Folhapress | 13h31 | 29.09.2012
Hebe Camargo nasceu na cidade de Taubaté, no interior de São Paulo, no dia 8 de março de 1929. Cursou somente até o quarto ano primário e um de seus primeiros empregos foi de arrumadeira, na casa de um parente rico.
Hebe esteve na caravana de artistas que foi ao Porto de Santos recepcionar os primeiros equipamentos de televisão do Brasil, em 1948.
No início da televisão brasileira, em 1952, ela foi desconsiderada para aparecer no vídeo por ter sobrancelhas muito grossas e cabelos pretos. "Eu ficava um horror no vídeo", disse em entrevista à Folha de S.Paulo, em 1982.
Tornou-se loira em 1952, após voltar de viagem dos Estados Unidos. "Me apaixonei pela loirice", explicou Hebe na ocasião.
Durante o 3º Festival de Música Popular da TV Record, em 1967, Hebe entrou para interpretar a canção "Volta Amanhã", sob vaias crescentes. Hebe segurou as lágrimas, e mesmo sem poder ser ouvida pelo público, cantou a música até o final.
Em julho de 1985, Hebe jogou seu microfone no chão no meio da transmissão ao vivo de seu programa, na TV Bandeirantes, e queixou-se da emissora. Ela exigiu melhor tratamento por parte do canal e mais recursos, como novos cenários, mais pessoas na produção e músicos na orquestra. A Bandeirantes prometeu atendê-la.
Desde o início de seus programas na TV, ela foi acusada de cometer inúmeras gafes, fama que a acompanhou por toda sua carreira. Certa vez, Hebe perguntou quantos músicos tem um trio. Dizem também que teria perguntado ao primeiro homem a pisar na Lua, o astronauta Neil Armstrong, se na Lua havia luar.
Em 1975, juntou-se a uma série de artistas brasileiros para pedir ao então Ministro das Comunicações, Quandt de Oliveira, providências para a diminuição de programas estrangeiros, chamados de enlatados, e filmes de violência na grade de programação da TV. "Estão tirando empregos de artistas brasileiros", justificou.
Em 8 de setembro de 1981, o avião em que Hebe, o marido Lélio Ravagnani e mais quatro amigos viajavam sofreu uma pane no motor esquerdo e caiu. "Eu vi a morte de perto", afirmou a apresentadora após o acidente.
Dentre as maiores entrevistas que realizou, a apresentadora cita o astronauta norte-americano Neil Armstrong, um mês depois de ele ter pisado na Lua. "Nem acreditei que estava acontecendo comigo [a entrevista]". Ela também entrevistou o cirurgião sul-africano Christian Barnard, autor do primeiro transplante de coração da história.
Em 1985, ela foi convidada para posar nua na revista masculina "Playboy", mas recusou. "Se não fiz quando tinha 18 anos, não será agora que vou fazer".
Em março de 1994, o então presidente da Câmara de Deputados, Inocêncio Oliveira, e o presidente do Senado, Humberto Lucena, decidiram processar criminalmente Hebe, que sugeriu em seu programa o fechamento do Congresso. Hebe rebateu afirmando que tinha "pena" de Inocêncio, e disse que o processo não teria sucesso. "Se nem a CPI [Comissão Parlamentar de Inquérito] teve resultado, acho que esse negócio de me processar não vai dar em nada", afirmou na época. Poucos dias depois, Inocêncio retirou o processo.
Seu amigo, o político Paulo Maluf, sugeriu o nome de Hebe para ser candidata a prefeitura de São Paulo após a gestão de Celso Pitta, em 1999. Hebe achou a proposta "uma gracinha", mas desautorizou a candidatura.
Ela estreou no cinema em "Quase no Céu", de Oduvaldo Vianna, lançado em maio de 1949, mas só voltou às telonas em 2009, para fazer uma ponta em "Xuxa e o Mistério de Feiurinha".
Durante o 3º Festival de Música Popular da TV Record, em 1967, Hebe entrou para interpretar a canção "Volta Amanhã", sob vaias crescentes. Hebe segurou as lágrimas, e mesmo sem poder ser ouvida pelo público, cantou a música até o final.
Em julho de 1985, Hebe jogou seu microfone no chão no meio da transmissão ao vivo de seu programa, na TV Bandeirantes, e queixou-se da emissora. Ela exigiu melhor tratamento por parte do canal e mais recursos, como novos cenários, mais pessoas na produção e músicos na orquestra. A Bandeirantes prometeu atendê-la.
Desde o início de seus programas na TV, ela foi acusada de cometer inúmeras gafes, fama que a acompanhou por toda sua carreira. Certa vez, Hebe perguntou quantos músicos tem um trio. Dizem também que teria perguntado ao primeiro homem a pisar na Lua, o astronauta Neil Armstrong, se na Lua havia luar.
Em 1975, juntou-se a uma série de artistas brasileiros para pedir ao então Ministro das Comunicações, Quandt de Oliveira, providências para a diminuição de programas estrangeiros, chamados de enlatados, e filmes de violência na grade de programação da TV. "Estão tirando empregos de artistas brasileiros", justificou.
Em 8 de setembro de 1981, o avião em que Hebe, o marido Lélio Ravagnani e mais quatro amigos viajavam sofreu uma pane no motor esquerdo e caiu. "Eu vi a morte de perto", afirmou a apresentadora após o acidente.
Dentre as maiores entrevistas que realizou, a apresentadora cita o astronauta norte-americano Neil Armstrong, um mês depois de ele ter pisado na Lua. "Nem acreditei que estava acontecendo comigo [a entrevista]". Ela também entrevistou o cirurgião sul-africano Christian Barnard, autor do primeiro transplante de coração da história.
Em 1985, ela foi convidada para posar nua na revista masculina "Playboy", mas recusou. "Se não fiz quando tinha 18 anos, não será agora que vou fazer".
Em março de 1994, o então presidente da Câmara de Deputados, Inocêncio Oliveira, e o presidente do Senado, Humberto Lucena, decidiram processar criminalmente Hebe, que sugeriu em seu programa o fechamento do Congresso. Hebe rebateu afirmando que tinha "pena" de Inocêncio, e disse que o processo não teria sucesso. "Se nem a CPI [Comissão Parlamentar de Inquérito] teve resultado, acho que esse negócio de me processar não vai dar em nada", afirmou na época. Poucos dias depois, Inocêncio retirou o processo.
Seu amigo, o político Paulo Maluf, sugeriu o nome de Hebe para ser candidata a prefeitura de São Paulo após a gestão de Celso Pitta, em 1999. Hebe achou a proposta "uma gracinha", mas desautorizou a candidatura.
Ela estreou no cinema em "Quase no Céu", de Oduvaldo Vianna, lançado em maio de 1949, mas só voltou às telonas em 2009, para fazer uma ponta em "Xuxa e o Mistério de Feiurinha".
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