaram a ser erráticos, cheios de julgamentos de valores, tentativas de seduzir o protagonista, explicações de como oavatar deveria viver ou sentir. GLaDOS até comentava sobre seus próprios sentimentos ou a sua dor. As últimas fases mostravam uma variação enorme de sensações que deveriam atingir o jogador em um nível mais íntimo. O problema é que o bolo era uma mentira.

Dom e Maria, Juntos Novamente - Gears of War 2

Desenvolvedora: Epic Games | Publicadora: Microsoft | Xbox 360 | 2008
Enquanto rolava uma operação contra os LocustDom e Marcus partiam em busca da esposa de Dom, Maria. Eventualmente, eles descobriram que ela tinha sido capturada pela raça alienígena, e a dupla passava a destruir oponentes na tentativa de encontrá-la. Assim que chegavam a cela onde Maria estava, Dom passava a vê-la toda bela. Isto era somente uma alucinação: Maria, na realidade, estava quase transformada, torturada, louca, e quase não humana. Dom, que balbuciava desculpas por ter falhado com a esposa, fazia um último ato de clemência: colocava uma bala no crânio de Maria. Um dos momentos mais tristes da série.

O Destino de Megaton - Fallout 3

Desenvolvedora: Bethesda | Publicadora:Bethesda | Playstation 3, Xbox 360 e PCs | 2008
Fallout 3 era um game de escolhas, uma delas consistia em explodir (ou não) Megaton, um dos maiores assentamentos no mundo pós-apocalíptico. Era, também, a primeira cidade que o protagonista poderia visitar, depois de fugir do seu esconderijo. Muitos jogadores decidiram acabar com a cidade por curiosidade, só para ver o efeito cogumelo. Os que se arrependeram costumam afirmar que a vida fica totalmente solitária depois criar uma casa no local vazio.

Sobre as Verdades – Braid

Desenvolvedora: Number None | Publicadora: Microsoft | Xbox Live Arcade | 2008
O enredo e a jogabilidade de Braid narravam uma história inspirada nas aventuras de Mario: de estilo plataforma, um herói tentava resgatar uma princesa das garras de um vilão que a aprisionara. Assim como em Mario, a princesa de Tim sempre estava em outro castelo. A diferença aqui é que o game empregava um uso diferente de física, era possível parar e voltar o tempo, por exemplo. E é assim que nosso personagem principal descobria uma coisa muito importante... a querida donzela não tentava ajudar Tim a encontrá-la, mas estava fugindo dele, e o tal raptor não era o cavaleiro (que realmente queria salvá-la), mas você. Era muito desgostoso descobrir que você era o antagonista.

A Provação do Lagarto - Heavy Rain

Desenvolvedora: Quantic Dream | Publicadora: Sony | PlayStation 3 | 2010
Até onde iria um pai pela vida de seu filho? Até onde você iria? Uma das cenas mais perturbadoras dos jogos é a fase da "Provação do Lagarto" em Heavy Rain. Para descobrir onde encontrar seu filho, que está retido por um assassino em série, Ethan passava a receber cartas estranhas de seu captor. Uma delas levava a um galpão com uma mesa e uma câmera. Ethan deveria cortar um dedo fora, e o jogador teria que acompanhar esta trajetória, mas não somente pegar uma faca. Era necessário desinfetar o local, cauterizar a ferida e sair chorando. Sem contar que tudo era transmitido para o criminoso sádico. O pior: se o jogador escolhia a ferramenta errada, o dedinho ficava balançando na mão, e precisava ser cortado novamente. Dureza.

Aqueles que Deixamos Para Trás - Mass Effect 2

Desenvolvedora: BioWare | Publicadora: Electronic Arts | Playstation 3, Xbox 360 e PCs | 2010 Mass Effect 2
tratava de uma missão suicida. Desde o seu começo o roteiro deixava claro que tentar voar até a base dos Collectors e entender porque eles tinham passado a raptar humanos era um caminho sem volta. Depois de muitas horas de jogo, porém, era impossível não criar vínculos, mesmo com personagens que não deveriam ter emoções, como o GethLegion. Dessa maneira, quando a nave chegava ao planeta dos oponentes, cabia a Shepard fazer um discurso inspirador. Por outro lado, cabia ao jogador escolher os personagens certos para as pequenas missões, bem como tentar acabar a fase rapidamente. Muitos saves foram marcados com a morte de um os mais companheiro da Normandy. As escolhas, e suas consequências, nunca foram tão reais.

A Vingança de John Marston - Red Dead Redemption

Desenvolvedora: Rockstar San Diego | Publicadora: Rockstar Games | Playstation 3 e Xbox 360 | 2010
John Marston talvez tenha sido o melhor protagonista da Rockstar, e Red Dead Redemptionseu game mais atmosférico. Enquanto acompanhávamos a sua história de vingança cheia de silêncio, cenários de tirar o fôlego e tiros, mal podíamos esperar a justiça poética do final do conto. John sacrifica-se para que sua família possa viver desprovida de violência, ele acaba com uma gangue, e consigo mesmo – como esquecer a trilha sonora na hora de seu funeral? O problema é que, por conta disso, seu filho Jack ainda caçava o último responsável pela sua morte, e, depois de crescido, partia para o abate, e ainda ganhava toda a reputação de seu pai. Coragem, determinação, e um pouco de culpa pelo destino de Jack são algumas das sensações provocadas pelo título.

A Última Escolha - The Walking Dead: The Video Game

Desenvolvedora: Telltale Games | Publicadora: Telltale Games | Playstation 3, Xbox 360, PCs, iOS e OS X | 2012
O final de The Walking Dead: The Video Game podia fazer qualquer marmanjo se acabar de chorar. A relação entre Lee, o personagem principal, e Clementine, uma garotinha que precisa de ajuda, era imensamente bela. O jogador podia escolher o que ensinar à menina e como lidar com os seus questionamentos. A escolha final era a mais emotiva: Lee era mordido por um zumbi e devia morrer, seu último ensinamento à Clementine podia variar entre atirar no protagonista, ou apenas se afastar dele. A cena da morte era tristíssima e vale um posto de destaque nesta lista.

A Luz – Journey

Desenvolvedora: Thatgamecompany | Publicadora: Sony | Playstation Network | 2012
Journey começava com um personagem em meio a um deserto. O que este deveria fazer era simples: completar uma jornada. Sem rosto ou voz, o avatar podia encontrar outros amigos (também jogadores) para realizarem esta tarefa juntos - é sempre mais fácil viajar por um mundo desconhecido com um companheiro.
Por vezes, este segundo avatar se perdia no caminho, e o jogo oferecia um novo parceiro. Assim, a dupla passava por cenários fantasiosos, enquanto cantavam para sinalizar os caminhos. O final da marcha acontecia em meio a uma terrível nevasca, em que o jogador poderia se questionar se sobreviveria. A reposta seria: não. Porém, após a morte, o personagem é tomado por uma grande luz e pode voar em um infinito, até retornar mais uma vez para o começo da caminhada.