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EM MEMES E VIRAIS 07 JUN 2016 — 16H17
Em novembro de 1984, uma aluna da Universidade de São Francisco, nos EUA, teve um bebê indesejado. Por motivos ainda desconhecidos, essa universitária deixou a recém-nascida em uma caixa na lavanderia da própria instituição. À época, quem encontrou a criança foi o estudante Patrick Coughlan, que gritou por ajuda e foi auxiliado pela universitária Esther Raiger, que prestou os primeiros socorros ao bebê.
Felizmente, Esther era estudante de enfermagem e soube checar os sinais vitais da criança e deixá-la aquecida adequadamente até que a equipe de paramédicos chegasse ao local – Esther sabia que o bebê estava sujeito a infecções, já que seu cordão umbilical estava inflamado. Enquanto massageava o bebê, ela percebeu também que a pele da criança ainda estava úmida devido ao parto – ou seja: fazia pouco tempo que a garotinha tinha nascido.
Algum tempo depois, a criança encontrada na lavanderia foi adotada por Sam e Helene Sobol, que a deram o nome de Jillian Sobol e garantiram que ela crescesse em um ambiente amoroso e saudável. O casal já tinha adotado um menino, e a garota ficou sabendo a história de sua origem quando chegou à adolescência – assim que soube de tudo, fez questão de procurar Esther e Patrick, mas ele tinha morrido há alguns anos.
“Eu escrevi uma carta a ela [Esther], apenas dizendo, ‘eu sei que nós nunca nos conhecemos, mas você foi uma grande parte da minha vida e eu espero encontrá-la um dia’”, contou a jovem. Felizmente, a carta foi respondida e algum tempo depois a família reencontrou a mulher que, em 1984, salvou a vida de Jillian.
Conquistas e reencontros
Esther e Jillian.
Hoje essa mesma Jillian já é adulta, tem total conhecimento sobre sua história e acabou de se formar em Hotelaria e Turismo pela própria Universidade de São Francisco, onde foi encontrada por Esther um dia. Um de seus objetivos agora é conhecer sua mãe biológica – ela já conhece o pai biológico, que esteve em sua formatura, inclusive. “Há muito otimismo com relação ao futuro, mas agora o que importa é a formatura”, comentou.
No dia de sua formatura, Jillian contou com a presença ilustre de Esther e de seus pais, logicamente – os adotivos e o pai biológico. “E cada vez que eu os via, eu apenas tentava não chorar porque eles representam o mundo para mim”, disse a formanda, em declaração publicada no The Washington Post.
A própria instituição não tinha conhecimento da história de Jillian, que esperou até o começo do ano para contar ao diretor da universidade a respeito de sua relação com aquele lugar: “Isso me ajudou a fechar o ciclo e me ajudou emocionalmente a dizer as palavras para as pessoas que precisavam ouvi-las”, disse ela. “Eu não sinto nada além de amor e alegria”, comemorou.
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