domingo, 18 de setembro de 2016

7 erros cinematográficos de quem faltou a aulinhas básicas na escola

Fonte: http://www.megacurioso.com.br/
EM CINEMA 07 SET 2016 — 19H23

1. Coração Valente

Uma das maiores marcas de William Wallace, além de sua cara azul, é o kilt que ele usa, inclusive nas batalhas. Entretanto, o saiote escocês só foi inventado no século 16, bem depois dos anos 1300, o período em que a história se passa.

2. Django Livre

O filme se passa pouco antes da Guerra Civil dos EUA, que se iniciou em 1861, porém, mesmo assim, o personagem de Jamie Foxx usa óculos de sol que foram inventados apenas em 1929. Além disso, quando foram criados, pouquíssima gente usava, exceto para fins medicinais.
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3. Titanic

No começo do filme, Jack conta para Rose que seu pai costumava pescar no lago Wissota e que um dia ele caiu em suas águas geladas e não foi nada legal. Seria uma boa história, se o lago em questão não tivesse sido criado apenas 5 anos depois que o verdadeiro Titanic afundou.

4. Gladiador

Nenhum filme está livre de erros históricos dificílimos de serem notados. Durante boa parte do filme, o personagem de Russel Crowe é chamado de “The Spaniard”, ou “O Espanhol”. Entretanto, esse termo surgiu só no século 14, muitíssimo tempo depois do ano 180 – período em que se passa o filme.

5. Independence Day

Quando os alienígenas explodem o Empire State, um fluxo se espalha pelas ruas que conduzem até o prédio – um belíssimo erro geográfico, já que o edifício-símbolo de Nova York fica em uma esquina.

6. Piratas do Caribe – No Fim do Mundo

A certa altura do filme, o capitão Sparrow aponta seu barco para Cingapura. Isso não seria um problema, a não ser pelo fato de que o país foi fundado apenas 100 anos depois de quando a história se passa.

7. O Quarto do Pânico

Em uma cena, Jodie Foster tenta criar um incêndio usando gás propano. No filme, isso até funciona e o fogo consome o andar superior da casa. Porém, esse gás é mais pesado do que o ar: se a personagem soltasse dentro do quartinho onde ela estava, o recinto explodiria com ela dentro.
LEITOR COLABORADOR KEVIN KIRSTEN LUCAS, PÁBULO FELIPE CIARNOSCKI

A bizarra história por trás das famosas Bruxas de Salem

Fonte: http://www.megacurioso.com.br/
EM HISTÓRIA E GEOGRAFIA 13 SET 2016 — 10H57

Que atire o primeiro professor de história quem nunca ouviu falar sobre a caça às bruxas há alguns séculos. Não que essas mulheres mortas fossem bruxas de fato – imagina! Ali, de meados do século 14 até o 18, qualquer mulher que não se considerasse católica ou que tivesse comportamentos fora dos tradicionais poderia ser acusada de bruxaria e levada à fogueira por isso. Pois é.
Outro período significativo quando o assunto envolve julgamento de bruxas é o ano entre 1692 e 1693, em Salem, Massachusetts, nos EUA. A coisa ficou tão famosa que dificilmente encontramos alguém que nunca tenha ouvido nada a respeito das Bruxas de Salem. Agora nos conte: você sabe qual foi a história dessas mulheres?

Para começar: guerra, pacto com o tinhoso e refugiados

Vamos lá: nesse período, mais de 200 mulheres foram acusadas de praticar bruxarias e de fazer pacto com o tinhoso. Dessas, 20 foram mortas. Depois de algum tempo, o governo admitiu que matar essas mulheres foi um engano e até buscou maneiras de recompensar as famílias das vítimas, mas essas execuções continuam a repercutir até hoje.
Assim como no início do Período Moderno, em 1692 uma onda cristã espalhou a ideia de que o demônio estava solto em Salem, fazendo acordo com bruxas em troca da lealdade dessas mulheres. Um pouco antes, em 1689, ingleses e franceses disputavam território em colônias norte-americanas na chamada Guerra dos Nove Anos ou, ainda, Guerra do Rei William.
O conflito deixou grandes estragos no norte do estado de Nova York, nos EUA, e em Nova Escócia e Quebec, no Canadá. Como é de se esperar em casos de guerra, muitos refugiados procuraram abrigo em outras cidades, sendo que várias pessoas foram para a então Salem Village, hoje Salem.

A culpa é do oculto

A chegada dos refugiados abalou a economia local, aumentando ainda mais a rivalidade entre as famílias ricas da cidade e as que dependiam da agricultura. Na época, o primeiro ministro de Salem Village era Samuel Parris, conhecido por ser rígido e ganancioso.
Pulando para janeiro de 1962, chegamos ao momento em que tanto a filha de Parris, Elizabeth, com nove anos, quanto a sobrinha dele, Abigail Williams, de 11 anos, começaram a apresentar comportamentos estranhos. As meninas se contorciam, gritavam, arremessavam objetos, faziam sons bizarros e, por causa disso, foram examinadas por um médico.
O veredito do especialista? Eventos sobrenaturais, é claro. Na mesma época, outra criança, Ann Putnam, de 11 anos de idade, teve os mesmos sintomas que as garotas avaliadas pelo médico. Pressionadas por Jonathan Corwin e John Hathorne, magistrados, as garotas acabaram acusando três mulheres de bruxaria: Tituba, que era escrava de Parris; Sarah Good, uma moradora de rua; e Sarah Osborne, uma idosa pobre.

Enforquem as bruxas!

A partir da acusação, as três foram interrogadas por vários dias – Tituba foi a única a dizer que tinha feito um pacto com o demônio, afirmando ter assinado um livro e garantindo que mais bruxas estavam espalhadas por Salem, com o objetivo de acabar com os puritanos. As três acusadas acabaram presas.
As declarações de Tituba causaram furor em toda a cidade. Ao mesmo tempo, outra acusada de bruxaria, Martha Corey, causou ainda mais pânico. O motivo? Ela era cristã e participava ativamente da igreja local, ou seja: se até ela era uma bruxa, qualquer uma poderia ser. Em abril do mesmo ano, os tribunais de Salem julgavam dezenas de acusadas de bruxaria – nessa época até mesmo a filha de Sarah Good, uma garotinha de apenas quatro anos de idade, serviu como testemunha.
O número de acusadas não parava de crescer e, no dia 27 de maio de 1692, o governador William Phipps criou um tribunal especialmente para os casos de bruxaria. O primeiro julgamento foi o de Bridget Bishop, acusada de bruxaria por ser fofoqueira e promíscua. Ainda que tenha dito que não tinha qualquer envolvimento com bruxaria, ela acabou sendo considerada culpada e se tornou, no dia 10 de junho, a primeira pessoa enforcada sob a acusação de bruxaria.

E só piora

No mês seguinte, mais cinco mulheres foram condenadas ao enforcamento; em agosto, foram mais cinco e, em setembro, oito. À época, tanto o ministro Cotton Mather quanto seu filho, Increase Mather, então presidente de Harvard, pediam ao Governo para que não considerasse sonhos e visões como evidências em testemunhos.
Os pedidos foram considerados pelo governador Phipps, que estava em um dilema depois de sua própria esposa ser acusada de bruxaria – aí a coisa muda, né? Com o passar do tempo, as condenações diminuíram, e, em outubro, de 56 acusadas, três foram condenadas, e as mulheres que estavam presas acabaram sendo liberadas em maio de 1693.
Ainda assim, o estrago já tinha sido feito. Ao todo, 19 mulheres foram enforcadas, diversas morreram na prisão, um homem de 71 anos foi morto a pedradas e cerca de 200 pessoas foram acusadas de praticar bruxaria e realizar pactos com o demônio.
Com o fim das acusações, dos julgamentos, das prisões e das sentenças, começou a série de mea culpacom declarações de pessoas como o juiz Samuel Sewall, que pediu perdão publicamente por ter errado em seus julgamentos. No dia 14 de janeiro de 1697, o Tribunal Geral de Salem promoveu um dia de jejum em respeito às almas das mulheres condenadas.

Retratações e repercussões

Em 1711, as famílias das vítimas receberam 600 libras como forma de indenização, mas o estado de Massachusetts só se desculpou formalmente pela atrocidade em 1957, 250 anos após os enforcamentos.
A história triste de Salem acabou servindo de inspiração para artistas e pesquisadores – um artigo publicado em 1976 pela psicóloga Linnda Caporael afirmava que o comportamento estranho das crianças, avaliado como uma atividade paranormal pelo médico que as examinou, era, na verdade, resultado de uma contaminação por um tipo de fungo encontrado em centeio, trigos e outros cereais, já que o contágio por esse tipo de fungo pode causar vômito, contrações musculares e alucinações.
Atualmente, a atração mais visitada da cidade é justamente o Museu das Bruxas de Salem, que exibe documentos da época em cenários idênticos aos tribunais que julgavam as mulheres de então. O lugar é conhecido também por explorar o universo das bruxas ao longo da História.
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Os cães podem sentir o cheiro do medo?

Fonte: http://www.megacurioso.com.br/
EM MITO OU VERDADE 15 SET 2016 — 13H45

Você sente medo de cães? Ou já conheceu alguém que tinha um certo temor ao chegar perto deles? Então é possível que você já tenha escutado – ou dito – a seguinte frase: “Eles sentem o cheiro do seu medo”.
Mas, afinal, isso é realmente possível?
Apesar de você perceber nitidamente que o cão dá aquela farejada em você, é exagero dizer que ele está “cheirando” o seu medo.
A verdade é que você demonstra o seu temor de muitas outras maneiras: através da sua postura, tensão muscular e expressão facial, por exemplo.
Jim Johnston conduziu pesquisas de laboratório sobre o tema e disse que, apesar de o nosso corpo ter uma reação química quando estamos com medo, a ciência não conseguiu isolar os tais “componentes do pânico”.
“O mais provável é que os cães respondam às reações de medo humano com base em pistas visuais do comportamento. Por exemplo, nossos músculos ficam tensos, mudamos nossa respiração e os nossos movimentos tendem a ser mais rápidos”, diz o pesquisador.
Ele ainda completa, explicando que os cães são muito sensíveis aos aspectos sutis do comportamento humano e são suscetíveis a responder a tais mudanças.
Assim, apesar de suarmos mais quando estamos nervosos, dizer que um cão “sente o cheiro” do medo não é realmente verdade. 
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Transtorno de personalidade borderline: você sabe o que é isso?

Fonte: http://www.megacurioso.com.br/
EM MEDICINA E PSICOLOGIA 16 SET 2016 — 15H56

A cada grupo de 100 pessoas, de uma a seis tem esse tipo de transtorno de personalidade, o que é uma proporção bastante expressiva. Pouco conhecida e raramente mencionada, a personalidade borderline não é facilmente diagnosticada, afinal é preciso fazer uma avaliação profunda antes do veredito.
O principal sinal, no entanto, é de origem comportamental, já que a pessoa borderline tem uma vida marcada por instabilidade em termos de relacionamentos, sejam eles amorosos, familiares, de trabalho ou de amizade.
A instabilidade tem a ver com o fato de que o transtorno faz com que o indivíduo tenha comportamento impulsivo e seja emocionalmente instável, fazendo com que os relacionamentos interpessoais sejam marcados por excesso ou falta de intensidade. Mais comum em mulheres do que em homens, o transtorno pode ser caracterizado por mais alguns sinais.
  • Medo intenso de abandono e de solidão;
  • Tendência a tomar decisões e a assumir riscos sem pensar em consequências;
  • Pensamento suicida e tentativa de automutilação;
  • Sensação de instabilidade e de vazio;
  • Pensamentos paranoicos e a crença de que as coisas à sua volta não são verdadeiras;
  • Raiva intensa por motivos banais;
  • Sensação de montanha-russa emocional, alternando entre ansiedade, depressão e euforia em pouco tempo.

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Esses sintomas, obviamente, nem sempre caracterizam o transtorno, que pode apenas ser diagnosticado por um profissional de saúde mental. O tratamento inclui acompanhamento psicológico e medicamentoso, geralmente por meio de psicoterapia e do uso de antidepressivos.
A causa desse transtorno ainda é desconhecida, mas acredita-se que o desenvolvimento do borderline tenha a ver com questões hereditárias e/ou com outros problemas que afetam a mente, como o estresse pós-traumático. Se você acha que os sintomas acima descrevem a sua vida, não deixe de procurar ajuda médica. 
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